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1 de junho de 2011

A FOLHA DE SÃO PAULO DEFENDENDO OS RURALISTAS E A DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS?



  • Que feio FOLHA DE SÃO PAULO: 5 artigos da Katia Abreu em 2 meses!

“Outro pecado da Folha nessa cobertura foi a falta de variedade de fontes. A senadora Kátia Abreu (ex-DEM), que assumiu a liderança da campanha pró-mudança do Código, escreveu, em dois meses, cinco artigos, dois com chamada de capa -além de ter sido entrevistada no dia 26 de abril.”

domingo, 29 de maio de 2011
SUZANA SINGER - A importância das folhas

OMBUDSMAN

Basta ver as últimas notícias sobre a votação, na semana passada, na Câmara para perceber que tudo ali é política, não tem nada de Ciência

COM 84% DA POPULAÇÃO vivendo em cidades, fica difícil sensibilizar os leitores para a importância da votação do novo Código Florestal.

Por mais que a consciência ecológica tenha aumentado nos últimos anos, assuntos como esse tendem a provocar tédio na maioria.
É nessas horas que a imprensa pode -e deve- fazer a diferença. Com muito didatismo, contextualização e análise, dá para explicar APPs , reserva legal e outras esquisitices do direito ambiental.
A Folha não tem ido bem nesse sentido. Deu o devido destaque ao assunto na Primeira Página, mas exilou o material num distante final do caderno Cotidiano, na página de Ciência.

Enquanto em Brasília poderosos lobbies de ambientalistas e de ruralistas debatiam o futuro das reservas florestais e da produção agropecuária, o assunto da capa discutia se a estação do metrô no bairro paulistano de Higienópolis deveria ficar 300 metros para lá ou para cá.

Não foi uma decisão errada do editor do caderno, porque a rixa entre "elite" e "gente diferenciada" foi o "talk of the town". O correto seria migrar esse tema para Poder.

Em março, a Folha anunciou uma reformulação no seu primeiro caderno, que passou a abarcar notícias de macroeconomia, com o objetivo de integrar os dois assuntos.
A abertura do jornal ganhou importância, o que seria mais um motivo para incluir aí uma discussão essencial como a do Código Florestal.
Basta ver as últimas notícias sobre a votação, na semana passada, na Câmara dos Deputados para perceber que tudo ali é política, não tem nada de Ciência.

Além de dar uma impressão de desprestígio, confinar a cobertura de meio ambiente àquela seção distancia notícias correlatas, como a derrota do governo com a atual situação do ministro Palocci ou o assassinato de líderes ambientalistas no Pará, e a lei florestal.
Outro pecado da Folha nessa cobertura foi a falta de variedade de fontes. A senadora Kátia Abreu (ex-DEM), que assumiu a liderança da campanha pró-mudança do Código, escreveu, em dois meses, cinco artigos, dois com chamada de capa -além de ter sido entrevistada no dia 26 de abril.

Não se trata de diminuir o espaço dado aos ruralistas, inclusive porque pesa sobre eles um imenso preconceito, mas de diversificar, de trazer novas vozes para o jornal.

O esforço didático também deixou a desejar. O jornal repetiu o mesmo infográfico várias vezes, sem nenhuma criatividade. Não explicou, por exemplo, como a mudança na lei pode afetar as cidades.
Não existe, neste momento no Brasil, um debate mais importante do que o do Código Florestal: é central para a economia, uma vez que envolve o principal setor responsável pelo superavit na nossa balança comercial, tem grande consequência política, porque expõe a tensão na base aliada dilmista, e afeta a imagem internacional do país.

É um assunto enorme, para o qual o jornal dedicou seis editoriais neste ano, mas que precisa de maior esforço na reportagem. Ainda dá tempo, já que há a votação no Senado pela frente.


Suzana Singer é a ombudsman da Folha desde 24 de abril de 2010. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.

Artigo da senadora Kátia Abreu, publicado hoje Folha de São Paulo

Os ambientalistas não gostam de democracia
sábado, 28 de maio de 2011

ENVIADO PELO COLABORADOR GERMANO WOEHL - ONG RÃ BUGIO - SC
Pesquisador titular no Instituto de Estudos Avançados/CTA desde 1986, onde atua na área de sensores a lasers e fibras ópticas.
É Bacharel em Física pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em Física pela USP e Doutor em Física pela UNICAMP. É fundador e dirigente do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade. É líder AVINA desde 2002. Propôs e obteve aprovação de vários projetos de educação ambiental, da Fundação O Boticário, MEC/FNDE, PETROBRAS e de várias empresas privadas.


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