Saneamento básico para salvar vidas
O Empreiteiro - 30/06/2009
A estatística é da Organização Mundial de Saúde, órgão das Nações Unidas. Para cada R$ 1 investido em saneamento básico, R$ 4 reais são economizados em saúde pública. Investir em tratamento de esgoto significa menores gastos com hospitais, menos filas em postos de saúde, menos crianças doentes.
Não por acaso, a Organização das Nações Unidas está preocupada com o tema. Segundo as metas de desenvolvimento do milênio estabelecidas pela ONU, até o ano de 2015 mais de 2 bilhões de pessoas devem ser contempladas mundo afora com água potável e tratamento de esgoto. Atualmente estima-se que 2,4 bilhões de pessoas no mundo não tenham acesso ao saneamento básico.
“Péssimas condições de saneamento combinadas com a falta de água potável e de condições de higiene contribuem para as terríveis taxas de mortalidade, de 1,5 milhão de crianças por ano”, destacou recentemente o Secretário Geral da ONU, o sul coreano Ban Ki-Moon.
No Brasil, a situação não é melhor. Hoje, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 53% dos brasileiros não têm acesso à rede geral de esgoto. Recentemente, Raul Pinho, diretor do Instituto Trata Brasil (que coordenou a pesquisa junto com a FGV), destacou que o investimento em saneamento significa salvar vidas. “Temos uma enorme dívida no setor e cada real investido na área equivale a quatro poupados na saúde. Parar equivale a retroceder”, explicou Pinho.
Iniciativa privada pode trazer soluções
Uma das tendências para a solução dos problemas de saneamento de falta de água é o investimento privado. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto, as operadoras privadas deverão investir 18 bilhões em saneamento até 2017. Isso elevará de 10% para 30% a participação privada no setor.
Segundo especialistas, são necessários R$ 200 bilhões em todo o país para que os serviços atinjam toda a população. No ritmo atual de investimentos, R$ 2 bilhões por ano, a tarefa demoraria 200 anos, dois séculos. Mas, com a iniciativa privada, esse tempo pode cair para apenas 20 anos. Justamente por isso, uma Lei Federal de 2007 regulamentou o saneamento básico no Brasil e tirou o monopólio deste serviço das estatais.
No Brasil e no mundo várias prefeituras descobriram que investimento privado pode ser a solução para falta de saneamento. Cidades como Rio Claro, Mineiros do Tietê, Cachoeiro do Itapemerim (ES), Friburgo e Niterói (RJ) firmaram importantes parcerias com a iniciativa privada e conseguiram resultados excelentes, como baixo desperdício de água, e saneamento básico em todos os bairros das cidades.
Em uma das capitais mais importantes do mundo, o investimento privado incrementou os serviços de água e esgoto. Em Londres, o rio Tâmisa, cartão-postal da cidade, foi dado como “morto biologicamente” há 50 anos. Hoje, é possível até mesmo pescar ali. Para tanto, foram necessários pesados aportes financeiros nas últimas décadas. A companhia Thames Water, que conta com capital privado desde 1989, investe por ano 1,5 bilhão de dólares em projetos de água e esgoto na capital inglesa.
Fonte: Site O Empreiteiro
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
A estatística é da Organização Mundial de Saúde, órgão das Nações Unidas. Para cada R$ 1 investido em saneamento básico, R$ 4 reais são economizados em saúde pública. Investir em tratamento de esgoto significa menores gastos com hospitais, menos filas em postos de saúde, menos crianças doentes.
Não por acaso, a Organização das Nações Unidas está preocupada com o tema. Segundo as metas de desenvolvimento do milênio estabelecidas pela ONU, até o ano de 2015 mais de 2 bilhões de pessoas devem ser contempladas mundo afora com água potável e tratamento de esgoto. Atualmente estima-se que 2,4 bilhões de pessoas no mundo não tenham acesso ao saneamento básico.
“Péssimas condições de saneamento combinadas com a falta de água potável e de condições de higiene contribuem para as terríveis taxas de mortalidade, de 1,5 milhão de crianças por ano”, destacou recentemente o Secretário Geral da ONU, o sul coreano Ban Ki-Moon.
No Brasil, a situação não é melhor. Hoje, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 53% dos brasileiros não têm acesso à rede geral de esgoto. Recentemente, Raul Pinho, diretor do Instituto Trata Brasil (que coordenou a pesquisa junto com a FGV), destacou que o investimento em saneamento significa salvar vidas. “Temos uma enorme dívida no setor e cada real investido na área equivale a quatro poupados na saúde. Parar equivale a retroceder”, explicou Pinho.
Iniciativa privada pode trazer soluções
Uma das tendências para a solução dos problemas de saneamento de falta de água é o investimento privado. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto, as operadoras privadas deverão investir 18 bilhões em saneamento até 2017. Isso elevará de 10% para 30% a participação privada no setor.
Segundo especialistas, são necessários R$ 200 bilhões em todo o país para que os serviços atinjam toda a população. No ritmo atual de investimentos, R$ 2 bilhões por ano, a tarefa demoraria 200 anos, dois séculos. Mas, com a iniciativa privada, esse tempo pode cair para apenas 20 anos. Justamente por isso, uma Lei Federal de 2007 regulamentou o saneamento básico no Brasil e tirou o monopólio deste serviço das estatais.
No Brasil e no mundo várias prefeituras descobriram que investimento privado pode ser a solução para falta de saneamento. Cidades como Rio Claro, Mineiros do Tietê, Cachoeiro do Itapemerim (ES), Friburgo e Niterói (RJ) firmaram importantes parcerias com a iniciativa privada e conseguiram resultados excelentes, como baixo desperdício de água, e saneamento básico em todos os bairros das cidades.
Em uma das capitais mais importantes do mundo, o investimento privado incrementou os serviços de água e esgoto. Em Londres, o rio Tâmisa, cartão-postal da cidade, foi dado como “morto biologicamente” há 50 anos. Hoje, é possível até mesmo pescar ali. Para tanto, foram necessários pesados aportes financeiros nas últimas décadas. A companhia Thames Water, que conta com capital privado desde 1989, investe por ano 1,5 bilhão de dólares em projetos de água e esgoto na capital inglesa.
Fonte: Site O Empreiteiro
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