PE: Lula lança o 1º navio do PAC
Fonte: Jornal do Commercio - PE
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou e batizou o petroleiro João Cândido, da Transpetro, primeira embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca, Pernambuco. O navio, primeiro a petroleiro a ser construído no Brasil em 13 anos, marca a retomada da indústria naval no País, uma de suas bandeiras de campanha.
Lula ressaltou a importância do evento e acrescentou que o exemplo do setor deveria servir para outras áreas. “Estamos construindo a Transnordestina.
Para isso, o Brasil tem hoje a maior fábrica de dormentes do mundo, mas não produzimos nem um metro de trilho. Há 15 anos a CSN tinha um laminador para produzir trilhos, mas não há mais. Temos que comprar trilhos da Polônia, da China e da Itália. Isso é uma vergonha”, lamentou o presidente.
Segundo Lula, a economia brasileira atingiu um nível irreversível.
Ele comparou o Brasil, que apresenta vigor econômico com a indústria naval, com os países europeus que passam por crises atualmente, como Grécia, Espanha e Portugal. “Em 2007, quando eu falei que a crise econômica no Brasil seria apenas uma marolinha, a imprensa me criticou por um ano. Só que o Brasil fez seu dever de casa e agora nossa economia está crescendo enquanto outros países têm problemas”.
Estaleiro virtual
De acordo com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabirelli, o EAS já havia sido chamado de “estaleiro virtual” por pessoas que não acreditavam que a indústria naval brasileira poderia se reerguer. “Transformar uma ideia em algo sólido como aço exige decisões corajosas, como as do presidente Lula, da então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma Rousseff, dos empresários que acreditaram no projeto e dos bancos que emprestaram dinheiro”.
O executivo afirmou que o petroleiro não é “apenas um navio” – já que é o primeiro de uma série de 22 embarcações que serão construídos pelo EAS e outras 27 que estão incluídos no Promef – e “abre novo ciclo para a indústria”.
O evento, segundo o presidente da Tranpetro, Sergio Machado, marca a entrada do Promef em uma nova fase.
“Este lançamento é um marco.
Diziam que era impossível o Brasil voltar a construir navios.
Não só voltamos a construir, como estamos estabelecendo uma indústria naval moderna e competitiva, gerando emprego e mudando a vida de brasileiros”, disse.
Segundo Machado, a capacidade de transporte é equivalente à de 26 carretas. O petroleiro consome apenas 15% do combustível e representa economia 2,7 vezes do gasto total. “Para chegar aqui, foi uma longa travessia.
A cada passo havia um obstáculo. Estamos fazendo história. A Transpetro estava na curva da morte, ia desaparecer.
Como na época do Barão de Mauá e do governo de Juscelino Kubitcheck, podemos dizer de novo que navegar é possível”.
Batizado em homenagem ao líder da Revolta da Chibata, o navio tem 274 metros de comprimento e capacidade de armazenamento de 1 milhão de barris de petróleo, o equivalente a metade da produção diária nacional atual. Ele será usado, principalmente, para os transportes de longo curso, como viagens internacionais.
“Decidi homenagear João Cândido, pois um país não pode ter apenas meia história, em que só aparecem os vencedores.
João Cândido mostrou ao Brasil na época que os brancos não estavam respeitando a legislação do País e viviam como se ainda existisse escravidão”, disse Lula, sem mencionar que o nome foi proposto por uma das funcionárias do EAS. O presidente acrescentou que o próximo navio que será lançado pelo Promef, construído no Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro, será batizado em homenagem ao economista Celso Furtado.
Empregos
O Promef já gerou 15 mil empregos diretos no atual estágio de construção dos navios. Este número chegará a 40 mil, sem contar os postos de trabalho indiretos, estimados em 160 mil. Com o programa, a frota da Transpetro, hoje de 52 navios, vai se modernizar e crescer, chegando a mais de 100 navios em 2014. Este número deve aumentar com o Promef III, a terceira fase do programa, que será lançada ainda este ano e já está prevista no PAC 2.
O Promef III levará em conta o incremento na produção de petróleo e gás com o início da exploração do pré-sal e a entrada em funcionamento de quatro refinarias no Nordeste e do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj).
