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Afra Balazina
O Estado 22/10/2009
Comunidades tradicionais e indígenas de Santarém (PA) bloquearam duas balsas carregadas de madeira como protesto contra o caos ambiental e fundiário em uma gleba chamada Nova Olinda. Estima-se que a quantidade de madeira seja de 500 a 600 toras - cerca de 1,5 mil metros cúbicos. A manifestação começou no dia 12.
O fluxo de manifestantes varia, mas já chegou a 400 pessoas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém, o grupo quer que o governo estadual fiscalize a madeira. As comunidades reivindicam também a criação de assentamentos e de terras indígenas na Nova Olinda, que vem sendo explorada por empresários.
Segundo o Greenpeace, "enquanto as comunidades aguardam indefinidamente uma resposta das autoridades locais, grandes madeireiros estão, desde 2004, devastando a floresta respaldados pelas chamadas autorizações de detenção de imóvel público". A ONG afirma que as autorizações são concedidas pelo Estado para uso da terra e formalizam o direito de explorar os recursos naturais da região. Os moradores dizem que veem entre cinco e dez balsas carregadas de madeira saírem pelo Rio Arapiuns por semana.
Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Pará, alguns empresários têm plano de manejo na área e a madeira é legalizada. Mas uma equipe vai ao local amanhã para verificar as balsas.
O governo cadastrou 11.308 posses da Amazônia Legal desde 25 de junho, quando entrou em vigor a lei que permitiu a regularização das terras da região em áreas de até 1,5 mil hectares. Foram distribuídos 232 títulos definitivos, todos em Altamira e Novo Progresso, na área da BR-163 (Santarém/Cuiabá), incluídos na relação dos que mais desmatam. COLABOROU JOÃO DOMINGOS
VEJA MAIS FOTOS DENÚNCIAS DO GREENPEACE
O fluxo de manifestantes varia, mas já chegou a 400 pessoas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém, o grupo quer que o governo estadual fiscalize a madeira. As comunidades reivindicam também a criação de assentamentos e de terras indígenas na Nova Olinda, que vem sendo explorada por empresários.
Segundo o Greenpeace, "enquanto as comunidades aguardam indefinidamente uma resposta das autoridades locais, grandes madeireiros estão, desde 2004, devastando a floresta respaldados pelas chamadas autorizações de detenção de imóvel público". A ONG afirma que as autorizações são concedidas pelo Estado para uso da terra e formalizam o direito de explorar os recursos naturais da região. Os moradores dizem que veem entre cinco e dez balsas carregadas de madeira saírem pelo Rio Arapiuns por semana.
Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Pará, alguns empresários têm plano de manejo na área e a madeira é legalizada. Mas uma equipe vai ao local amanhã para verificar as balsas.
O governo cadastrou 11.308 posses da Amazônia Legal desde 25 de junho, quando entrou em vigor a lei que permitiu a regularização das terras da região em áreas de até 1,5 mil hectares. Foram distribuídos 232 títulos definitivos, todos em Altamira e Novo Progresso, na área da BR-163 (Santarém/Cuiabá), incluídos na relação dos que mais desmatam. COLABOROU JOÃO DOMINGOS
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