Restauração e Conservação de Matas Ciliares e Nascentes
é tema de Seminário no INGÁ
O Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) promoveu o “Seminário Restauração e Conservação de Matas Ciliares” no dia 17 de agosto, a partir das 9h, no Auditório Paulo Jackson, na sede do órgão, no Itaigara.
é tema de Seminário no INGÁ
O Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) promoveu o “Seminário Restauração e Conservação de Matas Ciliares” no dia 17 de agosto, a partir das 9h, no Auditório Paulo Jackson, na sede do órgão, no Itaigara.
O seminário favoreceu a troca de experiências com os palestrantes quanto à gestão de recuperação das matas ciliares e a parte técnica aplicada na restauração, além de articular e implantar estratégias que estimulem a restauração e conservação de matas ciliares, com atividades voltadas também para a proteção de mananciais e a recarga de aqüíferos (reservas subterrâneas que retêm água e auxiliam no controle de cheias).
Na ocasião, o geógrafo da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), Dagoberto Meneghini, proferiu palestra sobre o “Projeto de Recuperação de Matas Ciliares”; e o Doutor Sergius Gandolfi, do Laboratório de Restauração Florestal da Universidade de São Paulo (USP), irá tratar sobre o tema “Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências”.
Programa de Recuperação de Matas Ciliares e Nascentes
Programa de Recuperação de Matas Ciliares e Nascentes
O encontro faz parte das ações da primeira etapa de articulação institucional previstas no Programa de Restauração e Conservação de Matas Ciliares e Nascentes (PERMAC), instituído pelo Conselho de Recursos Hídricos (Conerh) no último mês de maio.
Estudos do INGÁ mostram que às margens dos cerca de 369.589 km da malha hidrográfica do Estado existem aproximadamente 2,6 milhões de hectares de mata ciliar, o que corresponde a 4,7% do território baiano.
Estudos do INGÁ mostram que às margens dos cerca de 369.589 km da malha hidrográfica do Estado existem aproximadamente 2,6 milhões de hectares de mata ciliar, o que corresponde a 4,7% do território baiano.
O objetivo geral do programa é conservar, restaurar e recuperar matas ciliares e nascentes nas bacias hidrográficas do Estado da Bahia, visando à manutenção da disponibilidade das águas dos rios.
Com orçamento previsto em R$ 30 milhões, oriundos dos recursos para as restaurações juntamente com o Fundo Estadual de Recursos Hídricos, o desenvolvimento do programa contará ainda com o apoio de instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e Universidades.
Grupo de trabalho acompanhará a implantação do programa
Grupo de trabalho acompanhará a implantação do programa
Durante o evento, os atores sociais - usuários de recursos hídricos, entidades da sociedade civil e poder público- envolvidos na elaboração, planejamento e desenvolvimento do Programa de Restauração e Conservação de Matas Ciliares e Nascentes - elegeram seus representantes para composição do Grupo de Trabalho do Programa (GTMAC).
O GT, formado por 30 integrantes, será responsável por acompanhar e monitorar as ações do PERMAC e trabalhar na definição das áreas prioritárias de implementação do programa.
Segundo a coordenadora da Unidade de Mata Ciliar do INGÁ, a engenheira florestal Andréa Furtado Damasceno, “o programa envolve uma série de fatores, como a mobilização da sociedade, a abrangência territorial do Estado e a necessidade de estudos aprofundados sobre o tema, como botânica, fitossociologia (estudo das características, classificação, relações e distribuição de comunidades vegetais naturais), ecologia da paisagem”, entre outros.
Sociedade participa do programa
Segundo a coordenadora da Unidade de Mata Ciliar do INGÁ, a engenheira florestal Andréa Furtado Damasceno, “o programa envolve uma série de fatores, como a mobilização da sociedade, a abrangência territorial do Estado e a necessidade de estudos aprofundados sobre o tema, como botânica, fitossociologia (estudo das características, classificação, relações e distribuição de comunidades vegetais naturais), ecologia da paisagem”, entre outros.
Sociedade participa do programa
O Programa de Recuperação de Matas Ciliares e Nascentes do Governo do Estado da Bahia (PERMAC), instituído através da Resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos nº 50/09, está sob a gestão do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), autarquia da secretaria do Meio Ambiente do Estado, (Sema) e conta com a participação de representações de outros órgãos públicos estaduais e municipais, organizações civis e usuários para análise e validação de propostas e projetos.
A captação e alocação de recursos financeiros, o lançamento de editais de licitação (TDR) e de pesquisa (FAPESB), a criação de centros de referência e viveiros de apoio e o lançamento da campanha de comunicação social, estão entre as ações do programa para este ano que se divide em três eixos estratégicos: restauração florestal, sustentabilidade e gestão.
O PERMAC ainda irá contemplar educação ambiental continuada - para que as populações conservem as matas ciliares, após a recuperação - e a revitalização de bacias hidrográficas voltada para a melhoria da qualidade e a quantidade da água, além de evitar e diminuir o assoreamento. Os primeiros resultados de estudos estão previstos para o início de 2010.
Matas Ciliares
O PERMAC ainda irá contemplar educação ambiental continuada - para que as populações conservem as matas ciliares, após a recuperação - e a revitalização de bacias hidrográficas voltada para a melhoria da qualidade e a quantidade da água, além de evitar e diminuir o assoreamento. Os primeiros resultados de estudos estão previstos para o início de 2010.
Matas Ciliares
As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio ecológico, oferecendo proteção para as águas e o solo, reduzindo o assoreamento de rios, lagos e represas e impedindo o aporte de poluentes para o meio aquático. Durante seu crescimento, absorvem e fixam dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam o planeta.
Esse tipo de vegetação forma corredores que contribuem para a conservação da biodiversidade, além de fornecer alimento e abrigo para a fauna e de constituir barreiras naturais contra a disseminação de pragas e doenças da agricultura.
Esse tipo de vegetação forma corredores que contribuem para a conservação da biodiversidade, além de fornecer alimento e abrigo para a fauna e de constituir barreiras naturais contra a disseminação de pragas e doenças da agricultura.
O replantio das áreas de mata ciliar é uma necessidade, devendo ser implementado com espécies nativas, observando um nível adequado de diversidade biológica para assegurar a restauração dos processos ecológicos, condição indispensável para o desenvolvimento sustentável.
Ascom INGÁ
Mais informações
Letícia Belém/Yordan Bosco/ Brenda Medeiros
(71) 3116-3286/ 3042 /3215 /9966-7345
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Ascom INGÁ
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(71) 3116-3286/ 3042 /3215 /9966-7345
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