Rio do Bispo, afluente da margem direita do Rio Mangabeira, em Salvador (BA)
Relatório Técnico
Diagnóstico Situacional do Rio Bispo, em Salvador, Bahia
Em atenção à solicitação do sítio virtual SOS Rios do Brasil, o Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) vem, através desta, detalhar os estudos realizados sobre a contaminação do Rio do Bispo, que resultou num diagnóstico situacional que aponta sugestões para a recuperação da qualidade hídrica do referido rio, conforme requerido em audiência pública do procedimento 003.0.172172/2007, realizada no dia 17 de setembro de 2008.
O “Relatório Técnico – Diagnóstico Situacional do Rio Bispo” resulta de uma inspeção realizada em 29 de outubro de 2008 por técnicos do INGÁ (da Diretoria e Coordenação de Monitoramento e Informação) e da Embasa. O estudo visa atender à solicitação do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) e às reivindicações das comunidades residentes no entorno do rio, localizado na Colina de Itapoã.
O Rio Bispo é um afluente da margem direita do Rio Mangabeira, que deságua no Rio Jaguaribe. Ele é proveniente do bairro Mussurunga, atravessa a Av. Paralela, segue à Vila Romana, passando pelo Km 17 e Nova Brasília até chegar ao Bairro da Paz.
De acordo com o estudo, o rio apresenta limpidez, sem a presença de lixo e plantas aquáticas somente até chegar à Vila Romana. O curso do rio, a partir da referida Vila, apresentava aspecto sujo e malcheiroso, com colonização por macrófitas, acúmulo de lixo e entulhos, lançamentos de efluentes domésticos sem tratamento, e, ainda, ausência de matas ciliares.
Esses problemas costumam afetar a comunidade com a proliferação de insetos, enchentes com alagamento de lares e vias locais e a falta de saneamento, possibilitando doenças sanitárias, além de alergias, insônia e irritabilidade dos moradores da região.
Como medidas a serem tomadas para minimizar os impactos causados ao rio, e visando o bem estar da comunidade, o INGÁ recomendou aos órgãos competentes, através do diagnóstico emitido ao MPE, ligação de todos os domicílios à rede de esgotos da Embasa; relocação dos pontos de coleta de lixo, bem como limpeza da calha do rio com retirada de lixo, entulho e vegetação; limpeza das bocas-de-lobo para escoamento das águas pluviais; e ação de conscientização com as comunidades para retirada dos criadouros dos insetos em todo o curso do rio. Trata-se de providências que deve ser tomada pelo poder público municipal.
Adicionalmente, o INGÁ vai iniciar, a partir de janeiro de 2010, o monitoramento trimestral da qualidade das águas dos rios que cortam a capital baiana, Salvador, através de uma ampliação do Programa Monitora. Atualmente, o INGÁ monitora a qualidade das águas dos 100 maiores rios do Estado, em diversos parâmetros de qualidade, em campanhas trimestrais, e leva à sociedade as campanhas realizadas disponibilizando os resultados apurados no sítio virtual http://monitora.inga.ba.gov.br/.
Em atenção à solicitação do sítio virtual SOS Rios do Brasil, o Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) vem, através desta, detalhar os estudos realizados sobre a contaminação do Rio do Bispo, que resultou num diagnóstico situacional que aponta sugestões para a recuperação da qualidade hídrica do referido rio, conforme requerido em audiência pública do procedimento 003.0.172172/2007, realizada no dia 17 de setembro de 2008.
O “Relatório Técnico – Diagnóstico Situacional do Rio Bispo” resulta de uma inspeção realizada em 29 de outubro de 2008 por técnicos do INGÁ (da Diretoria e Coordenação de Monitoramento e Informação) e da Embasa. O estudo visa atender à solicitação do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) e às reivindicações das comunidades residentes no entorno do rio, localizado na Colina de Itapoã.
O Rio Bispo é um afluente da margem direita do Rio Mangabeira, que deságua no Rio Jaguaribe. Ele é proveniente do bairro Mussurunga, atravessa a Av. Paralela, segue à Vila Romana, passando pelo Km 17 e Nova Brasília até chegar ao Bairro da Paz.
De acordo com o estudo, o rio apresenta limpidez, sem a presença de lixo e plantas aquáticas somente até chegar à Vila Romana. O curso do rio, a partir da referida Vila, apresentava aspecto sujo e malcheiroso, com colonização por macrófitas, acúmulo de lixo e entulhos, lançamentos de efluentes domésticos sem tratamento, e, ainda, ausência de matas ciliares.
Esses problemas costumam afetar a comunidade com a proliferação de insetos, enchentes com alagamento de lares e vias locais e a falta de saneamento, possibilitando doenças sanitárias, além de alergias, insônia e irritabilidade dos moradores da região.
Como medidas a serem tomadas para minimizar os impactos causados ao rio, e visando o bem estar da comunidade, o INGÁ recomendou aos órgãos competentes, através do diagnóstico emitido ao MPE, ligação de todos os domicílios à rede de esgotos da Embasa; relocação dos pontos de coleta de lixo, bem como limpeza da calha do rio com retirada de lixo, entulho e vegetação; limpeza das bocas-de-lobo para escoamento das águas pluviais; e ação de conscientização com as comunidades para retirada dos criadouros dos insetos em todo o curso do rio. Trata-se de providências que deve ser tomada pelo poder público municipal.
Adicionalmente, o INGÁ vai iniciar, a partir de janeiro de 2010, o monitoramento trimestral da qualidade das águas dos rios que cortam a capital baiana, Salvador, através de uma ampliação do Programa Monitora. Atualmente, o INGÁ monitora a qualidade das águas dos 100 maiores rios do Estado, em diversos parâmetros de qualidade, em campanhas trimestrais, e leva à sociedade as campanhas realizadas disponibilizando os resultados apurados no sítio virtual http://monitora.inga.ba.gov.br/.
Fonte: Jornalista Letícia Belém - Ascom INGÁ - Salvador (BA)
SAIBA MAIS
1 de Outubro de 2009
PASSEATA PELA REVITALIZAÇÃO DO RIO XANGÔ/RIO DO BISPO (SALVADOR - BA) - DIA 07/10 - Clique
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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a foto é em salvador, mas por favor, esta imagem não é do referido rio, corrigam, por favor
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