ETE Igaraçu do Tietê utiliza tecnologia holandesa no tratamento dos esgotos
Estação de Igaraçu do Tietê vai gerar biogás
Agência Imprensa Oficial - spnoticias - 10/07/2009
Estação pioneira é alternativa de sustentabilidade para melhorar qualidade das águas de rios, desenvolvida pelo DAEE (SP)
Coletar e tratar o esgoto doméstico de todos os lares de Igaraçu do Tietê é uma das funções da primeira Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) com reator biológico do País. A tecnologia, desenvolvida para cidades com mais de 5 mil habitantes, permite, com baixo investimento, tratar ao máximo o esgoto doméstico.
A ETE custou R$ 3 milhões e tem a função de reduzir os impactos ambientais, custos de manutenção, além de consumir menos energia e gerar biogás para a indústria. A estação de Igaraçu tem capacidade para tratar 45 litros de esgoto por segundo, o dobro de suas similares.
Além do baixo custo de sua construção, o lodo excedente e o biogás serão respectivamente utilizados nas indústrias e como adubo para as plantações em geral.
A obra foi realizada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), vinculado à Secretaria de Saneamento e Energia, e levou dois anos para ficar pronta. A meta é estender o tratamento do esgoto para a população urbana de todos os municípios do Estado com até 50 mil habitantes não operados pela Sabesp.
O processo de tratamento é feito por meio de um reator que separa o líquido do sólido e filtros de caixas de areia que, ao final da seleção, resultam em gás e água com o esgoto tratado. O método, de origem holandesa, requer a utilização de lagoas de decantação, dispensando estrutura e espaço físico para a sua criação. Os componentes básicos da estação são eletromecânicos externos, correspondentes à peneira rotativa, sopradores de ar e conjuntos motor-bomba de alimentação do reator.
Água limpa
A construção da ETE de Igaraçu do Tietê faz parte do programa Água Limpa, criado em 2005 pela Secretaria de Saneamento e Energia. O projeto tem o objetivo de recuperar a qualidade das águas, melhorar os indicadores de saúde pública e executar as obras nos sistemas de esgotamento sanitário de afluentes urbanos por meio das estações. Para distribuir água tratada e limpa para a população não atendida pela Sabesp, os municípios contam com os gestores de todo o saneamento básico das cidades.
Desenvolvido há 30 anos para essa função, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE) possui 7 mil ligações de água e esgoto, em 150 quilômetros de rede. Segundo o responsável pelo do SAE em Igaraçu do Tietê, José Maria Capelasso, a estação contribuirá para tratar o esgoto doméstico de toda a cidade e de outras que devem aderir ao projeto. "O diferencial da estação é a condição de transferir o efluente diretamente ao tanque, por fluxo ascendente, sem contato com a atmosfera. Assim teremos mais controle de odores e a eliminação completa da contaminação do solo", garante José Maria. Ele explica que os efeitos positivos tendem a se multiplicar a partir da melhora da qualidade das águas e dos mananciais e se tornarão opção sustentável a longo prazo.
Das 645 cidades do Estado, aproximadamente 200 têm esse perfil, somando-se cerca de 2,4 milhões de pessoas. Dados coletados pelo Daee em 2007 apontam que foram retiradas mais de 27 mil toneladas de poluentes dos rios. A meta do Água Limpa é abranger toda a população urbana desses municípios, com esgoto coletado e tratado para os próximos 20 anos. Desde o início do projeto, o investimento soma R$ 153 milhões. A expectativa é que até o final 2010 o valor chegará a R$ 423 milhões.
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ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Estação de Igaraçu do Tietê vai gerar biogás
Agência Imprensa Oficial - spnoticias - 10/07/2009
Estação pioneira é alternativa de sustentabilidade para melhorar qualidade das águas de rios, desenvolvida pelo DAEE (SP)
Coletar e tratar o esgoto doméstico de todos os lares de Igaraçu do Tietê é uma das funções da primeira Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) com reator biológico do País. A tecnologia, desenvolvida para cidades com mais de 5 mil habitantes, permite, com baixo investimento, tratar ao máximo o esgoto doméstico.
A ETE custou R$ 3 milhões e tem a função de reduzir os impactos ambientais, custos de manutenção, além de consumir menos energia e gerar biogás para a indústria. A estação de Igaraçu tem capacidade para tratar 45 litros de esgoto por segundo, o dobro de suas similares.
Além do baixo custo de sua construção, o lodo excedente e o biogás serão respectivamente utilizados nas indústrias e como adubo para as plantações em geral.
A obra foi realizada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), vinculado à Secretaria de Saneamento e Energia, e levou dois anos para ficar pronta. A meta é estender o tratamento do esgoto para a população urbana de todos os municípios do Estado com até 50 mil habitantes não operados pela Sabesp.
O processo de tratamento é feito por meio de um reator que separa o líquido do sólido e filtros de caixas de areia que, ao final da seleção, resultam em gás e água com o esgoto tratado. O método, de origem holandesa, requer a utilização de lagoas de decantação, dispensando estrutura e espaço físico para a sua criação. Os componentes básicos da estação são eletromecânicos externos, correspondentes à peneira rotativa, sopradores de ar e conjuntos motor-bomba de alimentação do reator.
Água limpa
A construção da ETE de Igaraçu do Tietê faz parte do programa Água Limpa, criado em 2005 pela Secretaria de Saneamento e Energia. O projeto tem o objetivo de recuperar a qualidade das águas, melhorar os indicadores de saúde pública e executar as obras nos sistemas de esgotamento sanitário de afluentes urbanos por meio das estações. Para distribuir água tratada e limpa para a população não atendida pela Sabesp, os municípios contam com os gestores de todo o saneamento básico das cidades.
Desenvolvido há 30 anos para essa função, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE) possui 7 mil ligações de água e esgoto, em 150 quilômetros de rede. Segundo o responsável pelo do SAE em Igaraçu do Tietê, José Maria Capelasso, a estação contribuirá para tratar o esgoto doméstico de toda a cidade e de outras que devem aderir ao projeto. "O diferencial da estação é a condição de transferir o efluente diretamente ao tanque, por fluxo ascendente, sem contato com a atmosfera. Assim teremos mais controle de odores e a eliminação completa da contaminação do solo", garante José Maria. Ele explica que os efeitos positivos tendem a se multiplicar a partir da melhora da qualidade das águas e dos mananciais e se tornarão opção sustentável a longo prazo.
Das 645 cidades do Estado, aproximadamente 200 têm esse perfil, somando-se cerca de 2,4 milhões de pessoas. Dados coletados pelo Daee em 2007 apontam que foram retiradas mais de 27 mil toneladas de poluentes dos rios. A meta do Água Limpa é abranger toda a população urbana desses municípios, com esgoto coletado e tratado para os próximos 20 anos. Desde o início do projeto, o investimento soma R$ 153 milhões. A expectativa é que até o final 2010 o valor chegará a R$ 423 milhões.
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