Foto do Parque Solón de Lucena, no centro da cidade de João Pessoa. (Autor: Governo do Estado da Paraíba - GNU Free Documentation License)
Vereadores e secretários de JP discutem Plano de Saneamento
PB Já /Online
11/02/2011
Como construir de forma coletiva o Plano de Saneamento Básico de João Pessoa?
Esta é a pergunta que vai direcionar o diálogo entre a sociedade civil, vereadores e secretários de João Pessoa durante um café da manhã nesta sexta-feira (11), no Ouro Branco Praia Hotel. O evento será promovido pela Concern Universal Brasil e seus parceiros locais, a Casa Pequeno Davi e a Pastoral do Menor, e pretende ser um primeiro passo na direção da construção do plano da capital.
Incentivando seminários, oficinais e audiências públicas, a Concern Universal quer envolver a população na elaboração dos planos de Saneamento Básico dos órgãos responsáveis.
Por exigência da Lei do Saneamento, os titulares dos serviços são obrigados a elaborar seus planos municipais para os quatro serviços que compõem o saneamento ambiental: abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais. Além disso, a lei fixava o prazo de dezembro de 2010 para que cada município concluísse seu plano.
Esgotamento sanitário na Paraíba
Segundo dados do IBGE (Pnad/2008), 457 mil residências em toda a Paraíba não contam com coleta de esgoto ou, pelo menos, fossa séptica, o que representa 42% da população. Em João Pessoa, menos da metade da população tem acesso a esgotamento sanitário (49,8%), de acordo com um levantamento da Fundação Getúlio Vargas e Instituto Trata Brasil, publicado em julho de 2010.
O mesmo estudo indica que a ausência de esgotamento sanitário incide diretamente na qualidade de vida da população, o que tem repercussão inclusive na economia local, já que o acesso a este serviço pode repercutir em um aumento superior a 13% na produtividade dos/as trabalhadores/as.
João Pessoa é a 38ª cidade no ranking do saneamento nas 81 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes, enquanto Campina Grande é a 18ª, com 73,6% da população tendo acesso ao esgotamento sanitário, que é 100% tratado.
http://pbja.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4276&Itemid=9999
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