Estudo mostra impacto das monoculturas de eucalipto sobre as mulheres
Trata-se de um subsídio ao encontro organizado pelo Movimento Nacional em Direitos Humanos, "Relatório da violação dos direitos humanos pela atividade da silvicultura no Estado do Rio Grande do Sul 2005-2008". A autora é a bióloga e mestre em Educação Ambiental Cíntia Pereira Barenho.
"É uma importante ferramenta não só para a luta contra a expansão dos megaprojetos de celulose e papel dos movimentos sociais e ambientalistas, mas também para todos os setores da sociedade porque mostra a realidade de mulheres que pouco ou quase nada têm sido divulgado pela mídia," diz. Conforme a bióloga, a situação destas mulheres ainda é de invisibilidade social, apesar de elas já estarem à frente de lutas de resistência.
Contaminação do ambiente
O estudo de caso contou com a participação de vinte mulheres de movimentos sociais do campo e da cidade que relataram diferentes impactos da silvicultura em suas vidas. As participantes moram em Rio Grande, Hulha Negra, Piratini, Encruzilhada do Sul, Barra do Ribeiro, São José do Norte, Santana do Livramento, Herval e Porto Alegre.
Dentre os problemas decorrentes dos monocultivos relatados pelas mulheres, constatou-se dificuldades acerca das condições sociais e de sobrevivência diária, como a contaminação do ambiente e de animais devido a utilização de grande quantidade de agroquímicos nas lavouras de eucalipto e também a precária situação das estradas rurais devido ao tráfego de veículos pesados.
Além disso, elas relatara, situações de violência e assédio sexual com o início das plantações de eucalipto; escassez de água; degradação da terra e precárias condições de trabalho nos plantios. A reforma agrária foi paralisada e o abandono do campo tem se intensificado.
Clique para ler o estudo: http://www.natbrasil.org.br/Docs/monoculturas/estudo%20de%20caso.pdf
Fonte: NAT Brasil (Envolverde/Ecoagência)
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Partindo do pensamento de Boaventura de Sousa Santos (e outros autores), procuramos propor uma reflexão crítica sobre a sociedade de consumo e seus desdobramentos na vida cotidiana, debatendo o efeito que a mesma produz na construção das identidades contemporâneas. Também é objetivo nosso discutir as possibilidades concretas do consumo como ato político e dos limites do chamado “consumo consciente”. Por fim, buscamos construir as bases teóricas para uma prática de consumo solidário/emancipatório a partir dos conceitos de “sociologia das emergências” e “economia solidária”
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