Comunidades cobram ações de revitalização do Velho Chico
por João Suassuna — Última modificação 24/08/2009
por João Suassuna — Última modificação 24/08/2009
Ambientalistas, representantes de ONGs que trabalham com a gestão das águas e técnicos de diversos setores discutiram as experiências de sucesso e os novos desafios relativos à Bacia do Rio São Francisco. Eles se reuniram entre sexta-feira e ontem no Centro de Treinamento de Líderes, no distrito de Carnaíba do Sertão, Juazeiro (a 500 km de Salvador), no II Encontro Popular da Bacia. A primeira edição deste evento aconteceu na região há quatro anos.
24/08/2009
Jornal A Tarde, Salvador
Diante das ações tomadas pelo governo federal nesse período, os debatedores defendem o fortalecimento da Articulação Popular do São Francisco (APSF), de forma a ampliar a troca de experiências entre as diversas partes envolvidas e dar visibilidade às denúncias e lutas do povo da Bacia.
Para Regina Lúcia Feitosa Dias, que faz parte da Frente Cearense para Novas Culturas das Água Contra a Transposição do São Francisco, “a questão alardeada pelo governo de pouca água não passa de uma falácia, um discurso vazio, assim como o perigo de colapso hídrico nas cidades”. Segundo ela, estudos comprovam que o desperdício e o mau uso da água são muito grandes e o que se precisa é de trabalhar o controle e uso correto das águas.
“A grande questão dessa defesa do governo vem da carcinocultura (criação de camarão), do agronegócio e, principalmente, do complexo industrial e portuário do Pecém (no Ceará)”, afirma Regina Lúcia. Ela defende que por trás das ações do governo está a construção de barragens, usinas termoelétricas e siderúrgicas.
O presidente do Comitê da Bacia do São Francisco, Thomaz Mata Machado, cobra a revitalização, pois, na opinião dele, nada foi feito até agora no sentido de evitar a degradação do rio.
“Até agora, não vimos nenhum programa de revitalização e o que vemos é a transposição em andamento”.
Esteve em pauta também o impacto sobre os povos e comunidades da Bacia, a exemplo dos povos indígenas tumbalalás, que enviaram Robson Gomes dos Santos como representante.
“Não podemos ficar parados, vendo as barragens sendo construídas, os povos perdendo espaço, peixes sendo extintos e o rio, esvaziado. Muitos índios foram para as cidades em busca de trabalho e precisamos de nosso povo junto para essa luta”.
Ao todo, são 33 povos indígenas da Bacia que denunciam os empreendimentos ao longo do rio e reivindicam a realização de audiências públicas e o julgamento de ações jurídicas pendentes no Supremo Tribunal Federal (STF).
REMA ATLÂNTICO
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
24/08/2009
Jornal A Tarde, Salvador
Diante das ações tomadas pelo governo federal nesse período, os debatedores defendem o fortalecimento da Articulação Popular do São Francisco (APSF), de forma a ampliar a troca de experiências entre as diversas partes envolvidas e dar visibilidade às denúncias e lutas do povo da Bacia.
Para Regina Lúcia Feitosa Dias, que faz parte da Frente Cearense para Novas Culturas das Água Contra a Transposição do São Francisco, “a questão alardeada pelo governo de pouca água não passa de uma falácia, um discurso vazio, assim como o perigo de colapso hídrico nas cidades”. Segundo ela, estudos comprovam que o desperdício e o mau uso da água são muito grandes e o que se precisa é de trabalhar o controle e uso correto das águas.
“A grande questão dessa defesa do governo vem da carcinocultura (criação de camarão), do agronegócio e, principalmente, do complexo industrial e portuário do Pecém (no Ceará)”, afirma Regina Lúcia. Ela defende que por trás das ações do governo está a construção de barragens, usinas termoelétricas e siderúrgicas.
O presidente do Comitê da Bacia do São Francisco, Thomaz Mata Machado, cobra a revitalização, pois, na opinião dele, nada foi feito até agora no sentido de evitar a degradação do rio.
“Até agora, não vimos nenhum programa de revitalização e o que vemos é a transposição em andamento”.
Esteve em pauta também o impacto sobre os povos e comunidades da Bacia, a exemplo dos povos indígenas tumbalalás, que enviaram Robson Gomes dos Santos como representante.
“Não podemos ficar parados, vendo as barragens sendo construídas, os povos perdendo espaço, peixes sendo extintos e o rio, esvaziado. Muitos índios foram para as cidades em busca de trabalho e precisamos de nosso povo junto para essa luta”.
Ao todo, são 33 povos indígenas da Bacia que denunciam os empreendimentos ao longo do rio e reivindicam a realização de audiências públicas e o julgamento de ações jurídicas pendentes no Supremo Tribunal Federal (STF).
REMA ATLÂNTICO
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo e deixe aqui seus comentários, idéias, sugestões, propostas e notícias de ações em defesa dos rios, que vc tomou conhecimento.
Seu comentário é muito importante para nosso trabalho!
Querendo uma resposta pessoal, deixe seu e-mail.
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Portanto, não serão publicados comentários que firam a lei e a ética.
Por ser muito antigo, o quadro de comentários do blog ainda apresenta a opção comentar anônimo; mas, com a mudança na legislação,
....... NÃO SERÃO PUBLICADOS COMENTÁRIOS DE ANÔNIMOS....
COMENTÁRIOS ANÔNIMOS, geralmente de incompetentes e covardes, que só querem destruir o trabalho em benefício das comunidades FICAM PROIBIDOS NESTE BLOG.
No "COMENTAR COMO" clique no Nome/URL e coloque seu nome e cidade de origem. Obrigado
AJUDE A SALVAR OS NOSSOS RIOS E MARES!!!
E-mail: sosriosdobrasil@yahoo.com.br