VOCÊ CONHECE OS AQUÍFEROS BRASILEIROS?
Zoltan Romero também aponta outras ações que podem ser desenvolvidas com esses dados como: planejamento público para abastecimento de água, identificação da quantidade de água subterrânea, as áreas que podem contaminar sob o risco de comprometer o abastecimento da área, e também fechamento ou abertura de poços caso haja necessidade.
Sobre o aqüífero Urucuia
Na região Oeste do São Francisco, a área coberta pelos sedimentos predominantemente arenosos do Grupo Urucuia tem aproximadamente 76.000 km2. Os estudos hidrológicos e hidrogeológicos realizados evidenciam a relação entre as águas superficiais e subterrâneas da região. Estes estudos envolveram a elaboração de um balanço entre os benefícios resultantes da exploração do aqüífero e as alterações indesejáveis que poderiam ocorrer nos mananciais superficiais.
Sobre o aqüífero do Recôncavo
A Bacia Sedimentar do Recôncavo possui área de aproximadamente 11.500 km2 sendo limitada ao norte pelo Alto de Aporá que a separa da bacia de Tucano Sul. Nesta Bacia, destaca-se o Sistema Recôncavo, que é formado por um aqüífero livre, representado pelas formações Barreiras, Marizal e parte superior da Formação São Sebastião. A alimentação do componente freático do aqüífero Recôncavo é feita, principalmente, através da infiltração das águas das chuvas.
A alta pluviosidade que ocorre sobre um sistema granular bastante permeável contribui de forma significativa para o escoamento e infiltração desta água e a conseqüente formação de um aqüífero livre bastante significativo. A qualidade das águas subterrâneas é satisfatória em toda área, com exceção de alguns locais já comprometidos com assentamentos urbanos e industriais.
Águas subterrâneas
É a água localizada no subsolo, e por vezes, forma reservatórios naturais chamados de aqüíferos. Essa água se encontra acumulada em diferentes tipos de rochas permeáveis e semipermeáveis. O desenvolvimento das modernas técnicas de prospecção, perfuração e extração fizeram com que a água subterrânea fosse vista como uma fonte inesgotável de abastecimento, porém a maior parte dos aquíferos não pode suportar enormes taxas de extração demandadas em todo o mundo.
Aquíferos
Os Aqüíferos são reservatórios naturais formados pelas águas subterrâneas localizadas no subsolo. Eles se parecem com uma esponja usada para lavar a louça - cheias de pequenos furos saturados de água. Ao molhar a esponja, são esses furinhos minúsculos que “absorvem” a água. No caso dos aqüíferos, esses poros são equivalentes às aberturas saturadas de água na rocha. Portanto o aqüífero é o conjunto de rochas que fica bem abaixo do terreno que pisamos, cheias de poros e aberturas interconectados, onde a água se acumula.
17/08/09
Ascom INGÁ
Mais informações:
Letícia Belém / Yordan Bosco / Brenda Medeiros
(71) 3116-3286/3042/3024 – 9966-7345
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
INGÁ apresenta estudos sobre os aquíferos Recôncavo e Urucuia
O Estudo de Controle e Planejamento dos Aqüíferos Recôncavo e Urucuia, os dois mais utilizados do Estado da Bahia, será apresentado no próximo dia 18 de agosto, às 14h, no Auditório Paulo Jackson, na sede do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), na sede do órgão, no Itaigara.
O Estudo de Controle e Planejamento dos Aqüíferos Recôncavo e Urucuia, os dois mais utilizados do Estado da Bahia, será apresentado no próximo dia 18 de agosto, às 14h, no Auditório Paulo Jackson, na sede do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), na sede do órgão, no Itaigara.
O geólogo e especialista em gestão dos recursos hídricos, Zoltan Romero Cavalcante, irá mostrar ao público presente as ferramentas para controle e planejamento dos aqüíferos. Segundo Romero, que faz parte da Coordenação de Monitoramento Ambiental e Hidrogeologia do INGÁ, o estudo aponta as metodologias para determinar os padrões para outorga e proteção dos aqüíferos. “No decorrer do estudo, pudemos examinar através de testes de poços e aqüíferos a quantidade de água pode ser retirada e o nível de rebaixamento daquela área”, diz.
A pesquisa, que já vem sendo realizada no aqüífero Urucuia há oito anos, e no Recôncavo há quatro anos, irá auxiliar na tomada de decisões para sobre a retirada de água desses aquíferos subterrâneos, além de conferir mais exatidão às informações sobre a quantidade de água disponível e restrição de uso da área, contribuindo para uma maior eficácia nas ações de planejamento e controle.
Com esses dados, será possível avaliar a quantidade de água que pode ser retirada sem causar problemas ambientais, saber como essa água deve ser retirada do aqüífero, que áreas devem ser protegidas para evitar contaminação e identificar as áreas restritas para a proteção dos aqüíferos.
Zoltan Romero também aponta outras ações que podem ser desenvolvidas com esses dados como: planejamento público para abastecimento de água, identificação da quantidade de água subterrânea, as áreas que podem contaminar sob o risco de comprometer o abastecimento da área, e também fechamento ou abertura de poços caso haja necessidade.
Sobre o aqüífero Urucuia
Na região Oeste do São Francisco, a área coberta pelos sedimentos predominantemente arenosos do Grupo Urucuia tem aproximadamente 76.000 km2. Os estudos hidrológicos e hidrogeológicos realizados evidenciam a relação entre as águas superficiais e subterrâneas da região. Estes estudos envolveram a elaboração de um balanço entre os benefícios resultantes da exploração do aqüífero e as alterações indesejáveis que poderiam ocorrer nos mananciais superficiais.
Sobre o aqüífero do Recôncavo
A Bacia Sedimentar do Recôncavo possui área de aproximadamente 11.500 km2 sendo limitada ao norte pelo Alto de Aporá que a separa da bacia de Tucano Sul. Nesta Bacia, destaca-se o Sistema Recôncavo, que é formado por um aqüífero livre, representado pelas formações Barreiras, Marizal e parte superior da Formação São Sebastião. A alimentação do componente freático do aqüífero Recôncavo é feita, principalmente, através da infiltração das águas das chuvas.
A alta pluviosidade que ocorre sobre um sistema granular bastante permeável contribui de forma significativa para o escoamento e infiltração desta água e a conseqüente formação de um aqüífero livre bastante significativo. A qualidade das águas subterrâneas é satisfatória em toda área, com exceção de alguns locais já comprometidos com assentamentos urbanos e industriais.
Águas subterrâneas
É a água localizada no subsolo, e por vezes, forma reservatórios naturais chamados de aqüíferos. Essa água se encontra acumulada em diferentes tipos de rochas permeáveis e semipermeáveis. O desenvolvimento das modernas técnicas de prospecção, perfuração e extração fizeram com que a água subterrânea fosse vista como uma fonte inesgotável de abastecimento, porém a maior parte dos aquíferos não pode suportar enormes taxas de extração demandadas em todo o mundo.
Aquíferos
Os Aqüíferos são reservatórios naturais formados pelas águas subterrâneas localizadas no subsolo. Eles se parecem com uma esponja usada para lavar a louça - cheias de pequenos furos saturados de água. Ao molhar a esponja, são esses furinhos minúsculos que “absorvem” a água. No caso dos aqüíferos, esses poros são equivalentes às aberturas saturadas de água na rocha. Portanto o aqüífero é o conjunto de rochas que fica bem abaixo do terreno que pisamos, cheias de poros e aberturas interconectados, onde a água se acumula.
17/08/09
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