Para José Machado (Pres. da ANA), água é fundamental para o desenvolvimento Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA Água é recurso econômico essencial à produção, diz Machado em abertura de seminário na Bahia
Raylton Alves
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, abriu hoje o painel “Políticas Públicas: Água, Desenvolvimento e Sustentabilidade”, o primeiro do seminário nacional “Nordeste: Água, Desenvolvimento e Sustentabilidade”, encontro que acontece em Salvador até amanhã (5 de junho) e é parte do calendário de eventos da Semana do Meio Ambiente. O seminário é uma parceria da ANA com o governo da Bahia.
Segundo Machado, é preciso promover o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos naturais de forma articulada. “A água é um recurso econômico que está presente como um bem importante para a produção. É impossível gerar riqueza sem utilizar recursos hídricos, seja para a produção de alimentos, seja para a geração de energia”, disse. O dirigente demonstrou sua preocupação com a concentração de renda no Brasil. “O crescimento econômico tem que estar associado à inclusão social e à mudança do padrão de distribuição de renda. São temas que estão fortemente associados ao debate do desenvolvimento”, conclui o diretor-presidente.
Também participaram do painel o secretário do Meio Ambiente da Bahia, Juliano Matos; o diretor-geral do Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia (Ingá), Julio Rocha; e o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Sergipe, Márcio Macedo.
Em sua intervenção, o diretor-geral do Ingá, Julio Rocha, apresentou das outorgas para uso de água na Bahia, das quais 65% são concedidas para a irrigação agrícola. Segundo Rocha, o tema da água deve ser inserido entre os mais estratégicos do país. Além disso, a poluição e a escassez dos recursos hídricos devem ser assuntos tratados com atenção.
Já o secretário do Meio Ambiente da Bahia, Juliano Matos, contou como se deu a implantação do Programa Água para Todos, do governo baiano, e os resultados da iniciativa. Matos também apresentou o contexto atual da gestão de recursos hídricos e dos conflitos pelo uso da água na Bahia. Em sua fala, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Sergipe, Márcio Macedo, afirmou que os nordestinos devem se unir com relação a dois gargalos comuns à região: escassez de água e desenvolvimento regional insatisfatório.
Raylton Alves
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, abriu hoje o painel “Políticas Públicas: Água, Desenvolvimento e Sustentabilidade”, o primeiro do seminário nacional “Nordeste: Água, Desenvolvimento e Sustentabilidade”, encontro que acontece em Salvador até amanhã (5 de junho) e é parte do calendário de eventos da Semana do Meio Ambiente. O seminário é uma parceria da ANA com o governo da Bahia.
Segundo Machado, é preciso promover o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos naturais de forma articulada. “A água é um recurso econômico que está presente como um bem importante para a produção. É impossível gerar riqueza sem utilizar recursos hídricos, seja para a produção de alimentos, seja para a geração de energia”, disse. O dirigente demonstrou sua preocupação com a concentração de renda no Brasil. “O crescimento econômico tem que estar associado à inclusão social e à mudança do padrão de distribuição de renda. São temas que estão fortemente associados ao debate do desenvolvimento”, conclui o diretor-presidente.
Também participaram do painel o secretário do Meio Ambiente da Bahia, Juliano Matos; o diretor-geral do Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia (Ingá), Julio Rocha; e o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Sergipe, Márcio Macedo.
Em sua intervenção, o diretor-geral do Ingá, Julio Rocha, apresentou das outorgas para uso de água na Bahia, das quais 65% são concedidas para a irrigação agrícola. Segundo Rocha, o tema da água deve ser inserido entre os mais estratégicos do país. Além disso, a poluição e a escassez dos recursos hídricos devem ser assuntos tratados com atenção.
Já o secretário do Meio Ambiente da Bahia, Juliano Matos, contou como se deu a implantação do Programa Água para Todos, do governo baiano, e os resultados da iniciativa. Matos também apresentou o contexto atual da gestão de recursos hídricos e dos conflitos pelo uso da água na Bahia. Em sua fala, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Sergipe, Márcio Macedo, afirmou que os nordestinos devem se unir com relação a dois gargalos comuns à região: escassez de água e desenvolvimento regional insatisfatório.
Painel debate a convivência com a seca e os desafios do fenômeno às políticas públicas
O painel “Convivência com a Seca: os Desafios às Políticas Públicas” encerrou o primeiro dia de discussões no seminário nacional “Nordeste: Água, Desenvolvimento e Sustentabilidade”.
O evento ocorre em Salvador e é organizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e o governo da Bahia, por meio do Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia (Ingá).Representando a Comissão Nacional de Políticas para Desenvolvimento Sustentável para Povos e Comunidades Tradicionais, Aderval Costa abordou a importância de se considerar povos tradicionais na elaboração de programas governamentais.
O antropólogo também afirmou que o valor da água vai além da percepção habitual com que é tratada: “A água não é apenas um bem utilitário, mas tem valor ancestral, ontológico e cosmológico”.Em apresentação de Abelardo Filho, diretor-presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o Programa Água para Todos foi enfatizado.
Segundo o dirigente, o objetivo da iniciativa do governo da Bahia é assegurar os direitos humanos fundamentais de acesso à água potável em qualidade e quantidade suficientes, com prioridade para populações rurais e do Semiárido baiano.
De acordo com Celso Veiga, diretor do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), o governo potiguar tem investido na ampliação da infraestrutura hídrica estadual. Além disso, Veiga ressaltou a iniciativa “Um Modelo de Gestão de Abastecimento de Água para Comunidades Rurais como Instrumento de Proteção e Conservação de um Manancial – Experiência do Sistema Adutor Serra de Santana (RN)”, vencedora do Prêmio ANA 2008 na categoria Governo.
Em sua fala, a secretária do Meio Ambiente do Estado de Alagoas, Ana Catarina Pires, fez um balanço dos 12 anos da Política Nacional de Recursos Hídricos e afirmou que, em sua opinião, os instrumentos da Lei das Águas (Lei 9.433/97) estão inadequados à realidade da escassez do Semiárido e à abundância de água da Amazônia.
No encerramento das atividades do dia, num oferecimento cultural oferecido pela Embasa, ocorreu o Show das Águas, com Lazzo Matumbi, Maviael Melo e Ganhadeiras de Itapuã.
Acompanhe o evento pela internet:
Assista ao evento ao vivo por meio de link na capa do sítio do Ingá
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Data: 4 de junho de 2009
Assessoria de Comunicação – ANA
Fones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129
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