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26 de novembro de 2009

FALTA DE SANEAMENTO, LIXO E ÁGUA PARADA DEIXA 17 CAPITAIS EM ALERTA PELO RISCO DE DENGUE


Risco de dengue deixa em estado de alerta 17 capitais, diz ministério

G1/Ambiente Brasil - 25/11/2009

Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (24) mostra um aumento no número de áreas em estado crítico para o contágio de dengue no país e revela que 17 capitais estão sob estado de alerta. Segundo estudo realizado em 163 municípios de regiões metropolitanas, capitais, áreas de grande fluxo de turistas e regiões de fronteira, o índice de áreas sob alerta cresceu de 35,8%, em 2008, para 59,9% neste ano. No ano passado, as áreas consideradas em estado satisfatório eram de 57,8%. Neste ano, o levantamento mostra que essas regiões totalizam 39,1%.

Os dados fazem parte do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) referente a 2009. O estudo identifica criadouros do mosquito e a situação de infestação das cidades, "o que permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas", argumenta o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Segundo o estudo, do total de municípios analisados, 102 estão em situação de alerta e em pelo menos dez há risco real de epidemia. Nesses municípios, mais de 3,9% dos imóveis analisados apresentaram larvas do mosquito.

O Liraa conclui que cresceu o número de municípios em estado de alerta e com risco de surto, em comparação com os dados do ano passado. Em 2008, cinco municípios estavam com risco de surto e 71 em situação de alerta. O número de municípios com índices satisfatórios caiu de 83 para 42.



Casos de dengue - No dia 29 de outubro, o Ministério da Saúde divulgou relatório segundo o qual o país registrou uma redução de 46,3% no número de casos de dengue. Entre janeiro e agosto deste ano, foram registrados 406.883 ocorrências, contra 758.051 no mesmo período de 2008.

Segundo o ministério, em todo o mundo, são registrados 100 milhões de caso da doença por ano. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, em 20 estados e no Distrito Federal o número de infecções diminuiu. O Rio de Janeiro, com uma redução de 95,9%, foi o estado que registrou o maior recuo da doença: eram 250.220 casos até agosto de 2008 e agora são 10.365 ocorrências nesse mesmo período.

O balanço parcial também revela uma redução de 63,2% no número de mortes em decorrência da dengue. Até agosto deste ano foram 166 óbitos, contra 451 mortes do ano passado. Já o número de casos graves da doença também registrou uma queda de 79,2%. Eram 20.579 ocorrências em 2008 e passaram para 4.281 neste ano.

Regiões - Em relação a 2008, as regiões Nordeste e Sudeste têm mais municípios em alerta e com risco de surto. Centro-Oeste e Sul apresentaram menos municípios com índice satisfatório e mais em alerta. Já a região Norte apresentou melhora nos resultados de infestação por larvas do mosquito. Segundo o mistério, houve um aumento no índice de regiões em estado satisfatório e uma redução na área em alerta.

Nas regiões Norte e Nordeste, os principais criadouros apontados pelo ministério são caixas d'água, tambores, tonéis, poços, entre outros. Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os criadouros estão concentrados em vasos de plantas, pratos, bromélias, ralos, lages, piscinas, entre outros. Na região Sul, o estudo não identificou criadouros do mosquito.


Dever da sociedade - Para o ministro da Saúde, boa parte da responsabilidade por combater o avanço da doença é da sociedade: "Se a população não se envolve, não se mobiliza, nada pode ser feito."

O ministro lembra que a cidade de São Paulo não participou do Liraa 2009. "Desconhecemos os motivos pelos quais São Paulo não fez o Liraa", disse. "O trabalho de acabar com os criadouros do mosquito é uma responsabilidade tanto do poder público, como de cada cidadão ou empresa. Além disso, o sistema público de saúde deve estar comprometido com o reforço na assistência à saúde dos pacientes, para tratar bem os eventuais casos graves e evitar mortes", complementa Temporão. (Fonte: G1)

CASOS DE DENGUE AUMENTAM EM RIBEIRÃO PRETO (SP) - Clique e Veja

Fonte: G1/Folha Online/AMBIENTE BRASIL

NOSSO DESAFIO:

Amigos Ambientalistas e Comunicadores,

Os dados do Ministério da Saúde são preocupantes...
Vamos nos unir em uma campanha rápida, séria e eficiente, cada um fazendo o melhor que puder e atingindo o maior público que conseguir.
Dengue é sujeira, é água parada, é falta de cuidados, é terreno baldio cheio de mato e lixo, é falta de providências e fiscalização, é falta de vontade política e interesse no bem estar e na qualidade de vida do cidadão.
Você tem uma grande arma para combater a dengue na sua comunidade, na sua bacia hidrográfica, no seu estado: o seu teclado, o seu site, o seu blog, a sua revista, o seu jornal, a sua estação de rádio e televisão, a sua capacidade e liderança como comunicador ambiental, como jornalista, como editor.
Não fique de braços cruzados neste verão, deixando a dengue fazer vítimas ao seu lado.
Exerça seu direito de cidadão esclarecido, formador de opinião e com muita competência!
Comece hoje mesmo o seu combate da dengue, no seu pedaço! Alerte as pessoas de sua comunidade, seus leitores e seus ouvintes: "nós podemos acabar com a DENGUE, acabando com a sujeira e os criadouros de mosquitos em nossas residências e vizinhanças".

Apoio do Instituto SOS Rios do Brasil!


INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!

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