É a flotação, como o nome sugere, faz parte da sujeira flutuar.
Globo.com - SPTV - 02/06/2009
Veja como o polêmico sistema funciona.
As mangueiras mergulhadas no rio são como um tratamento de choque num paciente muito doente. O sistema, ainda em experiência, está instalado nos últimos metros do Pinheiros, antes da represa Billings.
A água passa por uma espécie de peneira gigante. Depois, as mangueiras levam ao rio produtos químicos e ar.
A água leva duas horas para passar por todo o processo. No final, a sujeira flutua formando o lodo, que depois é retirado.
A água do rio Pinheiros, antes bem escura, fica clara. Cai da classe quatro, a mais poluída, para a classe dois. Segundo um professor da Poli, o sistema reduziu em 90% o teor de fósforo, diminuiu o mau cheiro e melhorou a transparência da água.
“Não é um tratamento completo do esgoto como se faz numa estação, porém há ganhos significativos de qualidade da água na água flotada”, diz o professor Mário Thadeu L. de Barros, chefe do departamento de hidráulica da politécnica da USP.
Para a Emae, Empresa Metropolitana de Águas e Energia, o sistema vai antecipar em pelo menos dez anos a despoluição do rio Pinheiros.
“É mais ou menos o que foi feito em importantes rios do mundo como o Sena, em Paris, o Tamisa, em Londres, nós estamos, na verdade, antecipando esse processo, fazendo com que a sociedade tenha um rio limpo antes do que nós teríamos pelos métodos convencionais”, diz Antônio Bolognesi, diretor Emae.
O Ministério Público contesta. Para um promotor, a água flotada está fora dos padrões e pode prejudicar a saúde.
“Ele é eficiente na remoção, por exemplo, de uma grande quantidade de fósforo, cerca de 90%, mas esses 10% restantes que ele não consegue retirar da água já são suficientes para ficar acima dos limites estabelecidos em lei”, diz José Eduardo Ismael, promotor de Justiça.
Dois anos atrás o governo de São Paulo e o Ministério Público fecharam um acordo para que os testes com a flotação pudessem ser realizados, mas para que o sistema possa operar em toda a extensão do rio, é preciso a aprovação do Conselho Estadual do Meio Ambiente.
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Obviamente o promotor, como advogado, deve saber tudo de tratamento de efluentes. Se um rio desses tira 90% do Fósforo o cara acha que o sistema é prejudicial? Deixar o rio com os antigos 100% de Fósforo é bem melhor, na opinião do promotor, craque em química. Promotor, flotação é só o início, depois vem outras etapas para deixar a água em condições e antes de tudo a promotoria deveria sair atras de quem joga sujeira na água e não ir atras de quem quer limpar. Haja paciência... menos cursos de direito, por favor e mais cursos técnicos nesse país.
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