Nossa campanha "DIGA NÃO ÀS ENCHENTES" está tendo uma excelente repercussão. Temos recebido diversas adesões e informações de pessoas que estão "FAZENDO A SUA PARTE", enviando por e-mails o release da mesma, comunicadores ambientais que estão publicando em seus sites e blogs e temos promessas de entidades que enviarão para seus associados.
Com as fortes chuvas que estão ocorrendo no país, aumenta o risco da população exposta a enchentes contrair leptospirose.
A doença é infecciosa, grave e é causada por uma bactéria chamada leptospira presente na urina de ratos. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama, elevando o risco do contato humano com a bactéria.Para prevenir a leptospirose, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, recomenda à população:
- Evitar o contato com água ou lama de enchentes, bem como impedir que crianças nadem ou brinquem nas águas de enchentes ou córregos;
- Usar botas e luvas de borracha durante o trabalho de limpeza da lama, nas residências ou nas ruas - no caso dos trabalhadores da limpeza urbana -, bem como na remoção de detritos e desentupimentos de esgotos;
- Lavar chão, paredes, objetos caseiros e roupas atingidas com sabão e água sanitária, na proporção de um copo de água sanitária para vinte litros de água, caso tenha ocorrido inundação na residência;
- Jogar fora todo o alimento que teve contato com a água da enchente;
- Armazenar o lixo em recipientes bem fechados, pois é a principal fonte de alimento para os ratos. O ideal é colocar o lixo na rua para a coleta pública pouco antes do lixeiro passar e jamais jogá-lo em córrego, bueiros ou na rua.
Os principais sintomas da leptospirose são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na batata da perna) e calafrios, que aparecem de sete a quinze dias após a contaminação.
Ao sentir algum destes sintomas, procure, o mais rápido possível, uma unidade de saúde e informe ao médico se houve contato com água ou lama de enchente.Estas e outras orientações para evitar a ocorrência de doenças e agravos que surgem em situações de enchentes e inundações, como a leptospirose, podem ser obtidas no site www.saude.gov.br/svs. Consulte o site e reproduza as informações sobre a prevenção da doença.
Outras doenças
As enchentes exigem atenção redobrada das Secretarias Municipais de Saúde, principalmente por conta das doenças transmitidas pela água, por vetores, por alimentos e pelo risco de acidentes com animais peçonhentos. "Grande parte das doenças são transmitidas pela ingestão de água contaminada ou pelo contato com essa água ou lama da enchente, como acontece com a leptospirose", explica Eduardo Hage, Coordenador Geral de Doenças Transmissíveis da SVS.
"Leptospirose, doenças diarréicas e as hepatites virais A e E são as que mais preocupam", lista.As autoridades de saúde estimam que poderá haver aumento dos casos e surtos das doenças diarréicas agudas, pela contaminação de fontes de abastecimento de água. "Não detectamos um aumento de casos, mas existe a possibilidade, pela contaminação de águas e alimentos", prevê Eduardo.
É necessário que as Secretarias Municipais de Saúde fiquem atentas também à possibilidade de ocorrência de surtos de doenças respiratórias, como gripes e resfriados, bem como de diarréias em pessoas desabrigadas que estejam alojadas em condições inadequadas e recebendo água de consumo ou alimentos sem os necessários cuidados para evitar contaminação.As autoridades também devem ficar alerta para o crescimento de acidentes com animais peçonhentos, em função de deslocamentos dos habitats naturais provocados pelas inundações.
Fonte: Ministério da Saúde/SVS
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