Seminário propõe alternativas sustentáveis para o tratamento de esgotos
Ascom INGÁ
11/11/2009
As perspectivas de integração entre as políticas de recursos hídricos e de saneamento foram destaque na abertura do Seminário Tecnologias de Tratamento de Esgoto e Reúso de Água, nesta terça-feira (10), na sede do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ). Promovido em parceria com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), o evento propiciou um debate ampliado sobre as experiências e desafios para a universalização dos serviços de saneamento com qualidade ambiental.
O evento reuniu no Auditório Paulo Jackson, na sede do INGÁ, dezenas de especialistas, acadêmicos, gestores públicos e estudantes interessados em pensar a água não como condutora de resíduos e dejetos, mas sobretudo como um bem integrado ao traçado da paisagem urbana dos grandes centros.
A descarga de poluentes sem tratamento, a insuficiência na cobertura do esgotamento sanitário, a desordem na ocupação e uso do solo, entre outros problemas de ordem estrutural que têm impacto direto na qualidade da água foram abordados ao longo dois dias do Seminário. O desafio foi resumido nas palavras do anfitrião do evento, o diretor-geral do INGÁ, Julio Rocha: “Precisamos devolver para o corpo hídrico uma qualidade de água melhor daquela existente quando a retiramos”, enfatizou.
Além dele, estiveram na mesa de abertura o superintendente de políticas para a sustentabilidade da Secretaria do Meio Ambiente, Eduardo Mattedi, o superintendente de saneamento da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, João Lopes, além de Antonio Olavo de Almeida Fraga Filho, representando o secretário Afonso Florence. Também marcaram presença o presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento, Abelardo Oliveira, e o representante do Ministério das Cidades, Yuri Rafael Della Giustina.
As discussões foram iniciadas com a palestra “Água e Saúde Pública”, proferida pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Mitermayer Galvão, que destacou a relação entre o esgoto não-tratado e a propagação de diversas doenças, como dengue, leptospirose e esquistossomose, além das hepatites virais.
Segundo ele, dados do Ministério da Saúde indicam que, no Brasil, 18 milhões de pessoas não têm acesso à água encanada em áreas urbanas e, entre as atendidas, boa parte convive com serviços prestados de forma precária. “O problema exige uma abordagem multifatorial, que compreenda a ciência, as políticas públicas e a oferta de cuidados com a saúde como instâncias integradas”, afirma.
Os debates prosseguiram na tarde do dia 11, com a apresentação do diretor-geral do INGÁ sobre a importância da integração das políticas de recursos hídricos e saneamento. O novo marco legal para gestão das águas do Estado, trazido com a reformulação da política estadual de recursos hídricos (Lei 11.612/09), foi a tônica da apresentação
A palestra “Saneamento Ambiental e Qualidade de Vida”, do especialista em infraestrutura do Ministério das Cidades, Yuri Rafael Della Giustina, deu seqüência às discussões, seguida pela “Apresentação do Programa Monitora”, realizada pelo Coordenador de Monitoramento da Qualidade da Água e Hidrogeologia”, Eduardo Topázio. As experiências de monitoramento da qualidade da águas dos 100 maiores rios da Bahia foram destaque da apresentação.
As atividades do Seminário Tecnologias de Tratamento de Esgoto e Reúso de Água continuam ao longo de toda a próxima terça-feira (11) e podem ser acompanhadas através do site do INGÁ no link mms://media.prodeb.gov.br/evento
--
Assessoria de Comunicação
Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ)
Secretaria do Meio Ambiente
(71) 3116-3215/ 3286/ 3042 /3024
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
Divulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Ascom INGÁ
11/11/2009
As perspectivas de integração entre as políticas de recursos hídricos e de saneamento foram destaque na abertura do Seminário Tecnologias de Tratamento de Esgoto e Reúso de Água, nesta terça-feira (10), na sede do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ). Promovido em parceria com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), o evento propiciou um debate ampliado sobre as experiências e desafios para a universalização dos serviços de saneamento com qualidade ambiental.
O evento reuniu no Auditório Paulo Jackson, na sede do INGÁ, dezenas de especialistas, acadêmicos, gestores públicos e estudantes interessados em pensar a água não como condutora de resíduos e dejetos, mas sobretudo como um bem integrado ao traçado da paisagem urbana dos grandes centros.
A descarga de poluentes sem tratamento, a insuficiência na cobertura do esgotamento sanitário, a desordem na ocupação e uso do solo, entre outros problemas de ordem estrutural que têm impacto direto na qualidade da água foram abordados ao longo dois dias do Seminário. O desafio foi resumido nas palavras do anfitrião do evento, o diretor-geral do INGÁ, Julio Rocha: “Precisamos devolver para o corpo hídrico uma qualidade de água melhor daquela existente quando a retiramos”, enfatizou.
Além dele, estiveram na mesa de abertura o superintendente de políticas para a sustentabilidade da Secretaria do Meio Ambiente, Eduardo Mattedi, o superintendente de saneamento da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, João Lopes, além de Antonio Olavo de Almeida Fraga Filho, representando o secretário Afonso Florence. Também marcaram presença o presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento, Abelardo Oliveira, e o representante do Ministério das Cidades, Yuri Rafael Della Giustina.
As discussões foram iniciadas com a palestra “Água e Saúde Pública”, proferida pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Mitermayer Galvão, que destacou a relação entre o esgoto não-tratado e a propagação de diversas doenças, como dengue, leptospirose e esquistossomose, além das hepatites virais.
Segundo ele, dados do Ministério da Saúde indicam que, no Brasil, 18 milhões de pessoas não têm acesso à água encanada em áreas urbanas e, entre as atendidas, boa parte convive com serviços prestados de forma precária. “O problema exige uma abordagem multifatorial, que compreenda a ciência, as políticas públicas e a oferta de cuidados com a saúde como instâncias integradas”, afirma.
Os debates prosseguiram na tarde do dia 11, com a apresentação do diretor-geral do INGÁ sobre a importância da integração das políticas de recursos hídricos e saneamento. O novo marco legal para gestão das águas do Estado, trazido com a reformulação da política estadual de recursos hídricos (Lei 11.612/09), foi a tônica da apresentação
A palestra “Saneamento Ambiental e Qualidade de Vida”, do especialista em infraestrutura do Ministério das Cidades, Yuri Rafael Della Giustina, deu seqüência às discussões, seguida pela “Apresentação do Programa Monitora”, realizada pelo Coordenador de Monitoramento da Qualidade da Água e Hidrogeologia”, Eduardo Topázio. As experiências de monitoramento da qualidade da águas dos 100 maiores rios da Bahia foram destaque da apresentação.
As atividades do Seminário Tecnologias de Tratamento de Esgoto e Reúso de Água continuam ao longo de toda a próxima terça-feira (11) e podem ser acompanhadas através do site do INGÁ no link mms://media.prodeb.gov.br/evento
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