Barreiras de contenção foram instaladas para isolar o óleo que vazou no Rio Paraíba do Sul (Foto: Reprodução/TV Globo)CSN poderá responder criminalmente por não informar sobre vazamento no Paraíba do Sul
A secretária estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, afirmou ontem (4) que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) poderá responder criminalmente pelo vazamento de óleo que ocorreu no domingo (2), no Rio Paraíba do Sul. Segundo a secretária, a empresa deveria ter informado o acidente imediatamente às autoridades ambientais do estado.
Ela afirmou a empresa será multada pelo atraso na comunicação do acidente. “Só o acidente já geraria uma multa, mas o valor da multa vai ser agravado pelo fato da empresa não ter tido a iniciativa de nos informar imediatamente”, disse a secretária. Pela legislação, a multa pode variar de R$ 1 mil a R$ 50 milhões.
Marilene lembrou, ainda, que este é o segundo acidente ambiental envolvendo a empresa em menos de 40 dias, já que, no final de junho, um forno da companhia liberou fuligem na atmosfera, poluindo o ar de Volta Redonda.
A secretária disse que foram coletadas amostras da água para que sejam feitos exames mais aprofundados sobre o vazamento de óleo. No entanto, a princípio, a captação de água do Rio Paraíba do Sul pela Companhia Estadual de Águas (Cedae) não foi interrompida.
Hoje de manhã, a CSN divulgou uma nota dizendo que o vazamento foi estancado e que foram tomadas medidas de contenção da mancha de óleo, com a instalação de barreiras no rio
Reportagem de Vitor Abdala, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 05/08/2009
Inea cobra explicação da CSN para vazamentos de óleo no Paraíba do Sul
O presidente do Instituto estadual do Ambiente, Luiz Firmino, disse que a unidade carboquímica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), onde ocorreu um novo vazamento de óleo, só voltará a funcionar depois que a CSN esclarecer a causa do vazamento que poluiu o Rio Paraíba do Sul, principal manancial de água do Rio e da Baixada Fluminense. A unidade foi interditada nesta quinta-feira por técnicos do Inea.
A secretária estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, afirmou ontem (4) que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) poderá responder criminalmente pelo vazamento de óleo que ocorreu no domingo (2), no Rio Paraíba do Sul. Segundo a secretária, a empresa deveria ter informado o acidente imediatamente às autoridades ambientais do estado.
Ela afirmou a empresa será multada pelo atraso na comunicação do acidente. “Só o acidente já geraria uma multa, mas o valor da multa vai ser agravado pelo fato da empresa não ter tido a iniciativa de nos informar imediatamente”, disse a secretária. Pela legislação, a multa pode variar de R$ 1 mil a R$ 50 milhões.
Marilene lembrou, ainda, que este é o segundo acidente ambiental envolvendo a empresa em menos de 40 dias, já que, no final de junho, um forno da companhia liberou fuligem na atmosfera, poluindo o ar de Volta Redonda.
A secretária disse que foram coletadas amostras da água para que sejam feitos exames mais aprofundados sobre o vazamento de óleo. No entanto, a princípio, a captação de água do Rio Paraíba do Sul pela Companhia Estadual de Águas (Cedae) não foi interrompida.
Hoje de manhã, a CSN divulgou uma nota dizendo que o vazamento foi estancado e que foram tomadas medidas de contenção da mancha de óleo, com a instalação de barreiras no rio
Reportagem de Vitor Abdala, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 05/08/2009
Inea cobra explicação da CSN para vazamentos de óleo no Paraíba do Sul
O presidente do Instituto estadual do Ambiente, Luiz Firmino, disse que a unidade carboquímica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), onde ocorreu um novo vazamento de óleo, só voltará a funcionar depois que a CSN esclarecer a causa do vazamento que poluiu o Rio Paraíba do Sul, principal manancial de água do Rio e da Baixada Fluminense. A unidade foi interditada nesta quinta-feira por técnicos do Inea.
A CSN diz que desconhece a origem do vazamento. Como o estado vai deixar funcionar uma empresa que desconhece o motivo de um vazamento de óleo no principal manancial do Rio? --- disse o presidente do Inea, acrescentando que técnicos do órgão passaram a noite no interior da CSN.
Luiz Firmino, que está seguindo para Volta Redonda, informou que a água do Rio Paraíba do Sul, no trecho entre Volta Redonda e a estação Santa Cecília, onde é feita a captação de água para o Rio, está sendo monitorada permanentemente pelo Inea e pela Cedae.
Até o momento é situação, mas preocupante caso ocorra novo vazamento. Os índices de qualidade da água estão normais porque o óleo se diluiu, não chegando a por em risco o abastecimento de água ao Rio -- concluiu. fONTE: O GLOBO 07/08/2009
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