PREFEITURA DO RJ E FUNDAÇÃO GEO-RIO APONTAM 21 MIL IMÓVEIS EM ÁREAS DE ALTO RISCO

Casas em risco na Rua Sepetiba, no Rio de Janeiro

Mapeamento aponta 21 mil imóveis em áreas de alto risco no Rio

06/01/2011 - 14h06

A cidade do Rio de Janeiro tem 21 mil imóveis em áreas de alto risco de deslizamento, distribuídos em 117 comunidades, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira pela prefeitura, em parceria com a Fundação Geo-Rio. O levantamento é pioneiro na cidade e mapeou as encostas do Maciço da Tijuca e localidades próximas, em um total de 52 bairros das zonas norte, sul, oeste e centro da cidade. Dos 1.302 hectares avaliados, 30% foram considerados áreas de alto risco e devem receber atenção da prefeitura. Em 2010, pelo menos 47 das 117 comunidades apontadas tiveram obras de contenção de encostas e urbanização, reassentamento de moradores e unidades do ?Minha Casa, Minha Vida?. Dos 21 imóveis em situação instável que constam no estudo, a prefeitura diz já ter intervindo em 3 mil, que não correriam mais riscos. A ação da prefeitura faz parte do programa Morar Carioca, que pretende urbanizar as favelas da cidade até 2020. Cerca de 1.800 agentes de saúde do Programa Saúde da Família foram treinados em 2010 para coordenar ações em situações de risco, como alagamentos, deslizamentos de encosta e desabamentos. O grupo está em 25 das 117 apontadas no estudo. Outros 1.200 líderes comunitários também serão treinados a partir de semana que vem. As regiões com o maior número de moradias em perigo são: Rocinha (1.655); Morro do Alemão (1.025); Joaquim de Queiróz, no Complexo do Alemão, (460); Morro do Borel (990); Barão, na Praça Seca (740); Morro do Urubu, em Pilares (545); Bispo, no Rio Comprido (480); Morro dos Macacos, em Vila Isabel, (380); Morro do Vidigal (370); e o Morro da Formiga, na Tijuca (370). da Redação eBand

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