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7 de outubro de 2009

GOV. MINEIRO E MAÇONARIA DO NORTE DE MINAS LIDERAM MOVIMENTO PARA QUE RIO SÃO FRANCISCO SE TORNE PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE



Minas assume projeto para Rio São Francisco ser patrimônio da humanidade

06/10/2009 - Girleno Alencar
Colaboração para O NORTE

JANUÁRIA - O governador em exercício de Minas Gerais, Antônio Augusto Anastasia, assumiu o projeto para que o Rio São Francisco seja reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Ele recebeu a Carta da Maçonaria, em ato público realizado na avenida São Francisco, as margens do rio, quando anunciou que Minas Gerais abraça a causa. Ele parabenizou o Conselho de Veneráveis do Norte de Minas pela iniciativa de abrir a discussão em torno do assunto. De 2 a 4 de outubro, Januária sediou o XVI Encontro da Maçonaria do Norte de Minas, que reuniu mais de 500 maçons das 57 lojas da região e ainda os Grãos-Mestres de Minas Gerais, Bahia e Sergipe. Os governadores Marcelo Deda (Sergipe), Jacques Wagner (Bahia), Eduardo Campos (Pernambuco) e Teotônio Vilela (Alagoas) receberão correspondência com pedido de ajuda.

No sábado de manhã foi realizado o I Encontro dos Grãos-Mestres da Bacia do São Francisco, quando discutiram a situação do rio São Francisco e definiram pela elaboração da Carta: São Francisco, Patrimônio Mundial da Humanidade, onde a Maçonaria chama a atenção para a degradação do rio, que causa impactos, como a suspensão da navegação em território mineiro, desde 2002. Os Grãos-Mestres pedirão que sejam adotadas providências imediatas, passando pelo pedido de reconhecimento, pois isto implica na revitalização do rio. No sábado a tarde, durante a reunião com todos maçons, a carta foi aprovada. Também se discutiu a criação da Cooperativa de Crédito da Maçonaria do Norte de Minas.

No domingo, o governador em exercício, Antônio Augusto Anastasia recebeu apelo do prefeito de Pirapora, Warmilon Braga e todos deputados do Norte de Minas, para impedir que a Capitania dos Portos do São Francisco saísse de Minas Gerais, pois denuncia que estão querendo levá-la para a Bahia. Ele cita que desde a extinção da Companhia de Navegação do São Francisco (Franave), a medida foi decidida e ainda não executada e por isto, Minas Gerais tem de reverter a providências. Anastasia explicou que acionará a Marinha do Brasil para defender os interesses mineiros.

No Ato Público, o padre João Batista fez a bênção do rio e mostrou a importância de reverter a degradação que o rio São Francisco está apresentando atualmente, pois compromete a vida dos barranqueiros. Ele cobrou ações mais eficazes do Governo em favor do rio. O grão-mestre Janir Adir Moreira, das Grandes Lojas de Minas Gerais, leu a Carta da Maçonaria, onde pede que o rio São Francisco seja uma ação de Estado e não de Governo. Ele lembrou que somente com a união dos governadores dos cinco Estados da Bacia Hidrográfica é que a Unesco, em 2010, poderá conceder o título, implicando na revitalização do rio e na liberação de recursos internacionais para esta medida.

O prefeito Maurílio Arruda, de Januária, salientou que se Minas Gerais não tem mar, como alegam, tem o São Francisco, como o mar de água doce. Salientou que várias medidas foram adotadas para atender a Bacia Hidrográfica. O governador Antônio Augusto Anastasia afirmou que Minas Gerais assumia o projeto, com apoio da Maçonaria, mas se tornava importante elogiar a iniciativa da instituição em retomar esta questão e que o rio não pode ser degradado como ocorre e Minas Gerais tem dado bom exemplo, ao recuperar o rio das Velhas, o seu principal afluente.

A retomada do projeto para o rio São Francisco ser reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade foi uma decisão do Conselho de Veneráveis do Norte de Minas (Convenorte), entidade que reúne as 58 lojas maçônicas da região. Desde 5 de junho de 2001 que o movimento foi lançado em Pirapora, em iniciativa da Federação das Associações Comerciais de Minas Gerais (Federaminas), através do então presidente Artur Lopes Filho e do jornalista Américo Antunes. Porém, como na época o Estado de Minas Gerais não abraçou a causa, a iniciativa não foi levada adiante.

O coordenador do encontro, Gilberto Carlos Souza, venerável da Loja Duque de Caxias, comemora o resultado do evento, pois lembra que agora cabe a Minas Gerais levar adiante a iniciativa, até mesmo para captar financiamentos internacionais. Ele salienta que Januária entrou para a história da Maçonaria brasileira, ao sediar pela primeira vez, uma reunião dos Grãos-Mestres da Bacia do São Francisco. Ficou definido que o próximo encontro será em Pirapora, em 2010 e em Augusto de Lima, em 2011, conforme aprovação da assembléia. Fonte: O Norte
de Minas /Rema Atlântico - João Suassuna

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