18/09 - 11h
Modelo de fossa criado em Pindamonhangaba que já era sucesso, agora será divulgada por todo o país.
Em solenidade na manhã da quinta-feira (17), a Prefeitura lançou oficialmente a videoaula sobre a Fossa Séptica Econômica. A história destas fossas teve início em 2006, e está ganhando proporções cada vez maiores, porque o modelo criado pela equipe da atual administração extrapolou os limites do município e chamou a atenção em diversos pontos do país, inclusive do Ministério do Meio Ambiente, que denominou a iniciativa como “Tecnologia Social”.
Inicialmente desenvolvida para solucionar os problemas existentes no bairro da Cerâmica, as fossas econômicas foram instaladas no Queiroz e em algumas propriedades particulares, devido a eficiência e baixo custo. Com o passar do tempo, o modelo ganhou mais e mais adeptos, inclusive de outros estados.
A pedido do prefeito João Ribeiro, a equipe da Prefeitura desenvolveu as videoaulas, que devem divulgar este projeto em âmbito nacional. Além do lançamento deste produto, a solenidade, que aconteceu no auditório da Prefeitura, marcou a assinatura pelo prefeito da Lei de Saneamento Básico para Comunidades Carentes.
O evento contou com a participação do prefeito João Ribeiro; da presidente do FSS (Fundo Social de Solidariedade), Maria Angélica; da vice-prefeita e secretária de Relações Institucionais, Myriam Alckmin; do subprefeito de Moreira César, Carlinhos Casé; secretários, diretores e funcionários da atual administração, além ainda da presença de representantes de diversas entidades, como a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Unitau (Universidade de Taubaté), Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), ONG Una Vale e Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Pinda quer ser município verde
O tema saneamento é um ponto que preocupa os administradores municipais, diversos fatores contribuem para isso, a destinação final do esgoto pode impactar séria e negativamente no meio ambiente, na saúde e até na dignidade das pessoas, sabendo disso, Pindamonhangaba tem direcionado esforços para a mudança deste paradigma, prova disso foi não só o lançamento do vídeo, mas também a assinatura da Lei. Nossa cidade tem se destacado na área de saneamento básico, atualmente, 91,1% da área urbana é atendida pela rede coletora de esgoto, sendo que a expectativa é a de que por meio de parceria com a Sabesp, até 2015 o número passe para 97%.
Fora do perímetro urbano, a Prefeitura também tem feito uma série de ações, e a videoaula é fruto de uma destas ações; a Fossa Séptica Econômica. O vídeo lançado é altamente explicativo e busca propagar a construção deste tipo de fossas, ensinando ao espectador, como viabilizar uma fossa semelhante à desenvolvida em Pindamonhangaba por meio da Prefeitura. Além disso, esse mesmo vídeo passa aos interessados, diversas informações sobre noções de saneamento.
Após a exibição do vídeo, a secretária de Saúde e Assistência Social, Ana Emília Gaspar, fez uso da palavra e falou sobre o quanto esta preocupação com o saneamento contribui para a qualidade de vida dos munícipes, ela inclusive afirmou que o reflexo deste trabalho será visto na saúde.
A vice- prefeita Myriam Alckmin também falou aos presentes, ela parabenizou a ação desenvolvida pela atual administração e ressaltou que este trabalho mostra que as secretarias estão todas, muito envolvidas. “O saneamento é motivo de orgulho para a nossa cidade, isso porque a atual administração entendeu a importância disso e vem trabalhando pesado nisso”, justificou.
Kit da videoaula
Depois da assinatura e entrega da lei, a secretária de Educação e Cultura, Bárbara Zenita, apresentou o kit que, ao final do evento foi entregue ao público, nele, os presentes receberam um exemplar do vídeo, cópia do Plano Diretor do Município, materiais da Novelis em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura, um Atlas Histórico e Geográfico de Pindamonhangaba, além do Almanaque da Mata Atlântica da cidade, que foi desenvolvido pela Prefeitura, juntamente com a Tenaris Confab.
Depois da explicação feita por Bárbara, os representantes das instituições que compareceram ao lançamento do vídeo, retiraram o kit, colocando um ponto final no evento. A videoaula será disponibilizada na internet e o conteúdo dela não só pode, como deve ser copiado a fim de propagar o conteúdo do produto, expandindo o campo de atuação das fossas sépticas econômicas. Fonte: Portal da PMPindamonhangaba
PARABENS AOS ENVOLVIDOS, É DESSAS PESSOAS QUE TEMOS QUE DAR VALOR, GOSTARIA DE QUE ME MANDASSE O MODELO DESSA FOSSA.
ResponderExcluirPAULO HENRIQUE
EMAIL PAULRICK@IG.COM.BR
A informação que exite sobre esse tipo de fossa é a video-aula que se vc seguir suas orientações estará sabendo o seu funcionamento.
ResponderExcluirCaso queira mais detalhe entre no site da Prefeitura de Pindamonhangaba, Departamento de meio ambiente: http://pindamonhangaba.sp.gov.br/sec_integracao.asp ou então envie e-mail para: meioambiente@pindamonhangaba.sp.gov.br
Muito sucesso no seu empreendimento. mande notícias e fotos depois de pronto.
Abraços,
Prof. Jarmuth
Boa tarde gostaria de um esclarecimento, segundo a CETESB amparada pela Lei 1172 que, Delimitada, as áreas de proteção relativas ao mananciais, cursos e reservatórios de água a que se refere o artigo 2° Lei nº 898, de 18 de dezembro de 1975, estabelece normas de restrição de uso do solo em tais áreas e dá providências correlatas. A distancia necessária do poço dágua e fossa seria de 30 metros e no vídeo é recomendado apenas 20 metros, Gostaria de vossa indicação se existe alguma autorização ou amparo Normativo e Legal que admite a distancia de 20 metros. Obrigado.
ResponderExcluirTambém entendemos que a distância correta seria de 30 metros. Pode ter acontecido um equívoco na gravação do vídeo. Sugiro entrar em contato com a secretaria de meio ambiente da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba (www.pindamonhangaba.sp.gov.br/) e fazer uma consulta, quem sabe houve alguma determinação legal que desconhecemos.
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