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Barragem cede no PIAUÍ e 4 morrem
Luciano Coelho, TERESINA - 29/05/2009
O rompimento da Barragem Algodões 1, na zona rural de Cocal, 268 km ao norte de Teresina, causou a morte de pelo menos quatro pessoas (segundo os grupos de resgate, foram cinco) e feriu outras 80 - 11 pessoas estão desaparecidas. Há ainda 953 desalojados e 2 mil desabrigados. As vítimas moravam às margens do Rio Piranji e foram levados pelas águas. Às 20 horas, o governo confirmou oficialmente a morte de Francisca Maria Pereira, de 10 anos; Maria Tainara dos Santos, de 12; João Alves dos Santos, de 72; e Francisca das Chagas dos Santos, de 73.
Foram mobilizados a Defesa Civil nacional, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal, equipes da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHSF) e voluntários. Uma mulher, grávida de 8 meses, teve o resgate mais dramático. Ela morava na região ribeirinha e foi encontrada pelos bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) num barraco, com os dois filhos. Já sofrendo com dores de parto, só sobreviveu às águas porque segurou em troncos durante a cheia.
Luciano Coelho, TERESINA - 29/05/2009
O rompimento da Barragem Algodões 1, na zona rural de Cocal, 268 km ao norte de Teresina, causou a morte de pelo menos quatro pessoas (segundo os grupos de resgate, foram cinco) e feriu outras 80 - 11 pessoas estão desaparecidas. Há ainda 953 desalojados e 2 mil desabrigados. As vítimas moravam às margens do Rio Piranji e foram levados pelas águas. Às 20 horas, o governo confirmou oficialmente a morte de Francisca Maria Pereira, de 10 anos; Maria Tainara dos Santos, de 12; João Alves dos Santos, de 72; e Francisca das Chagas dos Santos, de 73.
Foram mobilizados a Defesa Civil nacional, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal, equipes da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHSF) e voluntários. Uma mulher, grávida de 8 meses, teve o resgate mais dramático. Ela morava na região ribeirinha e foi encontrada pelos bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) num barraco, com os dois filhos. Já sofrendo com dores de parto, só sobreviveu às águas porque segurou em troncos durante a cheia.
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Segundo ele, em Buriti dos Lopes as famílias foram retiradas com mais facilidade. "Visitamos os abrigos e não houve mortes. Agora, nossa meta é verificar as famílias em cada uma das cem comunidades às margens de 80 km do Rio Piranji. Todas foram sobrevoadas."
Há 25 dias, o governo foi informado de fissuras na parede da barragem. Autorizou-se então o serviço de contenção e a estrada de acesso para o paredão acabou cortada. "Foram retiradas 10 mil pessoas entre Cocal e Buriti dos Lopes. As famílias voltaram às casas, porque houve redução das chuvas. Quem quisesse permanecer nos abrigos poderia, mas o engenheiro deu todas as garantias para que voltassem. Mas as pessoas perceberam que estava chegando a um volume grande de água e, pela madrugada, acionaram o governo. Retiramos cerca de 2 mil pessoas num período de menos de duas horas."
Por causa do rompimento, a Companhia Energética do Piauí (Cepisa) desligou a energia na região. Além disso, 17 torres de transmissão acabaram derrubadas. Em Cocal, os telefones celulares estão fora de área e as linhas telefônicas se encontram cortadas.
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