Na pauta estão definição coletiva dos critérios gerais para realização das indenizações; reassentamentos para todos os ocupantes, meeiros, arrendatários e participação direta dos atingidos organizados nas negociações.
Cerca de 200 atingidos pela barragem de Estreito, organizados no MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), estão acampados em frente ao canteiro de obras da usina, que fica na BR 010, entre os estados de Tocantins e Maranhão. Os manifestantes pretendem ficar lá até que suas reivindicações sejam atendidas.
Em janeiro, os atingidos realizaram uma grande assembléia para tratar dos problemas causados pela construção da hidrelétrica e construír uma pauta de reivindicações. Alguns itens da pauta são: definição coletiva dos critérios gerais para realização das indenizações; reassentamentos para todos os ocupantes, meeiros, arrendatários; participação direta dos atingidos organizados nas negociações, etc.
Segundo levantamento do MAB, a usina vai atingir cerca de 5 mil famílias, em 12 municípios. No entanto, para o consórcio Ceste são apenas 2 mil pessoas atingidas, já que o consórcio pretende indenizar apenas aqueles que são proprietários de terras, não reconhecendo os que têm profissões ligadas ao rio como, os pescadores, barraqueiros e quebradeiras de côco. Além disso, segundo o MAB, as indenizações propostas pelo Ceste são inferiores às da barragem de Peixe Angelical e São Salvador, também construídas no rio Tocantins.
O consórcio Ceste - formado pelas empresas Suez Energy International, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa Energia - já foi alvo de seis ações judiciais, uma delas movida pelo MAB em parceria com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
sou de porto franco tenho medo da forma que vai ser tratada a questâo dos cuidados durante e depois da construçâo da barragem,trata de questâo muito seria, pois vai impaquitar por resto da vida. temos que cobrar dos orgâos competente soluçôes/munitoramento das vidas deste rio e das pessoas que depende dele para viver.....................
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