Fórum sobre SAF’s e serviços ambientais mobiliza Vale do Ribeira
ISA - 26/10/2009
Durante dois dias, cerca de 200 pessoas participaram do evento em Registro (SP), organizado pela Campanha Cílios do Ribeira, para debater oportunidades de desenvolvimento regional como os sistemas agroflorestais (SAF's) e de remuneração pela conservação e recuperação de recursos naturais.
Em 20 e 21 de outubro de 2009 a cidade de Registro, no Vale do Ribeira, foi o palco do Fórum Desenvolvimento Agroflorestal e Pagamento por Serviços Ambientais, iniciativa da Campanha Cílios do Ribeira. O evento teve como objetivo promover a discussão sobre oportunidades de desenvolvimento regional por meio de instrumentos de produção agrícola, como os sistemas agroflorestais (SAF's) e de remuneração pela conservação e recuperação de recursos naturais - o pagamento por serviços ambientais. A Campanha é coordenada pelo Instituto Socioambiental e Instituto Ambiental Vidágua, Proter, Pólo de Biotecnologia da Mata Atlântica, UNESP/Campus Registro, Instituto de Desenvolvimento Social e Econômico do Vale do Ribeira (Idesc), Sindicato dos Trabalhadores em Agricultura Familiar do Vale do Ribeira (Sintravale) e Associação Sindical dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Asstraf).
Durante dois dias cerca de 200 participantes entre agricultores familiares, representantes de comunidades quilombolas, gestores públicos, membros de ONG's, universitários e outros interessados, participaram dos debates. No primeiro dia, as palestras tiveram como foco os sistemas agroflorestais, com a apresentação de experiências concretas de agricultores de Cajati, Barra do Turvo, Cananéia, Sete Barras e Eldorado. O SAF permite produzir, conservar os recursos naturais e reflorestar áreas degradadas, associando várias espécies nativas e exóticas de diferentes finalidades num mesmo espaço ao longo do tempo. Inicialmente, permite colher culturas temporárias, como o milho e a soja; depois, plantas medicinais, óleos, essências e outros produtos florestais; mais tarde madeira. No SAF, são combinados consórcios de espécies para que elas ocupem diferentes alturas na mata em cada um de seus estágios de desenvolvimento e na proporção adequada.
Foi discutido também o tema indicadores sociais, econômicos e botânicos para SAF’s, fruto de projeto desenvolvido pelo Programa da Terra (Proter). No segundo dia, a ênfase foi dada aos serviços ambientais e a discussão girou em torno da minuta de projeto de lei do Estado de São Paulo sobre a questão, a cobrança pelo uso da água, o mercado de crédito de carbono e a situação dos serviços ambientais no Estado do Paraná, onde se localiza parte do Vale do Ribeira.
Nas duas tardes do evento os participantes se dividiram em grupos para aprofundar os temas, levantando questões como a falta de créditos para iniciativas em sistemas agroflorestais, a necessidade de capacitação dos grupos organizados para a elaboração de projetos e a demanda pela criação de conselhos municipais de Meio Ambiente para fortalecer as articulações locais e regionais. Os grupos também elaboraram propostas, como a desburocratização dos processos para averbação de Reserva Legal e recuperação de APP’s (Áreas de Proteção Permanente), a disponibilização de serviço técnico gratuito ao pequeno produtor, a divulgação do Sistema Agroflorestal e seus benefícios.
Todas as palestras e propostas estão sendo sistematizadas pela Comissão Organizadora, para posterior divulgação. Em breve o material estará disponível na página eletrônica da Campanha Cílios do Ribeira (www.ciliosdoribeira.org.br). Por isso, não deixe de acompanhar as novidades.
Em 20 e 21 de outubro de 2009 a cidade de Registro, no Vale do Ribeira, foi o palco do Fórum Desenvolvimento Agroflorestal e Pagamento por Serviços Ambientais, iniciativa da Campanha Cílios do Ribeira. O evento teve como objetivo promover a discussão sobre oportunidades de desenvolvimento regional por meio de instrumentos de produção agrícola, como os sistemas agroflorestais (SAF's) e de remuneração pela conservação e recuperação de recursos naturais - o pagamento por serviços ambientais. A Campanha é coordenada pelo Instituto Socioambiental e Instituto Ambiental Vidágua, Proter, Pólo de Biotecnologia da Mata Atlântica, UNESP/Campus Registro, Instituto de Desenvolvimento Social e Econômico do Vale do Ribeira (Idesc), Sindicato dos Trabalhadores em Agricultura Familiar do Vale do Ribeira (Sintravale) e Associação Sindical dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Asstraf).
Durante dois dias cerca de 200 participantes entre agricultores familiares, representantes de comunidades quilombolas, gestores públicos, membros de ONG's, universitários e outros interessados, participaram dos debates. No primeiro dia, as palestras tiveram como foco os sistemas agroflorestais, com a apresentação de experiências concretas de agricultores de Cajati, Barra do Turvo, Cananéia, Sete Barras e Eldorado. O SAF permite produzir, conservar os recursos naturais e reflorestar áreas degradadas, associando várias espécies nativas e exóticas de diferentes finalidades num mesmo espaço ao longo do tempo. Inicialmente, permite colher culturas temporárias, como o milho e a soja; depois, plantas medicinais, óleos, essências e outros produtos florestais; mais tarde madeira. No SAF, são combinados consórcios de espécies para que elas ocupem diferentes alturas na mata em cada um de seus estágios de desenvolvimento e na proporção adequada.
Foi discutido também o tema indicadores sociais, econômicos e botânicos para SAF’s, fruto de projeto desenvolvido pelo Programa da Terra (Proter). No segundo dia, a ênfase foi dada aos serviços ambientais e a discussão girou em torno da minuta de projeto de lei do Estado de São Paulo sobre a questão, a cobrança pelo uso da água, o mercado de crédito de carbono e a situação dos serviços ambientais no Estado do Paraná, onde se localiza parte do Vale do Ribeira.
Nas duas tardes do evento os participantes se dividiram em grupos para aprofundar os temas, levantando questões como a falta de créditos para iniciativas em sistemas agroflorestais, a necessidade de capacitação dos grupos organizados para a elaboração de projetos e a demanda pela criação de conselhos municipais de Meio Ambiente para fortalecer as articulações locais e regionais. Os grupos também elaboraram propostas, como a desburocratização dos processos para averbação de Reserva Legal e recuperação de APP’s (Áreas de Proteção Permanente), a disponibilização de serviço técnico gratuito ao pequeno produtor, a divulgação do Sistema Agroflorestal e seus benefícios.
Comissão organizadora no encerramento do seminário
Todas as palestras e propostas estão sendo sistematizadas pela Comissão Organizadora, para posterior divulgação. Em breve o material estará disponível na página eletrônica da Campanha Cílios do Ribeira (www.ciliosdoribeira.org.br). Por isso, não deixe de acompanhar as novidades.
ISA, Ivy Wiens.
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
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ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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