Indústrias do Vale discutem gestão hídrica na bacia do Paraíba do Sul
Representatividade da Indústria nos Comitês e Lançamento de Efluentes na rede também estão na pauta do encontro em São José dos Campos.
Saneamento básico
Oriundo da Cetesb, onde construiu sólida carreira por mais de 25 anos, o engenheiro San Martin conhece de perto a região do Vale e Litoral Norte, onde coordenou, de 1983 a 1987, programa de controle da poluição ambiental, área de sua especialização.
“O Paraíba do Sul, no trecho paulista, recebe todos os dias 35 toneladas de carga orgânica. Mas a menor parte deste total é a carga remanescente contida nos efluentes tratados das indústrias”, assinala.
Em termos de geração e tratamento de esgotos industriais, parte das empresas da região trata diretamente seus efluentes ou efetua o pré-tratamento para fins de lançamento na rede pública de esgotos, acrescenta o diretor do Ciesp. “Em ambos os casos, a maioria atende aos padrões de lançamento de efluentes previstos na legislação.”
Com o título "Desafios para as Indústrias do Vale do Paraíba", o encontro, que terá início às 9h, é uma iniciativa do Ciesp São José, por meio do seu Grupo de Profissionais de Meio Ambiente das Indústrias do Vale do Paraíba (GPMAI), e do Departamento de Meio Ambiente do Ciesp, e vai reunir as quatro regionais da macrorregião: Mogi das Cruzes, Jacareí, São José dos Campos e Taubaté.
Uma bacia, dois comitês
O Vale do Paraíba do Sul conta com dois comitês de bacia, o CBH-PS, que contempla os rios de domínio estadual, e o Ceivap (Comitê de Integração do Rio Paraíba do Sul), que é federal e abrange três estados e mais de 180 municípios.
Tanto nos rios de domínio do Estado, como no rio Paraíba do Sul, o principal problema ainda é o baixo índice de tratamento de esgotos de origem doméstica, confirma Zeila Chitolina Piotto, coordenadora regional de Meio Ambiente.
Desde 2003, é feita a cobrança pelo uso da água captada tanto nos rios de domínio do Estado quanto na calha principal do rio Paraíba do Sul. No âmbito do Ceivap, são arrecadados cerca de R$ 8 milhões ao ano.
“A maior parte desses recursos é investida em obras de infraestrutura, como estações de tratamento de esgotos. O restante é consumido em ações de planejamento e de gestão”, acrescenta Zeila.
A bacia do Paraíba do Sul é importante não só para o Vale, mas também como fonte de abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. “Cerca de 160 metros cúbicos por segundo são transpostos para a bacia do Rio Guandu”, completa a coordenadora de Meio Ambiente.
Serviço
Desafios para as Indústrias do Vale do Paraíba
Data/horário: sexta-feira, 4 de dezembro, das 9h às 11h30
Local: Ciesp São José dos Campos
Endereço: Av. Tivoli, 563, Vila Betânia
Informações: Tel.
Crédito da imagem: arquivo COP/UFRJ
(Envolverde/Fiesp)
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INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
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