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Assinado pela ABMS (Associação Brasileira de Mecânica das Rochas e Engenharia Geotécnica) e pelo Clube de Engenharia, o texto recomenda que os governos estaduais promovam a criação de órgãos geotécnicos estaduais para atuar de forma permanente em apoio aos municípios, visando à segurança das encostas.
As duas entidades querem também a definição de um Plano Nacional de Segurança de Encostas, que deverá ser articulado por um novo órgão a ser criado, a Comissão Federal de Segurança de Encostas.
"O tema é de âmbito nacional e precisa de soluções abrangentes", afirma um dos signatários do documento, o engenheiro geotécnico Jarbas Milititsky, presidente da ABMS. "O deslizamento acontece naturalmente nos municípios - mas este é um problema que merece uma abordagem mais profunda, envolvendo órgãos federais, estaduais e municipais", sustenta o engenheiro.
O documento faz outras recomendações - como a elaboração compulsória de mapas geotécnicos para identificar as áreas de risco. Outra medida proposta é a integração das universidades e associações técnicas ao trabalho de gestão das áreas de risco, treinamento de pessoal e ações de conscientização da população.
A quinta recomendação da ABMS e do Clube de Engenharia é que os governos estaduais devem tornar obrigatória a avaliação dos projetos e construções em encostas por parte de especialistas em Geotecnia. O “2º Seminário sobre Prevenção de Acidentes em Encostas” reuniu 170 especialistas em 15 de janeiro, no centro do Rio.
Participaram do encontro a secretária Marilene Ramos, titular da Secretaria do Ambiente do Estado do Rio, que fez um balanço das iniciativas do governo frentes às enchentes e deslizamentos deste ano, e o diretor da GEO-RIO, Luis Otávio Vieira. Ao final do encontro, Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia e ex-presidente da ABMS, fez a leitura do documento conjunto assinado pelo Clube e pela ABMS.
Associação de caráter técnico e científico, fundada em 1950, a ABMS reúne engenheiros geotécnicos de todo o Brasil e especialistas em estabilidade de encostas, fundações e obras de infraestrutura. É presidida pelo engenheiro geotécnico Jarbas Milititsky.
Depois de participar das ações de socorro às vítimas dos deslizamentos ocorridos em Santa Catarina em dezembro de 2008, a ABMS elaborou a “Carta de Joinville”, sugerindo medidas preventivas que deveriam ser adotadas em âmbito nacional. “Os recentes deslizamentos de encostas registrados em vários pontos do país reafirmam a importância das medidas sugeridas na ‘Carta de Joinville’”, sustenta o presidente da ABMS. “Resta agora implementá-las, começando pelo Rio de Janeiro”.Fonte: Águaonline - jornalista Cecy Oliveira
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