População e autoridades na limpeza Ação retira lixo do rio Jundiaí-Mirim
ALEXANDRE MARTINS - 07/jul/08
Voluntários em pról da natureza retiraram ontem do rio Jundiaí-Mirim pneus velhos e garrafas
Uma ação realizada pela Jornada Sub Mergulho, com apoio da Opersan, DAE, Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental, reuniu dezenas de pessoas na manhã de ontem para a limpeza de um trecho do Rio Jundiaí-Mirim, no Caxambu. O trabalho ocorre todos os anos sempre finalizando as comemorações do dia do meio ambiente.
O evento teve apoio do JJ Regional e durou cerca de três horas.
Apesar da quantidade de lixo recolhida, nada de estranho foi encontrado, já que nos últimos anos até televisão, sofás e tampa de sanitário foram retirados. Este ano apenas pneus, garrafas e um galão de água chamaram a atenção dos voluntários.
Segundo o organizador do evento, Álvaro de Oliveira, o Jornada, o trabalho tem o objetivo de preservar o rio e conscientizar a população da importância de jogar o lixo no seu devido lugar. "Têm pessoas que jogam as coisas no rio inconscientemente e nem sabem qual será seu destino final. Espero recolher menos lixo a cada ano", afirma o ambientalista e mergulhador.
Dois homens do Corpo de Bombeiros deram apoio colocando o barco dentro do rio e acompanhando os trabalhos. Os voluntários foram retirando o lixo na margem e jogando também dentro do barco. Para quem participou pela primeira vez da ação achou a ´brincadeira´ divertida e importante. "A gente passa um domingo agradável e ainda ajuda a preservar a natureza. Durante a trajeto encontrei até um galão de água", comenta a corretora de seguros, Andréia Balbino. (SIMONE DE OLIVEIRA - JORNAL DE JUNDIAÍ)
REVITALIZAÇÃO NO LUGAR DA CANALIZAÇÃO
Projeto da Prefeitura prevê canalização de concreto das margens e do fundo do trecho do rio.
Quem passa no início da avenida 9 de Julho nota um amontoado de terra próximo ao rio Jundiaí. Isso se deve às obras de canalização do rio, no trecho entre a Vila Lacerda e o Parque Shangai (próximo à avenida Prefeito Luiz Latorre).
Mas o que poderia representar melhorias para a cidade pode, na visão de ambientalistas, comprometer o pouco que resta de natureza no local.
Segundo Paulo Dutra, ambientalista e coordenador do movimento socioambiental Fórum Permanente Caxambu, este trecho do rio, afastado da avenida e sem casas por perto, tem pequenos resquícios de mata e aves, como garças e paturis, além de capivaras. "É um trecho que recebe as águas limpas do Córrego do Mato e do Córrego Walquírias e tem muitas pedras no leito. Essa combinação de oxigenação e diluição dos poluentes melhora a qualidade do rio e as condições para a fixação da vida silvestre."Para ele, a canalização, utilizando concreto, poderia comprometer toda essa vida que ainda existe no local. "Apesar do rio ser poluído, tem algumas espécies de peixes, como o cascudo", afirma. "O rio está esperando sua despoluição há 30 anos.
Se isso acontecer (as margens e o fundo do rio serem concretados) ele terá água limpa, mas sem vida."Outro ambientalista, Flávio Gramolelli Jr., também tem a mesma opinião. "Existem tecnologias.
A Prefeitura usa o slogan 'Jundiaí, a cidade do novo século', mas faz coisas do século passado. Acho desnecessárias as obras que estão fazendo lá. Há um gasto de dinheiro inadequado."
Alternativas
- Paulo Dutra, que também participa do
Movimento em Defesa dos Rios e Córregos de Jundiaí, garante que não é contra as obras. "Somos contra a canalização de concreto." Dutra disse que já levou à Prefeitura alternativas para o problema, mas até agora não há respostas."Levamos ao conhecimento da Fumas (Fundação Municipal de Ação Social) e do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) informações sobre engenharia naturalística, ou seja, empresas que não utilizam concreto nas obras e sim elementos naturais para fixar o solo." (Fonte:
FLEXA DE LUZ)
O prefeito da cidade de Jundiaí-SP quer tomar essa atitude, e venho suplicar a ajuda de vocês, porque a Serra do Japi é um lugar riquíssimo em fauna e flora e não merece ser tratada assim.
ResponderExcluirA NATUREZA PEDE SUA AJUDA
Parque das Águas do Japi: Prefeito leva projeto à quarta secretaria de Estado
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O prefeito Ary Fossen esteve, nesta tarde (4), na Secretaria de Estado de Desenvolvimento, em audiência com o coordenador de Infra-estrutura e Logística, José Roberto dos Santos. Na ocasião, Fossen estava acompanhado do secretário municipal de Serviços Públicos, Walter Costa e Silva, e do arquiteto Ademar Fernandes, para mostrar o projeto do Parque das Águas do Japi.
