15/Jun/2009 - Jornal do Comércio POÁ
As redes resolveram tomar a atitude em conjunto, após a denúncia do MPF e da ONG Greenpeace. Segundo as redes varejistas, a iniciativa inclui a notificação dos frigoríficos, a suspensão de compras das fazendas denunciadas e exigências de guias de trânsito animal anexadas às notas fiscais dos frigoríficos. "Como medida adicional, as três redes solicitarão, ainda, um plano de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtos que comercializam não são procedentes de áreas de devastação da Amazônia", afirmaram em comunicado, assinado em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
No início do mês, o MPF ajuizou 21 ações civis públicas pedindo indenização de R$ 2,1 bilhões de pecuaristas e frigoríficos que comercializaram animais criados em fazendas desmatadas ilegalmente. Após isso, foram enviadas notificações a 69 empresas que compram insumos em área de desmatamento ilegal na Amazônia.
Além das redes varejistas, estão na lista das notificações do MPF processadores de alimentos, como Sadia e Perdigão, e fabricantes de calçados, como a Vulcabras. A partir da notificação, as empresas devem parar de comprar os produtos ou serão corresponsabilizadas por crime de dano ambiental.
De acordo com o MPF, a área desmatada beira os 160 mil hectares. A identificação do gado proveniente das regiões de desmatamento só é possível graças à rastreabilidade. A Bertin informou, por e-mail, que recebeu a comunicação de suspensão de compra por parte do Pão de Açúcar, referente a produtos bovinos provenientes do Pará. Disse ter atendido à solicitação da rede, mas que "deve continuar a fornecer itens vindos de outras plantas da companhia".
Perguntada sobre se não tem responsabilidade sobre as empresas das quais compra, a Bertin respondeu, em e-mail encaminhado pela assessoria de imprensa, que "a responsabilidade de fiscalização de desmatamento é dos órgãos públicos e a Bertin utiliza das informações disponibilizadas pelos mesmos para bloquear seus fornecedores".
A Minerva não se manifestou sobre o assunto nesta quinta-feira. A Sadia informou que não havia recebido a notificação, mas que acatará a recomendação do MPF. Procuradas, Perdigão e Vulcabras não responderam à reportagem.
Fonte: REBIA Sul / Jornal do Comércio de POA - RS.
Conheça quem está devastando a floresta amazônica, os frigoríficos e fazendas alvos de processos e quem compra produto desses frigoríficos - Blog do Sakamoto
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Recebi um e-mail de uma amiga minha, e nele constava este endereço de blog... então resolvi dar uma espiadinha, pois era do meu interesse, os números não me surpreenderam, já havia conhecimento deles... mas é sempre mas é sempre bom divulgar estes números, apesar de ser budista, ainda consumo carne, mas de modo bem mais reduzido do que antigamente, apoio e assino em baixo se não o não ao consumo de carne ao menos a redução do mesmo.
ResponderExcluirAbraços!
Carlos Soares