Plano antienchente está defasado desde concepção
Projeto ainda vai levar 40 anos para ser implementado
Eduardo Reina
Jornal O Estado de SP
O projeto, concebido pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), em 1998, financiado com recursos do governo japonês, previa a construção de 134 piscinões na Grande São Paulo. Foram feitos 43. A complementação do que estava previsto consumiria mais R$ 3,6 bilhões em mais 91 reservatórios e não daria conta da água da chuva.
Só as obras de rebaixamento da calha do Tietê já consumiram mais de R$ 1,7 bilhão e não resolveram o problema da inclinação do leito do rio, considerada muito pequena, que o torna quase uma vala, sem declividade, impedindo o escoamento de água e também colaborando no assoreamento. Entre 2006 e 2008, todo o serviço foi praticamente perdido, pois faltou fazer a manutenção do desassoreamento, retomado em outubro do ano passado.
A obra de alargamento e aprofundamento da calha do Tietê foi concluída em 2005. A vazão passou de 650 para 1.188 metros cúbicos por segundo. O Estado mostrou no domingo que os 70 grandes rios, córregos e galerias que deságuam no Tietê, com outras 569 galerias pluviais e de drenagem, contêm juntos pelo menos 364,7 mil toneladas de areia e lixo acumulados em seus leitos nos pontos de intersecção com o Tietê.
Mas o problema vai além disso. O sistema de bueiros e galerias que levam as águas das sarjetas das ruas não recebe o tratamento adequado. Ficam entupidos ou obstruídos a maior parte do tempo. Só na capital, são 397 mil bocas de lobo e 2.850 km de galerias, que precisam ser limpas permanentemente.
Em 2008, o DAEE pagou R$ 27 milhões para empresas retirarem 400 mil m³ de detritos do Tietê. O governo estadual pretende fechar 2010 com as obras concluídas de canalização dos Córregos Oratório, em Santo André, e Vermelho, na região do Pirajuçara, zona oeste da capital com Taboão da Serra; e piscinão Sharp, no Pirajuçara. No ano passado, o programa estadual de combate a enchentes investiu R$ 38,8 milhões, dos R$ 40 milhões previstos. Para a limpeza de canais e corpos d"água havia previsão de recursos próprios de R$ 4,7 milhões - foram aplicados R$ 2,9 milhões.
O Daee alega que para tornar os piscinões mais eficazes há ações complementares como educação ambiental, e que a solução para as enchentes "passa por um conjunto de iniciativas, abrangendo planos de macro e microdrenagem, manejo, uso e ocupação do solo, entre outras".
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Apresento a solução para minimizar estes problemas,Tecnologia Inovadora denominada de Galeria Multidimensional Rodoviária, aprovada pela Cedae Rio de janeiro e UFF Universidade Federal Fluminense; visite o site apresentado e veja a inovação. Os problemas de enchente passa por inovação Tecnologia, e ela já existe e está disponível para os Empresários e Administradores públicos solicitem sua execução. Rodoviária não dependem de aterro estabilizado trabalha na superfície, extremamente eficiente, com vazões de até 25 m3/seg para 0,1% de declividade, para o tipo 05;
ResponderExcluirpodendo aumentar conforme solicitação do Hidrograma, movimento de terra 70% a menos...
Att;
|Mauricio Santiago