Ocupação desordenada às margens da Cachoeira do Onça • Foto: Diego Lara Poluição que vem do Onça
Ribeirão do Onça no Ribeiro de Abreu, região nordeste de Belo Horizonte • Arquivo Manuelzão
Ref.: Ribeirão da Onça - conheça
RIBEIRÃO DA ONÇA: A BACIA EM 2009
São cerca de 19 Km de comprimento, que cortam a área mais urbanizada da bacia do Velhas. Nesse trajeto, há muita poluição. O Ribeirão da Onça é um dos cursos d´água que mais poluem o Rio das Velhas.
O Ribeirão da Onça é um dos maiores poluidores do Rio das Velhas. Não é para menos, ele passa por Belo Horizonte e Contagem, a região mais urbanizada da bacia do Velhas - mais de 3 milhões de pessoas de acordo com o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2007. Isso significa muito esgoto produzido e pouco espaço para o curso d´água em meio à grande urbanização. O Onça sofre com problemas como impermeabilização do solo, lançamento de esgoto in natura, e ocupação desordenada de encostas e áreas próximas aos córregos.
O ribeirão nasce em Contagem e deságua no Velhas em Santa Luzia. Ao todo a bacia abrange 212 km2. Nesse trajeto, existem canalizações em alguns trechos. Esse tipo de intervenção causa sérios danos ao ribeirão, pois compromete o equilíbrio ecológico e a diversidade da fauna e flora.
Para onde vai tanto esgoto?
São cerca de 19 Km de comprimento, que cortam a área mais urbanizada da bacia do Velhas. Nesse trajeto, há muita poluição. O Ribeirão da Onça é um dos cursos d´água que mais poluem o Rio das Velhas.
O Ribeirão da Onça é um dos maiores poluidores do Rio das Velhas. Não é para menos, ele passa por Belo Horizonte e Contagem, a região mais urbanizada da bacia do Velhas - mais de 3 milhões de pessoas de acordo com o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2007. Isso significa muito esgoto produzido e pouco espaço para o curso d´água em meio à grande urbanização. O Onça sofre com problemas como impermeabilização do solo, lançamento de esgoto in natura, e ocupação desordenada de encostas e áreas próximas aos córregos.
O ribeirão nasce em Contagem e deságua no Velhas em Santa Luzia. Ao todo a bacia abrange 212 km2. Nesse trajeto, existem canalizações em alguns trechos. Esse tipo de intervenção causa sérios danos ao ribeirão, pois compromete o equilíbrio ecológico e a diversidade da fauna e flora.
Para onde vai tanto esgoto?
Atualmente, cerca de 47% do esgoto coletado é tratado pela ETE Onça.
Em 2006, foi concluída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da bacia do Onça, no bairro Ribeiro de Abreu, Zona Norte de Belo Horizonte. Hoje, ela trata 800 litros de esgoto por segundo. Sua capacidade, entretanto, é de 1.800 litros. Para tratar os 1000 litros que ainda suporta, é preciso levar mais esgoto até a ETE através de interceptores – tubulações que captam os efluentes e impedem que eles deságüem no rio e os encaminham até a estação de tratamento.
A ETE Onça faz somente o tratamento primário, que consiste na redução de parte da matéria orgânica dos efluentes. As obras para o tratamento secundário, que elimina a matéria orgânica, começaram em março de 2008 e há previsão de serem concluídas em dezembro de 2009. A ETE hoje retira menos de 70% da poluição presente no esgoto. Com a implantação do tratamento secundário, essa porcentagem irá aumentar para 90%.
Existe ainda uma Estação de Tratamento de Afluentes (Etaf) na bacia. Ela não trata esgotos, mas sim as águas de um dos afluentes do Ribeirão da Onça, o córrego Ressaca e o Sarandi, logo antes que ele caia na Lagoa da Pampulha.
Em 2006, foi concluída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da bacia do Onça, no bairro Ribeiro de Abreu, Zona Norte de Belo Horizonte. Hoje, ela trata 800 litros de esgoto por segundo. Sua capacidade, entretanto, é de 1.800 litros. Para tratar os 1000 litros que ainda suporta, é preciso levar mais esgoto até a ETE através de interceptores – tubulações que captam os efluentes e impedem que eles deságüem no rio e os encaminham até a estação de tratamento.
A ETE Onça faz somente o tratamento primário, que consiste na redução de parte da matéria orgânica dos efluentes. As obras para o tratamento secundário, que elimina a matéria orgânica, começaram em março de 2008 e há previsão de serem concluídas em dezembro de 2009. A ETE hoje retira menos de 70% da poluição presente no esgoto. Com a implantação do tratamento secundário, essa porcentagem irá aumentar para 90%.
Existe ainda uma Estação de Tratamento de Afluentes (Etaf) na bacia. Ela não trata esgotos, mas sim as águas de um dos afluentes do Ribeirão da Onça, o córrego Ressaca e o Sarandi, logo antes que ele caia na Lagoa da Pampulha.
Prazo esgotado
Belo Horizonte, que tem cerca de 44% do seu território como parte da Bacia do Onça, precisa de um novo aterro. E não é de hoje. A polêmica agora é para onde o lixo da capital será levado.
O lixo de Belo Horizonte não pode ser levado para o aterro sanitário público que atendia à capital, localizado na BR 040, bairro Califórnia. A sua capacidade está esgotada desde 2007. Atualmente, as três mil e duzentas toneladas de rejeito que são recolhidas na capital diariamente vão para um aterro particular em Sabará. Essa, entretanto, é uma medida paliativa. Um aterro particular custa caro para o poder público. Em 2007, por exemplo, a prefeitura gastou aproximadamente 28 milhões de reais para utilizar a área.
Um projeto de lei que está tramitando na Câmara Municipal propõe uma possível solução para o problema do lixo. Ele autoriza a prefeitura de Belo Horizonte a assinar um convênio com a prefeitura de Esmeraldas, região metropolitana, para a construção de um aterro sanitário público. BH forneceria a Esmeraldas 20 milhões de reais para a implantação da obra e mais 100 mil reais mensalmente para compensar os danos ambientais causados à cidade.
O lixo de Belo Horizonte não pode ser levado para o aterro sanitário público que atendia à capital, localizado na BR 040, bairro Califórnia. A sua capacidade está esgotada desde 2007. Atualmente, as três mil e duzentas toneladas de rejeito que são recolhidas na capital diariamente vão para um aterro particular em Sabará. Essa, entretanto, é uma medida paliativa. Um aterro particular custa caro para o poder público. Em 2007, por exemplo, a prefeitura gastou aproximadamente 28 milhões de reais para utilizar a área.
Um projeto de lei que está tramitando na Câmara Municipal propõe uma possível solução para o problema do lixo. Ele autoriza a prefeitura de Belo Horizonte a assinar um convênio com a prefeitura de Esmeraldas, região metropolitana, para a construção de um aterro sanitário público. BH forneceria a Esmeraldas 20 milhões de reais para a implantação da obra e mais 100 mil reais mensalmente para compensar os danos ambientais causados à cidade.
Ribeirão do Onça no Ribeiro de Abreu, região nordeste de Belo Horizonte • Arquivo Manuelzão
CONHEÇA A HISTÓRIA DO RIBEIRÃO DA ONÇA (Bacia em 2003)
Boletim seminário Alto Isidoro.pdf — PDF document, 2569Kb
09/04/2009 20:25
09/04/2009 20:25
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