Leonardo Goy
Jornal Estadão 21/07/2009
Isso significa, segundo Tolmasquim, que mesmo num dos piores cenários de falta de chuvas, haverá a sobra, que equivale à geração das duas usinas hidrelétricas em construção no Rio Madeira: Santo Antônio e Jirau.
Essa sobra, explicou Tolmasquim, decorre da conjunção de vários fatores: da queda do consumo gerada pela crise econômica; do fato de os projetos de energia nova estarem começando a ser entregues; e "da excelente" situação das chuvas neste ano. "Isso não significa que podemos esmorecer no licenciamento e na construção de novas hidrelétricas. Essa sobra nos dá margem de manobra", disse.
ITAIPU
Tolmasquim afirmou também que o Brasil não aceita a hipótese de o Paraguai vender para outro país sua cota excedente da energia da usina hidrelétrica de Itaipu. Ele comentou, porém, que o Brasil ainda não fechou a proposta que será apresentada no próximo fim de semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao colega Fernando Lugo.
Questionado sobre o pleito do Paraguai de vender no mercado livre brasileiro a energia e não para a Eletrobrás, como acontece hoje, Tolmasquim ponderou que nessa hipótese a energia permanece no Brasil. "O que não se aceita é vender a terceiros", explicou. Economia e Negócio do Estadão 21/07/2009
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quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
se há sobra de energia, por que o preço (do mercado livre) da energia não cai?
ResponderExcluirsimples, por que o governo (e suas vozes aneel, ons, ccee) permite que se trate a energia como café. põe fogo mas não vende mais barato. por isso a especulação e a exploração do custo de (falta de) oportunidade.