O projeto do parque público com mais de seis milhões de metros quadrados foi mostrado a primeira vez em junho deste ano, para o secretário Adjunto de Estado de Agricultura, Antônio Júlio Junqueira de Queiroz, que iniciou as tratativas entre município e Estado para a idealização deste grandioso projeto que visa blindar o aeroporto de Jundiaí, impedindo a ocupação desordenada do entorno dele e da Serra do Japi.
Segundo Santos, o projeto será levado ao conhecimento do ex-deputado federal e hoje vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Alberto Goldman, para que o mesmo leve a questão adiante e sinalize os próximos passos que a Administração deverá dar para idealizar esta parceria e tocar o projeto.
Para Fossen, este processo é lento e a expectativa é de que o Governo do Estado, assim como a iniciativa privada, sejam parceiros da Prefeitura de Jundiaí. “O jundiaiense precisa de mais espaço para lazer. Sem contar que desfrutar de lazer no pé da Serra do Japi é um privilégio muito agradável. Estamos lutando para que um dia este parque aconteça na cidade”, frisou Fossen.
Santos disse que em, no máximo, duas semanas passará à Prefeitura os caminhos a serem seguidos para que comece a se pensar em executar o projeto básico do empreendimento, assim como a realização de um orçamento inicial da obra.
O arquiteto responsável pelo projeto disse que a preservação das áreas da Serra do Japi e das águas que passam por esta região do entorno do aeroporto estão em primeiro lugar. “A Serra do Japi é patrimônio nacional e tudo que fazemos é pensando em preservar este espaço sagrado, que poderá, futuramente, dentro do parque, ser tema de Educação Ambiental também”, disse ele.
Costa e Silva disse que a intenção é atender aos anseios antigos da população, utilizando áreas do Estado e da Prefeitura que estavam inutilizadas.
O parque
No parque estão previstos sete setores, nos quais serão abrigadas pistas de Kart, Off Road, Motocross, com arquibancada e ciclovia, sambódromo, centro comercial, escola municipal voltada para o Meio Ambiente, Unidade de Saúde para medicina alternativa, enfocando tratamentos com chás e águas, praça cultural e pista de auto-escola.
Além disso, o parque prevê área destinada à ampliação da pista do aeroporto, que poderá chegar até 2,2 mil metros, estacionamento para cerca de 8 mil veículos, posto de combustível, sanitários, centros recreativos e esportivos, terrenos de apoio com coberturas para aulas, lâminas de água, corredeiras, lagos, praia artificial, pontes onde poderão ser colocados equipamentos de água antigos como moinhos, pontes rústicas de madeira, bosque, já que na região existe mata nativa, área destinada para turismo rural, trilhas e prática de ginástica.
Obrigado Igor
Por favor,
ResponderExcluirUse o email: contato@sosriosdobrasil.org e nos envie um email, identificando-se (será mantido total sigilo de sua identidade) para que possamos ajudá-lo.
Em todo caso, entendo que poderá procurar aí em Jundiaí o Paulo Dutra, que também participa do Movimento em Defesa dos Rios e Córregos de Jundiaí ou o ambientalista Flávio Gramolelli (que devem ser bem conhecidos e fáceis de ser encontrado) e busque ajuda deles.
Também pode enviar para o Mario Mantovani do Portal SOS Mata Atlantica -
http://www.sosmatatlantica.org.br/index.php?section=guiaDenuncias&action=listDenuncias
Siga esse Guia de Denuncias:
A quem recorrer - Como encaminhar uma denúncia às autoridades competentes
Uma denúncia por escrito de agressão ao meio ambiente deve conter os seguintes dados: descrição exata dos fatos e do local de ocorrência e, se possível, nome e endereço do degradador. Quanto mais detalhada e mais documentada a denúncia, mais rápida e eficazmente poderá agir o órgão ambiental. Portanto, procure anexar todo tipo de prova que possa dar credibilidade às suas informações e também facilitar o trabalho do Poder Público: fotos, vídeos, mapas, notícias de jornais, revistas, nome e endereço de testemunhas etc.
Para que a denúncia esteja completa, sugerimos que o esquema abaixo seja seguido:
1. Local e data da denúncia.
2. Endereçamento ao órgão ou entidade competente.
3. Descrição minuciosa dos fatos (tipo de agressão, local, dia, horário etc.).
4. Nome(s) e endereço(s) do(s) responsável(is) ou do(s) suposto(s) responsável(is) pela agressão.
5. Relação das provas que seguirão anexas (fotos, croquis etc.).
6. Solicitação ao órgão ou entidade competente para que tome as providências cabíveis e que, se possível, mantenha o denunciante informado a respeito do andamento das investigações e punições.
7. Nome, endereço e telefone do denunciante.
Aguardamos seu e-mail (que ficará em nossos arquivos) para buscarmos ajuda para sua denuncia.
Equipe SOSRiosBR