Fonte: Globo G1 - 19-05-2009
Os últimos levantamentos sobre a cheia no Pantanal feitos pela Embrapa de Corumbá (MS) apontam que este ano a inundação está menor do que em anos anteriores. A falta de chuva pode ter dois reflexos, nos próximos meses: um longo período de seca e a redução do estoque pesqueiro.
O estoque pesqueiro dos rios pantaneiros depende dos ciclos de inundação. O peixe que Rogério Rachid pesca é resultado da cheia do ano passado. Em 2008, o nível do Rio Paraguai, que serve como base para os estudos sobre a cheia na região, alcançou a marca de 5,15 metros, considerada boa.
Este ano, a situação é bastante diferente. A previsão feita pela Embrapa de Corumbá, em 30 de abril deste ano, indicou que o nível máximo do Rio Paraguai deve chegar a três metros na Base Naval de Ladário, ponto onde a leitura é feita desde 1900. A cheia deste ano é comparada às ocorridas em 2001 e 2005, períodos mais secos da década, quando o nível do rio chegou a 2,4 metros.
“A previsão é que, em meados de maio ou junho, ele já chegue ao nível máximo, que deve ser algo em torno de 2,7 metros a três metros”, disse Ivan Bergier, biólogo da Embrapa.
Período de vazante - Depois que o Rio Paraguai atinge o pico máximo da cheia, as águas que inundaram as terras mais altas na região pantaneira começam a baixar. É o período de vazante, que este ano deve começar mais cedo. Isso indica também um longo período de seca entre junho e o fim do ano, quando volta a chover na região.
A cheia menos intensa deste ano deve reduzir os estoques pesqueiros dos rios do Pantanal. É o que afirma a bióloga Emiko Rezende, que há mais de 20 anos estuda o comportamento dos cardumes na região. “Quanto maior a cheia, maior a produção de peixes. A inundação faz com que haja mais alimento tanto para os peixes que vivem de detritos, como é o caso do corumbatá, e como para o pacu, que come frutas, folhas e sementes na época da enchente”, disse.
Em Corumbá, ano passado, foram retirados do Rio Paraguai quase 30 mil quilos de peixes. Mil e oitocentos pescadores trabalham na região. (Fonte: G1)
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