Ignacy Sachs enfatiza a necessidade de combater a degradação ambiental e os problemas sociais
Ignacy Sachs funda a Cátedra Latina-Americana do IMEA Josué de Castro de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - Foto: divulgação CI-UNILA
Criador da teoria sobre o “Desenvolvimento Sustentável”, Ignacy Sachs, fundou a Cátedra Latino-Americana do IMEA de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, cujo patrono é o brasileiro Josué de Castro, enfatizando os grandes desafios do Século XX já vislumbrados por ele desde os anos 1970.
Sachs destacou que é necessário enfrentar as questões ambientais simultaneamente agregadas à resolução dos problemas sociais. Após o descrédito do modelo neoliberal evidenciado pela crise econômica mundial, Sachs apontou ser imprescindível pensar a longo prazo de forma mais democrática e menos tecnocrática. “Precisamos de um diálogo quadripartite, entre um Estado desenvolvimentista, os empresários, os trabalhadores e a quarta força nova que surge no mundo que é a sociedade civil organizada”
Nos seminários ministrados esta semana no IMEA, na sede temporária da UNILA, no Parque Tecnológico de Itaipu, o especialista ressaltou que para gerar soluções para a problemática das mudanças climáticas e para o progresso social são necessárias três questões: fortalecer e expandir as redes básicas de serviços a toda a população, ampliar a economia solidária dentro da economia de mercado e sair da economia baseada em altas emissões de carbono, que geram o aquecimento global, para uma nova forma de produção de energia renovável.
A vitalidade e a visão de futuro deste economista polonês, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quando veio morar no Brasil durante a 2ª Guerra Mundial, impressionam e fazem dele um bom conhecedor do País. Em suas análises, destacou que os “trópicos deixam de ser um obstáculo e passam a ser uma vantagem natural” devido à enorme biodiversidade.
Neste sentido, Sachs acredita que a solução para o tema da energia pode ser resolvida pelo que denomina de “Revolução Azul” como alternativa a 2ª geração de biocombustíveis. “Ela compreende um maior aproveitamento dos recursos biológicos da água. Porque a gente sai do problema dos biocombustíveis que envolve a competição das terras agricultáveis e das reservas de água doce e passa a utilizar espaços marinhos e grandes represas. Há pesquisas que apontam o aproveitamento das algas e microalgas para a 3ª geração de bioenergia, resolvendo a disputa entre a produção de alimentos gerada pelos biocombustíveis”.
No seminário de abertura, o cientista social falou sobre o papel da produção de pesquisa e conhecimento no processo de mudança necessário para a Humanidade e a importância da UNILA e do Parque Tecnológico de Itaipu como instituições que, por este viés, ajudarão no desenvolvimento da região da tríplice fronteira. Ele também lembrou da convivência com o patrono Josué de Castro, quando o autor do clássico livro “A Geografia da Fome” esteve exilado em Paris. “Para mim é uma grande honra ser o fundador desta Cátedra e participar desta belíssima iniciativa que é a UNILA”, declarou Ignacy Sachs.
Sachs destacou que é necessário enfrentar as questões ambientais simultaneamente agregadas à resolução dos problemas sociais. Após o descrédito do modelo neoliberal evidenciado pela crise econômica mundial, Sachs apontou ser imprescindível pensar a longo prazo de forma mais democrática e menos tecnocrática. “Precisamos de um diálogo quadripartite, entre um Estado desenvolvimentista, os empresários, os trabalhadores e a quarta força nova que surge no mundo que é a sociedade civil organizada”
Nos seminários ministrados esta semana no IMEA, na sede temporária da UNILA, no Parque Tecnológico de Itaipu, o especialista ressaltou que para gerar soluções para a problemática das mudanças climáticas e para o progresso social são necessárias três questões: fortalecer e expandir as redes básicas de serviços a toda a população, ampliar a economia solidária dentro da economia de mercado e sair da economia baseada em altas emissões de carbono, que geram o aquecimento global, para uma nova forma de produção de energia renovável.
A vitalidade e a visão de futuro deste economista polonês, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quando veio morar no Brasil durante a 2ª Guerra Mundial, impressionam e fazem dele um bom conhecedor do País. Em suas análises, destacou que os “trópicos deixam de ser um obstáculo e passam a ser uma vantagem natural” devido à enorme biodiversidade.
Neste sentido, Sachs acredita que a solução para o tema da energia pode ser resolvida pelo que denomina de “Revolução Azul” como alternativa a 2ª geração de biocombustíveis. “Ela compreende um maior aproveitamento dos recursos biológicos da água. Porque a gente sai do problema dos biocombustíveis que envolve a competição das terras agricultáveis e das reservas de água doce e passa a utilizar espaços marinhos e grandes represas. Há pesquisas que apontam o aproveitamento das algas e microalgas para a 3ª geração de bioenergia, resolvendo a disputa entre a produção de alimentos gerada pelos biocombustíveis”.
No seminário de abertura, o cientista social falou sobre o papel da produção de pesquisa e conhecimento no processo de mudança necessário para a Humanidade e a importância da UNILA e do Parque Tecnológico de Itaipu como instituições que, por este viés, ajudarão no desenvolvimento da região da tríplice fronteira. Ele também lembrou da convivência com o patrono Josué de Castro, quando o autor do clássico livro “A Geografia da Fome” esteve exilado em Paris. “Para mim é uma grande honra ser o fundador desta Cátedra e participar desta belíssima iniciativa que é a UNILA”, declarou Ignacy Sachs.
Ana Paula Dixon - Site UNILA
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