Vídeo faz sucesso na internet com água evaporando a -30ºC
No vídeo, uma garota pega a água que ferveu em um bule, joga para o alto, e a água evapora. Solucionamos também outro mistério: a formação de rolos de neve.
É verão, está o maior calor no Brasil. Por isso que o Detetive virtual vai falar neste domingo (6) de gelo. No Hemisfério Norte, o frio está castigando. É a maior nevasca dos últimos 40 anos nos Estados Unidos. Vamos investigar os mistérios do inverno.
Em um vídeo que já tem mais de três milhões de acessos na internet, uma menina está em Yellowknife, no Canadá, com temperatura a -30ºC. Pois, a garota pega a água que ferveu em um bule, joga para o alto e a água evapora. A água sumiu? Seria verdade?
Em um frigorífico, vamos repetir a cena. Acontece algo bem parecido com o vídeo canadense. Parece que a água some. E é quase isso mesmo.
“Quando ela joga essa água quase fervendo para o ar, essa água expande. Na hora que ela expandiu, ela passa da fase líquida apara a fase gasosa instantaneamente, porque a pressão é mais baixa”, explica o cientista Alexandre Mello, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
A água sai muito quente da jarra, em estado líquido, quase em ebulição. Encontra uma temperatura muito fria, com pressão mais baixa, e imediatamente vira vapor. O vapor começa a condensar, quer dizer, virar água de novo, formando uma nuvem densa, cheia de gotículas de água, que se juntam e caem.
“Se o ar estiver realmente muito frio e essas gotículas de água tiverem tempo suficiente para ficar em contato com esse ar frio, elas podem congelar e caírem sob a forma de granizo”, disse ainda Alexandre Mello.
Seria uma terceira transformação em sequência. Portanto, esse vídeo é verdade. E tem outros exemplos na internet.
Em outro vídeo, vemos a neve enrolada em círculos perfeitos desenhados sobre o gelo. Seria trabalho de extraterrestres? De um compasso gigante? Está com cara de brincadeira de mau gosto de algum gaiato. Ou será que não?
O glaciologista Jefferson Cardia Simões, primeiro cientista brasileiro a estudar a neve e o gelo, explicou, direto dos Estados Unidos: “Uma neve ao redor de -3 ºC cai sobre uma capinha de gelo e, tendo vento constante, essa neve vai rolando, formando os rolos de neve”.
As condições climáticas precisam ser muito específicas para os rolinhos se formarem. A mesma coisa acontece com os círculos de gelo, que são mais raros ainda.
“É necessário que exista um redemoinho em um pequeno lago, em um riacho, com uma velocidade relativamente baixa girando. Os cristais começam a se formar no interior, no centro desse redemoinho, e passo a passo esse círculo começa a crescer”, diz o glaciologista.
É tudo verdadeiro. São ótimas brincadeiras para o inverno. Só falta fazer -30ºC no Brasil.
Em um frigorífico, vamos repetir a cena. Acontece algo bem parecido com o vídeo canadense. Parece que a água some. E é quase isso mesmo.
“Quando ela joga essa água quase fervendo para o ar, essa água expande. Na hora que ela expandiu, ela passa da fase líquida apara a fase gasosa instantaneamente, porque a pressão é mais baixa”, explica o cientista Alexandre Mello, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
A água sai muito quente da jarra, em estado líquido, quase em ebulição. Encontra uma temperatura muito fria, com pressão mais baixa, e imediatamente vira vapor. O vapor começa a condensar, quer dizer, virar água de novo, formando uma nuvem densa, cheia de gotículas de água, que se juntam e caem.
“Se o ar estiver realmente muito frio e essas gotículas de água tiverem tempo suficiente para ficar em contato com esse ar frio, elas podem congelar e caírem sob a forma de granizo”, disse ainda Alexandre Mello.
Seria uma terceira transformação em sequência. Portanto, esse vídeo é verdade. E tem outros exemplos na internet.
Em outro vídeo, vemos a neve enrolada em círculos perfeitos desenhados sobre o gelo. Seria trabalho de extraterrestres? De um compasso gigante? Está com cara de brincadeira de mau gosto de algum gaiato. Ou será que não?
O glaciologista Jefferson Cardia Simões, primeiro cientista brasileiro a estudar a neve e o gelo, explicou, direto dos Estados Unidos: “Uma neve ao redor de -3 ºC cai sobre uma capinha de gelo e, tendo vento constante, essa neve vai rolando, formando os rolos de neve”.
As condições climáticas precisam ser muito específicas para os rolinhos se formarem. A mesma coisa acontece com os círculos de gelo, que são mais raros ainda.
“É necessário que exista um redemoinho em um pequeno lago, em um riacho, com uma velocidade relativamente baixa girando. Os cristais começam a se formar no interior, no centro desse redemoinho, e passo a passo esse círculo começa a crescer”, diz o glaciologista.
É tudo verdadeiro. São ótimas brincadeiras para o inverno. Só falta fazer -30ºC no Brasil.
VEJA O VÍDEO DO FANTÁSTICO:
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ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!
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