A falta de planejamentos urbanos, investimentos, fiscalização, proibição de ocupação de áreas condenadas, infraestruturas básicas, limpeza de bueiros, cursos d' água e valetas de escoamento, lixo jogado nas ruas e terrenos baldios, cortes e terraplanagens sem fiscalização e autorização de profissional credenciado do CREA, desinteresse total dos governos pelas pessoas de menor poder aquisitivo, falta de respeito pela vida humana...
SÃO ALGUMAS DEZENAS DE DESMANDOS QUE RESULTAM EM TRAGÉDIAS E MORTES EM NOSSAS COMUNIDADES...
Rio teve só 1% de verba federal antienchentes
O Estado do Rio recebeu apenas 1% das verbas do Ministério da Integração Nacional destinadas ao Programa de Prevenção e Preparação para Desastres, em 2009, um ano antes de ser castigado pela chuva de ontem, a maior em 44 anos. O valor transferido da União, R$ 1,6 milhão, não é suficiente para intervenções públicas relevantes. Um plano de remoção preventivo de cem barracos em área de risco em um morro custaria hoje pelo menos R$ 4 milhões, segundo autoridades da Defesa Civil do Rio. O orçamento da União tinha no ano passado dotação de R$ 646,6 milhões para ser repassada a municípios com programas de combates a enchentes. Desse total, somente 22%, ou R$ 143,7 milhões, foram transferidos pelo governo federal aos Estados - OESP, 7/4, Metrópole, p.C8.
Ação em encosta é falha, dizem especialistas
O mapeamento geológico das áreas de risco do Rio de Janeiro é bem feito, segundo especialistas. Mesmo assim, tragédias como a de ontem ocorrem por que falta um monitoramento de campo mais efetivo. Equipes técnicas precisam ir preventivamente aos morros para saber a real situação de seus moradores, afirmam. A queda no orçamento do setor ajuda a explicar o monitoramento falho nos morros do Rio de Janeiro. Um relatório do Tribunal de Contas do Município do Rio mostrou que os recursos gastos pela Geo-Rio, instituição estatal responsável pelo sistema de monitoramento das encostas da cidade, caíram em 2009. De acordo com o TCM-RJ, o orçamento do órgão em 2008 foi de R$ 19 milhões. Enquanto no ano passado, ele caiu para R$ 7,5 milhões. Uma redução de 61%. Essa diminuição de recursos, segundo o relatório, impediu que obras de prevenção fossem feitas - FSP, 7/4, Cotidiano, p.C6.
Infraestrutura a mais reduziria estragos no Rio
Um grupo de pesquisadores do Núcleo de Estudos da População (Nepo) da Unicamp e do Inpe estuda os lugares e os grupos sociais considerados mais vulneráveis às mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global no Rio e em São Paulo. "A quantidade de chuva no Rio extrapolou o comum, mas o resultado poderia ter sido amenizado", diz Daniel Hogan, um dos coordenadores do trabalho. "A macrodrenagem é um desastre nas grandes cidades. Os municípios precisam disciplinar o uso da terra e ter ações para evitar que a chuva ultrapasse a capacidade de drenagem, como ocorreu", disse. Hogan afirmou que São Paulo e Rio, assim como outras grandes cidades, terão de se preparar para lidar com eventos extremos - OESP, 7/4, Metrópole, p.C6.
Cidades no limite
"Esta enxurrada no Rio não é caso à parte das tragédias ocorridas em São Paulo e em outros centros urbanos brasileiros. O país se urbanizou em alta velocidade, e o mesmo descaso com a moradia da população pobre verificado desde sempre não se alterou. Não se procurou combater a favelização, e ainda se demonizou o termo 'remoção'. E assim não se investiu em transporte eficiente de massa para ocupar áreas seguras distantes dos bairros que empregam a mão de obra menos qualificada. Falta algo bem mais estratégico: o Estado investir na sustentação das cidades, no transporte de pessoas e mercadorias, na efetiva melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. E deixar de gastar bilhões em despesas que não são em cimento, tijolo, asfalto", editorial - O Globo, 7/4, Opinião, p.6.
Ação em encosta é falha, dizem especialistas
O mapeamento geológico das áreas de risco do Rio de Janeiro é bem feito, segundo especialistas. Mesmo assim, tragédias como a de ontem ocorrem por que falta um monitoramento de campo mais efetivo. Equipes técnicas precisam ir preventivamente aos morros para saber a real situação de seus moradores, afirmam. A queda no orçamento do setor ajuda a explicar o monitoramento falho nos morros do Rio de Janeiro. Um relatório do Tribunal de Contas do Município do Rio mostrou que os recursos gastos pela Geo-Rio, instituição estatal responsável pelo sistema de monitoramento das encostas da cidade, caíram em 2009. De acordo com o TCM-RJ, o orçamento do órgão em 2008 foi de R$ 19 milhões. Enquanto no ano passado, ele caiu para R$ 7,5 milhões. Uma redução de 61%. Essa diminuição de recursos, segundo o relatório, impediu que obras de prevenção fossem feitas - FSP, 7/4, Cotidiano, p.C6.
Infraestrutura a mais reduziria estragos no Rio
Um grupo de pesquisadores do Núcleo de Estudos da População (Nepo) da Unicamp e do Inpe estuda os lugares e os grupos sociais considerados mais vulneráveis às mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global no Rio e em São Paulo. "A quantidade de chuva no Rio extrapolou o comum, mas o resultado poderia ter sido amenizado", diz Daniel Hogan, um dos coordenadores do trabalho. "A macrodrenagem é um desastre nas grandes cidades. Os municípios precisam disciplinar o uso da terra e ter ações para evitar que a chuva ultrapasse a capacidade de drenagem, como ocorreu", disse. Hogan afirmou que São Paulo e Rio, assim como outras grandes cidades, terão de se preparar para lidar com eventos extremos - OESP, 7/4, Metrópole, p.C6.
Cidades no limite
"Esta enxurrada no Rio não é caso à parte das tragédias ocorridas em São Paulo e em outros centros urbanos brasileiros. O país se urbanizou em alta velocidade, e o mesmo descaso com a moradia da população pobre verificado desde sempre não se alterou. Não se procurou combater a favelização, e ainda se demonizou o termo 'remoção'. E assim não se investiu em transporte eficiente de massa para ocupar áreas seguras distantes dos bairros que empregam a mão de obra menos qualificada. Falta algo bem mais estratégico: o Estado investir na sustentação das cidades, no transporte de pessoas e mercadorias, na efetiva melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. E deixar de gastar bilhões em despesas que não são em cimento, tijolo, asfalto", editorial - O Globo, 7/4, Opinião, p.6.
FONTE: ISA - SOCIOAMBIENTAL
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas do Brasil!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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