Para a recuperação do Maranguapinho, é preciso retirar as ocupações irregulares nas margens do rio, recuperar a mata ciliar e criar espaços de lazer (Foto: TALITA ROCHA)Projeto da Norsa/Coca-Cola forma grupos de voluntários e define datas
29/08/08 - Ana Carolina Sánchez - Oficina de Conteúdo
Os cinco grupos formados pelo projeto “Gestão Socioambiental da Água”, lançado nesta quinta-feira (28/08) pela Norsa/Coca-Cola, terão participação de representantes da Secretaria do Meio Ambiente, da Universidade Federal do Ceará, da Embrapa, da ONG Casa Verde, do Grupo Açude Vivo, além de alunos de escolas públicas da região.
No encontro ficou definido ainda os pontos do rio Maranguapinho que serão monitorados e o período da primeira coleta que acontecerá entre os dias 13 e 21 de setembro, assim como acontecerá nas outras localidades aonde o projeto já atua (Brasília e Maceió).
As equipes, cada uma com cinco integrantes, farão monitoramento ao longo do percurso do rio. Durante a capacitação realizada ontem (28/08) ficou definido que dois grupos irão monitorar a região da nascente (Maranguape), outros dois ficarão em Maracanaú e um último será o responsável pela coleta na foz, em Fortaleza.
Hoje (29/08) acontecerá a outra etapa da capacitação, quando os voluntários farão reconhecimento dos locais que ficaram definidos. O projeto “Gestão Socioambiental da Água” tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância da manutenção e preservação dos recursos hídricos e irá atuar no monitoramento da qualidade da água do Maranguapinho, um dos rios que mais sofrem pela ação humana na Região Metropolitana de Fortaleza.
Sob orientação de educadores ambientais da Organização Não Governamental SOS Mata Atlântica, o projeto terá duração de um ano, com retirada de amostras de água uma vez por mês. Os dados das análises serão apresentados posteriormente no site http://www.rededasaguas.org.br/ e estarão disponíveis para que os órgãos ligados ao meio ambiente possam utilizar as informações para planejamento e execução de ações para a preservação das bacias hidrográficas do Ceará.
Histórico
A idéia do projeto “Gestão Socioambiental da água” surgiu após o grande sucesso do Projeto Tietê, ação que beneficiou parte da população do Estado de São Paulo com mais qualidade de vida, menos poluição e com resultados mensuráveis no que diz respeito à queda da mortalidade infantil.
Com estes dados, o SOS Mata Atlântica e a Coca-Cola firmaram uma parceria para tratar 21 bacias hidrográficas de 21 locais que sejam próximos à alguma fábrica da empresa. O lançamento do projeto inicial aconteceu em Brasília, em novembro do último ano.
Já em março deste ano, foi a vez de Maceió ser agraciada com o programa. Ambos os locais estão com o projeto em andamento.
O objetivo da iniciativa é conscientizar parte do país sobre a importância da qualidade das águas, fazendo com que os participantes conheçam todos os problemas, saibam as causas, conseqüências e posteriormente, difundam este conhecimento para que todos tenham a possibilidade de contribuir com a qualidade de vida no país. SAIBA MAIS
29/08/08 - Ana Carolina Sánchez - Oficina de Conteúdo
Os cinco grupos formados pelo projeto “Gestão Socioambiental da Água”, lançado nesta quinta-feira (28/08) pela Norsa/Coca-Cola, terão participação de representantes da Secretaria do Meio Ambiente, da Universidade Federal do Ceará, da Embrapa, da ONG Casa Verde, do Grupo Açude Vivo, além de alunos de escolas públicas da região.
No encontro ficou definido ainda os pontos do rio Maranguapinho que serão monitorados e o período da primeira coleta que acontecerá entre os dias 13 e 21 de setembro, assim como acontecerá nas outras localidades aonde o projeto já atua (Brasília e Maceió).
As equipes, cada uma com cinco integrantes, farão monitoramento ao longo do percurso do rio. Durante a capacitação realizada ontem (28/08) ficou definido que dois grupos irão monitorar a região da nascente (Maranguape), outros dois ficarão em Maracanaú e um último será o responsável pela coleta na foz, em Fortaleza.
Hoje (29/08) acontecerá a outra etapa da capacitação, quando os voluntários farão reconhecimento dos locais que ficaram definidos. O projeto “Gestão Socioambiental da Água” tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância da manutenção e preservação dos recursos hídricos e irá atuar no monitoramento da qualidade da água do Maranguapinho, um dos rios que mais sofrem pela ação humana na Região Metropolitana de Fortaleza.
Sob orientação de educadores ambientais da Organização Não Governamental SOS Mata Atlântica, o projeto terá duração de um ano, com retirada de amostras de água uma vez por mês. Os dados das análises serão apresentados posteriormente no site http://www.rededasaguas.org.br/ e estarão disponíveis para que os órgãos ligados ao meio ambiente possam utilizar as informações para planejamento e execução de ações para a preservação das bacias hidrográficas do Ceará.
Histórico
A idéia do projeto “Gestão Socioambiental da água” surgiu após o grande sucesso do Projeto Tietê, ação que beneficiou parte da população do Estado de São Paulo com mais qualidade de vida, menos poluição e com resultados mensuráveis no que diz respeito à queda da mortalidade infantil.
Com estes dados, o SOS Mata Atlântica e a Coca-Cola firmaram uma parceria para tratar 21 bacias hidrográficas de 21 locais que sejam próximos à alguma fábrica da empresa. O lançamento do projeto inicial aconteceu em Brasília, em novembro do último ano.
Já em março deste ano, foi a vez de Maceió ser agraciada com o programa. Ambos os locais estão com o projeto em andamento.
O objetivo da iniciativa é conscientizar parte do país sobre a importância da qualidade das águas, fazendo com que os participantes conheçam todos os problemas, saibam as causas, conseqüências e posteriormente, difundam este conhecimento para que todos tenham a possibilidade de contribuir com a qualidade de vida no país. SAIBA MAIS
SOBRE O RIO MARANGUAPINHO
9 MIL FAMÍLIAS INVASORAS
Maranguapinho tem 51 áreas de risco
Ricardo Moura da Redação
Uma população maior que o município de Camocim mora às margens da Bacia do Maranguapinho. No rio há 51 áreas de risco, que abrigam 9 mil famílias só em Fortaleza
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