Membros do CBH Paranaíba elegem logomarca para o colegiado
Buiate (à esq.) recebe cheque de R$ 5 mil
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Raylton Alves
Nesta quarta-feira, 2 de dezembro, os membros do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (CBH Paranaíba) escolheram a logomarca do colegiado entre três finalistas durante a 4ª reunião ordinária do CBH Paranaíba, na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília. Alexandre Buiate, de Uberlândia (MG), criador da logomarca, recebeu R$ 5 mil do Consórcio Empreendedor Corumbá III. Aproximadamente 200 propostas foram inscritas no concurso.
O trabalho de Buiate traz os conceitos de infinito e utiliza três cores: o azul simboliza o rio Paranaíba e seus afluentes, o verde representa as matas ciliares e o laranja remete ao Cerrado. Além disso, a logomarca traz consigo as iniciais “C” e “P”, que representam “Comitê do Paranaíba”.
Para a escolha da logomarca, o Comitê instituiu uma Comissão Julgadora composta de especialistas em comunicação visual, design gráfico e publicidade. O grupo selecionou três trabalhos, segundo os seguintes critérios: criatividade, originalidade, comunicação, aplicabilidade e relação com a conservação e à proteção de seus recursos hídricos.
Missão argentina visita a sede da ANA
José Machado, ao lado do líder da comitiva argentina, Andrés Rodriguez
Foto: Raylton Alves/Banco de Imagens ANA
Rosana Hessel
O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, e o diretor da Agência, Paulo Varella, deram boas vindas hoje pela manhã à delegação de autoridades argentinas relacionadas à área de recursos hídricos que visitam a sede da ANA.
O encontro é uma retribuição da missão brasileira de especialistas e de autoridades da área feita em abril deste ano. A comitiva argentina é liderada pelo diretor Nacional de Conservação e Proteção dos Recursos Hídricos da Argentina, Andrés Rodriguez, e vem ao Brasil no contexto de um projeto de cooperação entre os dois países, estabelecido em 2008 e denominado “Desenvolvimento de Capacidades na Área de Gestão de Recursos Hídricos”. Também participam da missão o presidente do Conselho Hídrico Federal argentino, Rafael Silva, o gerente do Instituto Nacional de Água (INA), Jorge Maza, o secretário de Recursos Hídricos da Província de La Pampa, Carlo Paoli, entre outras autoridades. Paoli, inclusive, fez um convite à diretoria da ANA para o 3° Congresso de Água da província de La Pampa.
Durante a recepção das autoridades argentinas, Machado sugeriu que esse projeto seja ampliado a ponto de desenvolver um acordo de cooperação no setor de recursos hídricos entre Brasil e Argentina. “Cada país tem sua especificidade e diferentes formas de gestão dos recursos hídricos. O evento de hoje é uma demonstração da riqueza de informações e experiências que podemos compartilhar. Apesar de termos perdido tempo, acho que podemos recuperar esse tempo perdido pelos dois países e avançar no sentido de um acordo de cooperação”, disse.
O líder da delegação argentina demonstrou interesse em estreitar as relações entre os dois países no sentido de uma maior cooperação na área de recursos hídricos. “Acredito que possamos ampliar as ações bilaterais para que possamos liderar as ações na área de recursos hídricos na região, especialmente na gestão das águas subterrâneas”, afirmou Rodriguez.
Ao contrário do Brasil, não existem rios nacionais e cada província é responsável pela gestão de seus recursos hídricos e a subsecretaria de recursos hídricos argentina não está subordinada ao Ministério Meio Ambiente, como no Brasil, e sim à secretaria de obras públicas que está subordinada ao Ministério do Planejamento, Investimento e Serviços.
Ao longo do dia, as autoridades argentinas participam de apresentações e sessões técnicas e farão uma visita à Sala de Situação da ANA, inaugurada em novembro e que funciona como centro de monitoramento de operação da Rede Hidrometeorológica Nacional sob coordenação da Agência.
Rodrigues informou que há muito que aprender com o sistema de monitoramento brasileiro uma vez que o governo argentino tem intenção de ampliar o sistema de monitoramento atual. Segundo ele, o país vizinho tem uma rede de apenas 484 estações de monitoramento, das quais 330 estão ativas.
O Brasil possui 16,6 mil estações, das quais somente a ANA monitora 6,7 mil, conforme dados do Relatório de Atividades da Agência.
No encerramento da visita, serão discutidos os desafios comuns e a definição de eventual complementação a ser feita na missão final do projeto, a ser realizada em Buenos Aires, entre os dias 15 e 16 deste mês.
Data: 3 de dezembro de 2009
Assessoria de Comunicação – ANA
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