Plataforma de petróleo. Foto da Agência Sindical
Após desastre ambiental nos EUA, grupo de trabalho mapeará risco em plataformas na costa do Rio de Janeiro
Ibama, governo do RJ e Ministério do Meio Ambiente quer saber plano de contingência da Petrobrás
A proporção a que chegou o vazamento no Golfo do México provocou o governo do Rio de Janeiro e o Ministério do Meio Ambiente a formarem um grupo de trabalho para prevenção e mapeamento de riscos em plataformas de petróleo no Brasil.
Formado por integrantes do Ibama, da secretaria estadual de Meio Ambiente, da Petrobrás e da Coppe, da UFRJ, o grupo quer saber da companhia de petróleo qual é o plano de ação no caso de um acidente como o dos Estados Unidos. Reportagem de Gabriela Moreira, na Agencia Estado.
“A missão do grupo será apresentar ao Estado do Rio de Janeiro uma análise do que aconteceu lá (no Golfo do México), saber em que circunstâncias nós operamos aqui e como está o nosso plano de contingência comparativamente ao que foi adotado nos Estados Unidos em termos de medidas e metas para evitar danos”, afirmou a secretária de estado de Meio Ambiente, Marilene Ramos.
Coleta de informações
A coleta de informações será dividida em três partes: como evitar o acidente, o que fazer para conter a mancha, caso ocorra o vazamento, e posteriormente, como minimizar os danos à costa.
“Os Estados Unidos, com o poderio econômico e tecnológico que têm, vai lançar mão do que há de melhor para estas três etapas: conter o vazamento, conter a mancha e reverter os danos no que chegar à costa. Precisamos conhecer estas tecnologias para que possamos melhorar e fazer um up grade nos planos de contingência”, explicou a secretária.
Um dos temores do governo do Estado é que, no caso de um vazamento, o óleo chegue à costa atingindo ecossistemas e a indústria do turismo. “Além de todo o impacto ambiental de atingir ecossistemas importantíssimos que temos na costa, como manguezais e restingas, temos a indústria turística na costa, que é importantíssima, e poderia estar ameaçada numa situação como esta. Precisamos investir mais em planos de contingência. A primeira reunião do grupo será na sexta-feira.
Participará, também, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Num primeiro momento, segundo a secretária, somente o Estado do Rio participará das reuniões. “O Rio concentra 80% da exploração, mas dependendo dos resultados, convidaremos outros estados importantes em petróleo, como Espírito Santo e São Paulo”
Monitoramento
Em 2000 e 2001, acidentes no Rio e no Paraná atingiram áreas de preservação ambiental e provocaram críticas sobre o tempo de reação da Petrobrás para conter o óleo. Após os acidentes, a Petrobrás alterou sua política de meio ambiente e segurança, criando novos centros de controle de vazamento em oito Estados. O investimento, de R$ 164 milhões, teve como objetivo ampliar o número de equipamentos e reduzir o tempo de resposta na contenção de vazamentos.
Formado por integrantes do Ibama, da secretaria estadual de Meio Ambiente, da Petrobrás e da Coppe, da UFRJ, o grupo quer saber da companhia de petróleo qual é o plano de ação no caso de um acidente como o dos Estados Unidos. Reportagem de Gabriela Moreira, na Agencia Estado.
“A missão do grupo será apresentar ao Estado do Rio de Janeiro uma análise do que aconteceu lá (no Golfo do México), saber em que circunstâncias nós operamos aqui e como está o nosso plano de contingência comparativamente ao que foi adotado nos Estados Unidos em termos de medidas e metas para evitar danos”, afirmou a secretária de estado de Meio Ambiente, Marilene Ramos.
Coleta de informações
A coleta de informações será dividida em três partes: como evitar o acidente, o que fazer para conter a mancha, caso ocorra o vazamento, e posteriormente, como minimizar os danos à costa.
“Os Estados Unidos, com o poderio econômico e tecnológico que têm, vai lançar mão do que há de melhor para estas três etapas: conter o vazamento, conter a mancha e reverter os danos no que chegar à costa. Precisamos conhecer estas tecnologias para que possamos melhorar e fazer um up grade nos planos de contingência”, explicou a secretária.
Um dos temores do governo do Estado é que, no caso de um vazamento, o óleo chegue à costa atingindo ecossistemas e a indústria do turismo. “Além de todo o impacto ambiental de atingir ecossistemas importantíssimos que temos na costa, como manguezais e restingas, temos a indústria turística na costa, que é importantíssima, e poderia estar ameaçada numa situação como esta. Precisamos investir mais em planos de contingência. A primeira reunião do grupo será na sexta-feira.
Participará, também, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Num primeiro momento, segundo a secretária, somente o Estado do Rio participará das reuniões. “O Rio concentra 80% da exploração, mas dependendo dos resultados, convidaremos outros estados importantes em petróleo, como Espírito Santo e São Paulo”
Monitoramento
Em 2000 e 2001, acidentes no Rio e no Paraná atingiram áreas de preservação ambiental e provocaram críticas sobre o tempo de reação da Petrobrás para conter o óleo. Após os acidentes, a Petrobrás alterou sua política de meio ambiente e segurança, criando novos centros de controle de vazamento em oito Estados. O investimento, de R$ 164 milhões, teve como objetivo ampliar o número de equipamentos e reduzir o tempo de resposta na contenção de vazamentos.
EcoDebate, 05/05/2010
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ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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