As duas primeiras fases do Promef foram concebidas antes das novas descobertas dos campos do pré-sal. A ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da república, Dilma Rousseff, também participou do lançamento e sentou-se à primeira fila, destinada a autoridades, mas não fez discurso. Líderes sindicais e políticos, contudo, saudaram Dilma como candidata à sucessão de Lula. Esta foi a primeira vez que ela participou de um evento público ao lado do presidente desde que deixou a Casa Civil para se dedicar à campanha.
Após o evento, Dilma conversou com os jornalistas e disse que sua presença no lançamento não configura campanha eleitoral antecipada, pois ela se sente emocionalmente ligada à construção do petroleiro.
“Não é crime eleitoral. A legislação permite que eu compareça a eventos, mas sem falar, até que eu seja formalmente apresentada como candidata pelo partido. Este projeto gera empregos e renda nacionalmente.
Isso está ocorrendo aqui, e não em Cingapura ou na Coreia do Sul, para onde estes empregos iam antes”, comentou a pré-candidata. Fonte: Jornal do Commercio - PE
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Segundo Lula, a economia brasileira atingiu um nível irreversível.
Ele comparou o Brasil, que apresenta vigor econômico com a indústria naval, com os países europeus que passam por crises atualmente, como Grécia, Espanha e Portugal. “Em 2007, quando eu falei que a crise econômica no Brasil seria apenas uma marolinha, a imprensa me criticou por um ano. Só que o Brasil fez seu dever de casa e agora nossa economia está crescendo enquanto outros países têm problemas”.
Estaleiro virtual
De acordo com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabirelli, o EAS já havia sido chamado de “estaleiro virtual” por pessoas que não acreditavam que a indústria naval brasileira poderia se reerguer. “Transformar uma ideia em algo sólido como aço exige decisões corajosas, como as do presidente Lula, da então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma Rousseff, dos empresários que acreditaram no projeto e dos bancos que emprestaram dinheiro”.
O executivo afirmou que o petroleiro não é “apenas um navio” – já que é o primeiro de uma série de 22 embarcações que serão construídos pelo EAS e outras 27 que estão incluídos no Promef – e “abre novo ciclo para a indústria”.
O evento, segundo o presidente da Tranpetro, Sergio Machado, marca a entrada do Promef em uma nova fase.
“Este lançamento é um marco.
Diziam que era impossível o Brasil voltar a construir navios.
Não só voltamos a construir, como estamos estabelecendo uma indústria naval moderna e competitiva, gerando emprego e mudando a vida de brasileiros”, disse.
Segundo Machado, a capacidade de transporte é equivalente à de 26 carretas. O petroleiro consome apenas 15% do combustível e representa economia 2,7 vezes do gasto total. “Para chegar aqui, foi uma longa travessia.
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Como na época do Barão de Mauá e do governo de Juscelino Kubitcheck, podemos dizer de novo que navegar é possível”.
Batizado em homenagem ao líder da Revolta da Chibata, o navio tem 274 metros de comprimento e capacidade de armazenamento de 1 milhão de barris de petróleo, o equivalente a metade da produção diária nacional atual. Ele será usado, principalmente, para os transportes de longo curso, como viagens internacionais.
“Decidi homenagear João Cândido, pois um país não pode ter apenas meia história, em que só aparecem os vencedores.
João Cândido mostrou ao Brasil na época que os brancos não estavam respeitando a legislação do País e viviam como se ainda existisse escravidão”, disse Lula, sem mencionar que o nome foi proposto por uma das funcionárias do EAS. O presidente acrescentou que o próximo navio que será lançado pelo Promef, construído no Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro, será batizado em homenagem ao economista Celso Furtado.
Empregos
O Promef já gerou 15 mil empregos diretos no atual estágio de construção dos navios. Este número chegará a 40 mil, sem contar os postos de trabalho indiretos, estimados em 160 mil. Com o programa, a frota da Transpetro, hoje de 52 navios, vai se modernizar e crescer, chegando a mais de 100 navios em 2014. Este número deve aumentar com o Promef III, a terceira fase do programa, que será lançada ainda este ano e já está prevista no PAC 2.
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Fonte: Site Grandes Construções
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