Secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon
Nas palavras de Ban Ki-Moon, as alterações climáticas contribuíram para essa situação, mas são "apenas um dos factores", sendo necessário, em particular, repensar "as práticas agrícolas e a forma como são geridos os recursos hídricos".
"A agricultura e a criação de gado representam 70 por cento do consumo de água doce e são responsáveis por cerca de 80 por cento da desflorestação. A procura crescente de produtos agrícolas utilizados para alimentar o gado e como biocombustíveis exercerá uma pressão acrescida sobre estes recursos escassos, se não forem geridos de uma maneira sustentável", advertiu.
Em sua opinião, o consumo mundial e os modos de produção actuais "não são sustentáveis" e isso terá como consequências, entre outras, "novas crises alimentares mundiais como a de 2008 e a continuação da desertificação, da degradação dos solos e dos períodos de seca".
"Como sempre, os pobres serão as primeiras vítimas e as últimas a recuperarem", acentuou.
Em Portugal, segundo o ambientalista e ex-presidente da Liga para a Protecção da Natureza Eugénio Sequeira, o risco de desertificação, que em 1994 afectava um terço do território, abrange hoje metade do país.
O engenheiro agronomo e professor universitário considera que não têm sido tomadas medidas concretas de combate à desertificação e explica que, apesar de Portugal ter "as melhores leis" nesta matéria, "na realidade não se está aplicar nada".
Pelo contrário, o presidente do Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), Lúcio do Rosário, minimiza o problema da desertificação em Portugal, considerando que se resume a situações pontuais.
"Não existem grandes chagas de degradação" em termos de desertificação, disse à Lusa, explicando que as situações mais preocupantes se registam no sul do país, nomeadamente Castro Marim/Alcoutim e Mértola.
O Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em 1994. Fonte: Agência Lusa, Publicado em 17 de Junho de 2009
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ONU assinala luta contra a seca em todo o mundo
Reuters / Denis Balibouse - 17/06/2009
A ONU assinala hoje o Dia Mundial de Luta contra a Seca, numa altura em que a desertificação e a degradação dos solos afectam um terço da superfície da Terra, ameaçando o bem-estar de mil milhões de pessoas.
A ONU assinala hoje o Dia Mundial de Luta contra a Seca, numa altura em que a desertificação e a degradação dos solos afectam um terço da superfície da Terra, ameaçando o bem-estar de mil milhões de pessoas.
Numa mensagem a propósito do Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, referiu que se estima que "24 milhões de pessoas tenham migrado devido a problemas ambientais" e que este número poderá "atingir 200 milhões até 2050".
Nas palavras de Ban Ki-Moon, as alterações climáticas contribuíram para essa situação, mas são "apenas um dos factores", sendo necessário, em particular, repensar "as práticas agrícolas e a forma como são geridos os recursos hídricos".
"A agricultura e a criação de gado representam 70 por cento do consumo de água doce e são responsáveis por cerca de 80 por cento da desflorestação. A procura crescente de produtos agrícolas utilizados para alimentar o gado e como biocombustíveis exercerá uma pressão acrescida sobre estes recursos escassos, se não forem geridos de uma maneira sustentável", advertiu.
Em sua opinião, o consumo mundial e os modos de produção actuais "não são sustentáveis" e isso terá como consequências, entre outras, "novas crises alimentares mundiais como a de 2008 e a continuação da desertificação, da degradação dos solos e dos períodos de seca".
"Como sempre, os pobres serão as primeiras vítimas e as últimas a recuperarem", acentuou.
Em Portugal, segundo o ambientalista e ex-presidente da Liga para a Protecção da Natureza Eugénio Sequeira, o risco de desertificação, que em 1994 afectava um terço do território, abrange hoje metade do país.
O engenheiro agronomo e professor universitário considera que não têm sido tomadas medidas concretas de combate à desertificação e explica que, apesar de Portugal ter "as melhores leis" nesta matéria, "na realidade não se está aplicar nada".
Pelo contrário, o presidente do Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), Lúcio do Rosário, minimiza o problema da desertificação em Portugal, considerando que se resume a situações pontuais.
"Não existem grandes chagas de degradação" em termos de desertificação, disse à Lusa, explicando que as situações mais preocupantes se registam no sul do país, nomeadamente Castro Marim/Alcoutim e Mértola.
O Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em 1994. Fonte: Agência Lusa, Publicado em 17 de Junho de 2009
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