Encontro propõe ampliação de projeto de monitoramento comunitário da água no Ceará
Teresa Ferreira Barroso, da Embrapa
28/07/2009
Apresentar o modelo de ampliação do projeto de monitoramento participativo de qualidade da água para o estado do Ceará. Esse é o objetivo do Encontro Vigilantes da Água, que acontece nesta quarta-feira (29), das 8h30 às 11h30, na sede da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza/CE), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O Programa Vigilantes da Água Global (GWW - Global Water Watch, em inglês) surgiu no Alabama/EUA, na Universidade de Auburn, e espalhou-se por diversos países como Filipinas, Equador e Indonésia. No Brasil, o Programa teve sua experiência pioneira no Vale do Jequitinhonha, região semi-árida de Minas Gerais, coordenado pelo Fundo Cristão para Crianças.
Em 2005, a Embrapa Agroindústria Tropical iniciou um projeto de gestão de fontes hídricas em microbacias hidrográficas, voltado para a melhoria da qualidade de vida de comunidades rurais no Estado do Ceará. A
tualmente, o trabalho está sendo desenvolvido no Assentamento Santa Bárbara (Jaguaretama), na Comunidade de Neblina (Morada Nova) e nas Comunidades de Muquém e Jardim (Ibicuitinga). Uma parceria com o Projeto Mata Branca vai permitir a ampliação para outros municípios. “ A ideia é ter pelo menos um projeto piloto em cada uma das 11 bacias hidrográficas do Ceará”, adianta o analista da Embrapa Agroindústria Tropical, Ênio Girão.
A base do trabalho é a formação e a capacitação de grupos comunitários de voluntários para o monitoramento participativo da qualidade da água. São empregados princípios elementares de educação ambiental, como também técnicas simples e didáticas de análise da qualidade da água, que permitem a obtenção de informações sobre possíveis problemas de poluição e degradação das fontes de água que abastecem as comunidades.
“Os voluntários recebem kits de monitoramento certificados pelo GWW, que avaliam a presença de coliformes totais e fecais na água. São eles os responsáveis por fazer a coleta de amostras de água em açudes e cisternas e medir o nível de contaminação. Além disso, a comunidade se mobiliza para achar as soluções para minimizar os impactos”, explica.
Na comunidade cearense de Muquém, por exemplo, os voluntários estão fazendo um trabalho de conscientização, retirando o lixo do entorno do açude e não permitindo que animais frequentem o local. Além disso, são feitas campanhas periódicas, alertando para as consequências danosas à saúde e ao meio ambiente. “Com o monitoramento participativo do nosso reservatório, está sendo possível preservar o espaço como fator de melhoria da condição de vida na nossa região”, avalia o morador de Muquém e voluntário do projeto Vigilantes da Água, Moésio Lopes. (Envolverde/Embrapa)
O Programa Vigilantes da Água Global (GWW - Global Water Watch, em inglês) surgiu no Alabama/EUA, na Universidade de Auburn, e espalhou-se por diversos países como Filipinas, Equador e Indonésia. No Brasil, o Programa teve sua experiência pioneira no Vale do Jequitinhonha, região semi-árida de Minas Gerais, coordenado pelo Fundo Cristão para Crianças.
Em 2005, a Embrapa Agroindústria Tropical iniciou um projeto de gestão de fontes hídricas em microbacias hidrográficas, voltado para a melhoria da qualidade de vida de comunidades rurais no Estado do Ceará. A
tualmente, o trabalho está sendo desenvolvido no Assentamento Santa Bárbara (Jaguaretama), na Comunidade de Neblina (Morada Nova) e nas Comunidades de Muquém e Jardim (Ibicuitinga). Uma parceria com o Projeto Mata Branca vai permitir a ampliação para outros municípios. “ A ideia é ter pelo menos um projeto piloto em cada uma das 11 bacias hidrográficas do Ceará”, adianta o analista da Embrapa Agroindústria Tropical, Ênio Girão.
A base do trabalho é a formação e a capacitação de grupos comunitários de voluntários para o monitoramento participativo da qualidade da água. São empregados princípios elementares de educação ambiental, como também técnicas simples e didáticas de análise da qualidade da água, que permitem a obtenção de informações sobre possíveis problemas de poluição e degradação das fontes de água que abastecem as comunidades.
“Os voluntários recebem kits de monitoramento certificados pelo GWW, que avaliam a presença de coliformes totais e fecais na água. São eles os responsáveis por fazer a coleta de amostras de água em açudes e cisternas e medir o nível de contaminação. Além disso, a comunidade se mobiliza para achar as soluções para minimizar os impactos”, explica.
Na comunidade cearense de Muquém, por exemplo, os voluntários estão fazendo um trabalho de conscientização, retirando o lixo do entorno do açude e não permitindo que animais frequentem o local. Além disso, são feitas campanhas periódicas, alertando para as consequências danosas à saúde e ao meio ambiente. “Com o monitoramento participativo do nosso reservatório, está sendo possível preservar o espaço como fator de melhoria da condição de vida na nossa região”, avalia o morador de Muquém e voluntário do projeto Vigilantes da Água, Moésio Lopes. (Envolverde/Embrapa)
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