2/4/2009
RAQUEL DO CARMO SANTOS
A bióloga Kethlen Rose Inácio da Silva utilizou linhagens específicas de fungos para biodegradação de garrafas PET e de material bruto ou pellets, que são usados na produção das garrafas. Segundo a bióloga, a metodologia utilizada foi produzida em laboratório pela primeira vez na qual se utilizou a técnica de Planejamento Experimental para chegar a uma condição adequada para a biodegradação.
Foram realizados mais de 600 ensaios com diversas variáveis envolvendo duas linhagens de fungos denominados Ligninolíticos, além de resíduos agroindustriais. “É um processo extremamente complexo e que exige a análise de inúmeras variáveis para verificar a interferência destes na biodegradação dos polímeros”, explica Kethlen.
Na pesquisa, orientada pela professora Lúcia Regina Durrant, a chamada fermentação semi-sólida foi o processo que mais apresentou resultados positivos. Isto porque os microrganismos crescem em condições muito semelhantes ao seu habitat natural, o que os torna capazes de produzir determinadas enzimas e metabólitos, que usualmente não seriam produzidas em outros tipos de fermentação, e se fossem o rendimento seria baixo. “Ainda são necessários outros estudos para atestar a eficiência do processo, mas trata-se de um avanço considerável”, destaca.
Kethlen já havia estudado o processo de biorremediação para resíduos agroindustriais quando realizou pesquisa de iniciação científica na FEA, em 2003. Os resultados satisfatórios levaram à possibilidade de se utilizar os polímeros para os testes. Para a bióloga, a reciclagem de garrafas PET ainda é um desafio.
Ela lembra que para conseguir reciclar uma garrafa e transformá-la novamente em produto aceitável é um longo processo no qual ocorre a produção de impactos, como o consumo de recursos naturais – água e energia –, geração de resíduos sólidos, emissões atmosféricas e efluentes líquidos, além do consumo de parte da matéria bruta. “Os estudos são iniciais e a viabilidade é questionada”, argumenta.
Neste sentido, Kethlen acredita que a melhor forma de contribuir para o meio ambiente seja desenvolver novos produtos baseados em metodologias eficientes e adequadas à gestão ambiental, como foi o processo que desenvolveu.
Foram realizados mais de 600 ensaios com diversas variáveis envolvendo duas linhagens de fungos denominados Ligninolíticos, além de resíduos agroindustriais. “É um processo extremamente complexo e que exige a análise de inúmeras variáveis para verificar a interferência destes na biodegradação dos polímeros”, explica Kethlen.
Na pesquisa, orientada pela professora Lúcia Regina Durrant, a chamada fermentação semi-sólida foi o processo que mais apresentou resultados positivos. Isto porque os microrganismos crescem em condições muito semelhantes ao seu habitat natural, o que os torna capazes de produzir determinadas enzimas e metabólitos, que usualmente não seriam produzidas em outros tipos de fermentação, e se fossem o rendimento seria baixo. “Ainda são necessários outros estudos para atestar a eficiência do processo, mas trata-se de um avanço considerável”, destaca.
Kethlen já havia estudado o processo de biorremediação para resíduos agroindustriais quando realizou pesquisa de iniciação científica na FEA, em 2003. Os resultados satisfatórios levaram à possibilidade de se utilizar os polímeros para os testes. Para a bióloga, a reciclagem de garrafas PET ainda é um desafio.
Ela lembra que para conseguir reciclar uma garrafa e transformá-la novamente em produto aceitável é um longo processo no qual ocorre a produção de impactos, como o consumo de recursos naturais – água e energia –, geração de resíduos sólidos, emissões atmosféricas e efluentes líquidos, além do consumo de parte da matéria bruta. “Os estudos são iniciais e a viabilidade é questionada”, argumenta.
Neste sentido, Kethlen acredita que a melhor forma de contribuir para o meio ambiente seja desenvolver novos produtos baseados em metodologias eficientes e adequadas à gestão ambiental, como foi o processo que desenvolveu.
Fonte: Jornal UNICAMP/Vilmar Berna - Portal do Meio Ambiente
UMA BOA NOTÍCIA PARA NOSSOS RIOS
Ao postarmos no Blog SOS Rios do Brasil a alvissareira notícia do Jornal da Unicamp sobre os trabalhos da pesquisadora Bióloga Kethlen, buscando em laboratório, através da técnica de Planejamento Experimental, chegar a uma condição adequada para a biodegradação das poluentes garrafas PET, que infestam nossos corpos d' água, provocando assoreamentos, entupimentos de bueiros e canalizações, inundações e enchentes, manifestamos nossas esperanças nessas pesquisas.
Certamente nossos leitores voltados a despoluição, recuperação e revitalização de nossos rios, ribeirões, córregos e lagos ficarão na torcida para que seus exaustivos ensaios com os fungos Ligninolíticos possam no menor prazo possível confirmar a interferência destes na biodegradação dos polímeros.
Parabéns Kethlen e sua Mestra orientadora, professora Lúcia Regina Durrant. Aguardamos breve, novas notícias!
Os rios do Brasil agradecem !
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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