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22 de março de 2009

REDUÇÃO DE PERDAS NA REDE E RECUPERAÇÃO DE MANANCIAS SÃO VISTOS COMO SOLUÇÃO



DA REPORTAGEM LOCAL

O estudo da Fusp, contratado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, que reúne 37 municípios, traça uma série de recomendações para evitar que a situação de falta de mananciais na Grande São Paulo se agrave no futuro.
Em relação à produção de água, a Fusp afirma haver "necessidade imediata" de ampliação dos sistemas Cantareira, Guarapiranga e Rio Grande, "cuja oferta está no limite".
O estudo ainda cobra da Sabesp maior ênfase nos programas de conservação da água existente "Os programas de redução de perdas e consumo na Bacia do Alto Tietê não têm demonstrado eficiência para resultar em manutenção das garantias atuais sem ampliação dos sistemas produtores.

"A Fusp reitera a necessidade de reorganizar a ocupação urbana na Grande SP.Há um dado curioso: enquanto as taxas de crescimento populacional vêm sendo próximas de zero na Grande SP, a mancha urbana vem crescendo porque foi registrada queda média de 8,8% do número de pessoas por domicílio na Grande SP na última década.
Isso significa que, conclui o estudo da Fusp, "uma mesma população precisa de quase 10% a mais de espaço", o que aumenta a área urbanizada."Em uma aritmética simples, o cenário de crescimento da mancha urbana metropolitana, mantidas as condições de densidade, seria portanto, o de aumentar a área urbanizada em quase 27%", diz o estudo.

Esse reordenamento da ocupação de áreas ainda livres de concreto e asfalto é uma das principais formas de preservar as fontes de água, avalia Nelson Reis Claudino Pedroso, da Associação Global de Desenvolvimento Sustentado."Os estudos para evitar a impermeabilização estão defasados.

Temos de analisar soluções para evitar mais degradação e recuperar as várzeas, apesar dos interesses econômicos envolvidos", diz.Para Marussia Whately, do ISA (Instituto Socioambiental), a forma mais imediata e eficaz de evitar um colapso é combater perdas na rede de abastecimento, e não somente investir em novos mananciais, solução de longo prazo."Também há excesso de consumo [segundo a Sabesp, é de 172 litros dia por pessoa]. No Brasil, a média é de 150 litros, mas a ONU recomenda no máximo 110 litros", afirma.

Fonte: Folha de São Paulo

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