Ponte sobre o Rio Doce em Linhares (ES) - chega de desmatar a floresta... Assentados do MST recuperam margem do Rio Doce com mata atlântica
Uma área com 500 metros de largura, por 6,3 quilômetros de extensão, de uma das margens do Rio Doce, no Espírito Santo, será recuperada com mata atlântica.
Ubervalter Coimbra -Século Diário
19/08/2008
Uma área com 500 metros de largura, por 6,3 quilômetros de extensão, de uma das margens do Rio Doce, no Espírito Santo, será recuperada com mata atlântica.
O trabalho será realizado por 100 famílias do MST acampadas na área onde está sendo criado o assentamento Sezínio Fernandes de Jesus, antiga fazenda Aliança, em Linhares, norte do Estado.
A fazenda será transformada no primeiro assentamento agroecológico no Estado, que está sendo formado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), junto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O Incra recebeu a imissão de posse da Justiça Federal este ano. A área, de grande importância ambiental, está degradada, entre outros fatores pelas pastagens e pisoteio intensivo de animais, além de desmatamento em área de proteção ambiental.
O Incra recebeu a imissão de posse da Justiça Federal este ano. A área, de grande importância ambiental, está degradada, entre outros fatores pelas pastagens e pisoteio intensivo de animais, além de desmatamento em área de proteção ambiental.
Para criar o assentamento ecológico, o MST selecionou famílias já sensibilizadas para a preservação ambiental. Estes agricultores já estão na área da fazenda, mas ainda como acampados, enquanto são realizados trabalhos de identificação das áreas que serão preservadas.
Como parte do processo de criação do assentamento, os agricultores solicitaram a realização de uma capacitação na área de educação ambiental. Esta atividade, que começou no início da semana, será encerrada neste sábado (9), como relata a engenheira florestal do Incra, Daniela Vantil Agrizzi.
Como parte do processo de criação do assentamento, os agricultores solicitaram a realização de uma capacitação na área de educação ambiental. Esta atividade, que começou no início da semana, será encerrada neste sábado (9), como relata a engenheira florestal do Incra, Daniela Vantil Agrizzi.
Junto com o Incra estão atuando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Técnicos nas diversas áreas, como em solo, água, florestas e a comunidade realizaram um levantamento em toda a fazenda.
Está definido que da área total do assentamento, 2.188,92 hectares, 246,9 hectares são Áreas de Preservação Permanente (APP) que já têm cobertura vegetal nativa. Outros 620 hectares também são APP, mas não têm vegetação. Como reserva legal serão mais 377,4 hectares, e 31 hectares são áreas não aproveitáveis para a agricultura.
Já foi definido que os assentados na área promoverão a recuperação das margens do Rio Doce. Hoje parte da área é de cabruca, que é vegetação nativa e cacau, mas há muitas pastagens.
O plantio de vegetação nativa em uma área de 500 metros de largura, por 6,3 quilômetros de extensão em uma das margens do Rio Doce, no Espírito Santo, é uma ação considerada relevante para proteção do rio. Suas margens estão devastadas tanto em Minas Gerais, como no Espírito Santo.
O estudo em curso pelos técnicos e as discussões com os assentados definirão os tipos de alimentos que serão plantados, que aproveitarão os diversos tipos de solo, e os animais que serão criados.
Até que os lotes sejam divididos e entregues às famílias, os agricultores do MST decidiram que farão plantios coletivos de alimentos em 100 hectares. São culturas de subsistência, como arroz, feijão, milho e mandioca.
O Incra aponta que o solo da fazenda está degradado. E que este passivo ambiental, que era da antiga proprietária, ficou a cargo do instituto. Embora o Incra tenha imissão de posse da área determinada pela Justiça Federal, a área continua ocupada por Fernando Durão Duarte Vilela. Ele é apontado como arrendatário e mantém nos pastos da fazenda cerca de 2.000 bois.
O plantio de vegetação nativa em uma área de 500 metros de largura, por 6,3 quilômetros de extensão em uma das margens do Rio Doce, no Espírito Santo, é uma ação considerada relevante para proteção do rio. Suas margens estão devastadas tanto em Minas Gerais, como no Espírito Santo.
O estudo em curso pelos técnicos e as discussões com os assentados definirão os tipos de alimentos que serão plantados, que aproveitarão os diversos tipos de solo, e os animais que serão criados.
Até que os lotes sejam divididos e entregues às famílias, os agricultores do MST decidiram que farão plantios coletivos de alimentos em 100 hectares. São culturas de subsistência, como arroz, feijão, milho e mandioca.
O Incra aponta que o solo da fazenda está degradado. E que este passivo ambiental, que era da antiga proprietária, ficou a cargo do instituto. Embora o Incra tenha imissão de posse da área determinada pela Justiça Federal, a área continua ocupada por Fernando Durão Duarte Vilela. Ele é apontado como arrendatário e mantém nos pastos da fazenda cerca de 2.000 bois.
Atualmente o único assentamento de trabalhadores rurais em Linhares é o do Chapadão do Rio Quartel, onde 15 famílias ocupam 184 hectares. O Espírito Santo tem 81 assentamentos da reforma agrária, com 4.019 famílias de trabalhadores, ocupando uma área total de 40.296 hectares.
TOMARA QUE TODOS OS "ASSENTAMENTOS DO MST" POR ESSE BRASIL AFORA SE PREOCUPEM COM A RECUPERAÇÃO DAS MATAS CILIARES NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS ONDE ESTÃO SENDO ASSENTADOS!
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