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20 de março de 2009

SÃO PAULO INVESTE R$ 20 Mi NA DESPOLUIÇÃO DA REPRESA GUARAPIRANGA


Governo anuncia mais uma etapa da despoluição da represa Guarapiranga

Obras, no total de R$ 21,5 mi, beneficiarão diretamente 90 mil e, indiretamente, 3,7 milhões de pessoas. O programa, batizado de Operação Defesa das Águas, lançado em março de 2007, fruto de uma parceria entre Governo do Estado e Prefeitura de São Paulo, consiste num conjunto de medidas com a finalidade de impedir novas invasões e depredações dos mananciais que abastecem a população e das matas da cidade


Nesta terça-feira, 17, o governador José Serra, acompanhado da secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, do presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, e de prefeitos da região, anunciou duas obras de esgotamento sanitário que vão contribuir para a despoluição da represa Guarapiranga.

A primeira prevê a construção de uma rede coletora de esgotos na região de Mombaça-Crispim, no município de Itapecerica da Serra. A segunda dá conta das interligações das redes do sistema de esgotamento sanitário ao coletor Embu-Mirim. “Não são obras que se vê, mas são obras cujos efeitos se sente muito. Nós estamos dando grande prioridade nisso”, ressaltou o governador José Serra em discurso durante a cerimônia realizada nesta tarde.

As obras, que integram o Programa Mananciais – Vida Nova, aumentarão, em dois anos, os índices de coleta e tratamento em Itapecerica da Serra de 4% para 50%, ajudando a despoluir a Guarapiranga. Até outubro de 2009, devem ser bombeados 333 milhões de litros/mês para tratamento. Tanto as obras de Mombaça-Crispim como as interligações beneficiarão diretamente 90 mil pessoas e, indiretamente, 3,7 milhões de pessoas abastecidas pela Guarapiranga.

A obra denominada Mombaça-Crispim tem investimento de R$ 20 milhões e compreende a construção de coletores-tronco numa extensão de 8 km, três estações elevatórias, 3,3 km de linhas de recalque, 44 km de rede coletora e 5.350 ligações domiciliares. Os bairros beneficiados serão Jardim Horacina, Jardim Jacira, Analândia, Jardim do Éden, Mombaça, Santa Júlia, localizados na região de Mombaça-Crispim, na divisa de Itapecerica da Serra com Embu-Guaçu. São bairros vizinhos de São Paulo, em região atendida pelo sistema coletor já interligado ao sistema Barueri, ou seja, o esgoto passará a ser coletado e conduzido imediatamente para tratamento.

No mesmo evento, o Governo do Estado anunciou o início das obras de interligações das redes do sistema de esgotamento sanitário ao coletor Embu-Mirim, que são complementares ao Projeto Tietê II. Essas obras, no valor de R$ 1,5 milhão, trarão melhorias das condições sanitárias e, assim, da qualidade de vida da população. Os bairros beneficiados na região do Embu Mirim são Centro, Paraíso e Nissalves.

A secretária Dilma Pena esclareceu à população que acompanhava os discursos em Itapecerica que recuperar e preservar a represa do Guarapiranga e também melhorar a qualidade de vida da população”.

Aterro sanitário

Nesta tarde ainda foi assinada a autorização do Estado e da Secretaria de Saneamento para que a Sabesp possa firmar um termo de cooperação para estudo de viabilidade de implantação e operação de um aterro sanitário em Itapecerica da Serra, atendendo diretamente 665 mil habitantes.

O estudo deve levar 90 dias para ser concluído. O aterro deve beneficiar também os municípios de Embu, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Juquitiba e Taboão da Serra. O objetivo é equacionar o tratamento e a disposição final de resíduos sólidos urbanos, melhorando a qualidade de vida da população. Um aterro na região possibilitará a redução de custo para as prefeituras, que hoje depositam os resíduos gerados em outras localidades.



Ações na Guarapiranga

As ações desta terça-feira é apenas mais uma das frentes que concentram esforços de vários órgãos do governo estadual numa força-tarefa que tem como missão recuperar e manter a qualidade ambiental da Guarapiranga. Coordenado pela Secretaria de Saneamento e Energia, o Projeto Billings Guarapiranga inclui urbanização de favelas, o reassentamento populacional e a expansão de infraestrutura básica, sobretudo sanitária.

A meta é concluir o programa em 2011, quando serão urbanizados 45 núcleos habitacionais, espalhados por uma área de 1,1 mil hectares, o que vai beneficiar 44.940 famílias. Também serão reassentadas 3.910 famílias. As obras vão incluir 42 quilômetros de drenagem e canalização, 112 quilômetros de sistemas de abastecimento de água e 186 quilômetros de redes de coleta de esgoto sanitário.

Outro programa, batizado de Operação Defesa das Águas, lançado em março de 2007, fruto de uma parceria entre Governo do Estado e Prefeitura de São Paulo, consiste num conjunto de medidas com a finalidade de impedir novas invasões e depredações dos mananciais que abastecem a população e das matas da cidade. A operação foi iniciada pela zona sul da capital, atacando o problema primeiramente nas regiões das represas Guarapiranga e Billings.

As obras de construção do trecho sul do Rodoanel também incluem compensações ambientais que beneficiarão diretamente o meio ambiente da região e, conseqüentemente, a qualidade da água. Pelo projeto, serão recuperados mais de 5,4 mil hectares com a criação de quatro unidades de conservação, plantio de mudas nativas, reflorestamento de áreas degradadas e ampliação de parques. O investimento previsto é de R$ 173 milhões.

Da Secretaria de Saneamento e Energia/Sabesp

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2 comentários:

  1. gilberto dornelles16 abril, 2009 21:54

    Proponho que seja almentado substancialmente o imposto sobre produtos que agridem muito o meio ambiente, ex: sacolas plasticas e garrafas pets,assim, não se fere o direito da industria,porem torna-se mais economico para o consumidor adquirir produtos ecolog. corretos,e mais, esse imposto revertido para o progeto.
    COMPAREI O MEIO AMBIENTE COM A SAÚDE DO POVO,E POLUIÇÃO COM O CIGARRO QUE É ALTAMENTE TAXADO PELO GOVERNO PELOS SEUS ATRIBUTOS MALÉFICOS, DIANTE DISTO CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE NÃO BASTA SÓ CONCIENTIZAÇÃO, SÓ FUNCIONA NO BRASIL AS LEIS OU IDEIAS QUE MEXEM COM O BOLSO DO POVO.

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  2. GILBERTO DORNELLES16 abril, 2009 22:22

    NÃO PODEMOS DEIXAR DE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE SÃO PAULO É UMA CIDADE INCHADA EM TERMOS POPULACIONAIS, DIANTE DISTO PARA UMA SOLUÇÃO DE NÍVEL FEDERAL, DEVERIA-SE ESTIMULAR O EXODO DE PESSOAS MENOS PREPARADAS ACADEMICAMENTE PARA AREAS DE CULTIVO AGRIC.,CLARO COM UMA POLITICA JUSTA DE REFORMA AGRARIA,(CRIAÇÃO DE AGROVILAS PARA OFERECER ORIENTAÇÃO, SAUDE E ETC.POIS NEM TODOS MORAM NA CIDADE POR VONTADE E SIM POR FALTA DE OPÇÃO,TENHO UM PROJETO NESSE AMBITO EM MENTE ONDE TODOS GANHARIAM,POVO,GOVERNO E MEIO AMBIENTE,PENA QUE TENHO COMO EXIBILO.

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