Palafitas ribeirinhas de Altamira (PA) que segundo promessa serão relocadas e substituídas por casas de alvenaria, com água, esgoto e asfalto
Maioria da população local é a favor de Belo Monte, garante Tolmasquim
Entre as condicionantes para as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, estão os investimentos em infraestrutura para as populações que serão realocadas. Estão previstos R$ 3,3 bilhões para tratamento de água e esgotos, estradas e habitação. A informação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Segundo ele, a população local é a favor da obra.
“A maioria absoluta da população local é a favor da usina porque ela trará benefícios à região”, disse Tolmasquim em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “Os empreendedores terão de investir R$ 3,3 bilhões nas cidades como Altamira, próximas à usina. Isso equivale a 19 vezes o orçamento de todo o Pará, sendo investido em uma pequena região do estado”, acrescenta.
Segundo ele, cerca de 4,3 mil famílias que vivem em palafitas serão relocadas para casas de alvenaria com toda a infraestrutura. Atualmente, essas pessoas enfrentam condições difíceis de sobrevivência, com enchentes todos os anos, tendo de ser retiradas de casa nesses períodos, só retornando no período mais seco.
“Vai ser a redenção daquela região. Os empreendedores terão a obrigação de dar esgoto, água tratada para toda a cidade e de asfaltar as estradas. Além disso darão treinamento às pessoas para trabalharem na obra, o que significa a possibilidade de um nova profissão para muitos deles”.
Tolmasquim criticou alguns “movimentos” que “fazem uma ação quase de terrorismo” com as comunidades indígenas.
“Os índios não têm muita informação e acabam atemorizados, quando na realidade todas as exigências feitas pela Agência Nacional de Águas e pelo Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente] são no sentido de manter, na região da Volta Grande do Xingu, as condições de nível, fluxo e vazão de água que sejam condizentes com a navegabilidade do rio, com a pesca e com as condições de vida que as populações ribeirinhas têm”, argumentou.
As fontes alternativas de energia foram elogiadas por ele durante o programa. Ele considerou “de grande vantagem” o uso de energia eólica no Nordeste brasileiro. “O período que mais venta no Nordeste é justamente o de seca [quando as hidrelétricas têm seu potencial energético reduzido]”, disse. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)/AMBIENTE BRASIL
“A maioria absoluta da população local é a favor da usina porque ela trará benefícios à região”, disse Tolmasquim em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “Os empreendedores terão de investir R$ 3,3 bilhões nas cidades como Altamira, próximas à usina. Isso equivale a 19 vezes o orçamento de todo o Pará, sendo investido em uma pequena região do estado”, acrescenta.
Segundo ele, cerca de 4,3 mil famílias que vivem em palafitas serão relocadas para casas de alvenaria com toda a infraestrutura. Atualmente, essas pessoas enfrentam condições difíceis de sobrevivência, com enchentes todos os anos, tendo de ser retiradas de casa nesses períodos, só retornando no período mais seco.
“Vai ser a redenção daquela região. Os empreendedores terão a obrigação de dar esgoto, água tratada para toda a cidade e de asfaltar as estradas. Além disso darão treinamento às pessoas para trabalharem na obra, o que significa a possibilidade de um nova profissão para muitos deles”.
Tolmasquim criticou alguns “movimentos” que “fazem uma ação quase de terrorismo” com as comunidades indígenas.
“Os índios não têm muita informação e acabam atemorizados, quando na realidade todas as exigências feitas pela Agência Nacional de Águas e pelo Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente] são no sentido de manter, na região da Volta Grande do Xingu, as condições de nível, fluxo e vazão de água que sejam condizentes com a navegabilidade do rio, com a pesca e com as condições de vida que as populações ribeirinhas têm”, argumentou.
As fontes alternativas de energia foram elogiadas por ele durante o programa. Ele considerou “de grande vantagem” o uso de energia eólica no Nordeste brasileiro. “O período que mais venta no Nordeste é justamente o de seca [quando as hidrelétricas têm seu potencial energético reduzido]”, disse. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)/AMBIENTE BRASIL
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