Leilão da usina de Belo Monte fica para 2009
AE - Agencia Estado
13/08/2008
SÃO PAULO - Definidos os rumos do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira e da usina nuclear de Angra 3, o próximo grande desafio do Brasil será tirar do papel o polêmico projeto de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.
AE - Agencia Estado
13/08/2008
SÃO PAULO - Definidos os rumos do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira e da usina nuclear de Angra 3, o próximo grande desafio do Brasil será tirar do papel o polêmico projeto de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.
Idealizada há 33 anos, a usina de 11 mil megawatts (MW) - quase uma Itaipu - é a grande aposta do governo federal para dar continuidade à expansão do parque gerador brasileiro e garantir o abastecimento do País sem problemas nos próximos anos.
Pelo planejamento do governo, em 2020 a usina sozinha deverá ser responsável por 6,4% do fornecimento nacional. A expectativa é que Belo Monte seja leiloada em setembro de 2009, já com a licença prévia liberada, destaca o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
Mas não será uma tarefa fácil cumprir esse cronograma. O projeto, elaborado pela Eletronorte (subsidiária da Eletrobrás), sempre foi marcado por manifestações contrárias de índios, ribeirinhos, ambientalistas e celebridades nacionais e internacionais, como o cantor Sting.
Ataque de indio a funcionário da Eletrobrás
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Recentemente, um engenheiro da Eletrobrás foi agredido por índios durante uma palestra aos moradores da região de Altamira, no Pará. De acordo com ambientalistas, além de alagar terras indígenas, o empreendimento provocaria um aumento incontrolável de população na região e seria responsável por danos irreversíveis à Amazônia.
Para reduzir os impactos ambientais, a estatal Eletronorte fez várias alterações no projeto e conseguiu reduzir de 1.200 quilômetros quadrados (Km²) para 440 Km² a área alagada, sendo 200 Km² da própria calha do rio durante a cheia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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