Mais de cinco mil pessoas limpam praias em Niterói
Qui, 01/Out/2009 - Cidadania Socioambiental
Trabalho não faltou para os voluntários que optaram por abrir mão de uma manhã de lazer em prol da natureza. No Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, organizado pela Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Fundação Municipal de Educação, os cerca de cinco mil participantes da ação recolheramquase três toneladas de lixo das praias e lagoas da cidade. Os números são preliminares. O evento teve apoio da Coca-Cola da Ocean Conservancy.
Na faxina pela orla niteroiense, o voluntariado se deparou com vários tipos de detritos: sandálias, sutiã, lâmpadas fluorescentes, cabo de guarda-chuva, pregadores de roupa, corrente de bicicleta, travesseiros e cinco ventiladores. Entretanto, o lixo mais comum jogados pelas areias, como nos onze anos anteriores, ainda são os canudinhos de refrigerante e guimbas de cigarro. Mas o que causou mais impacto, foi a descoberta de uma geladeira dos anos 80, submersa na Lagoa de Itaipu.
Segundo o secretário de municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, José Antonio Fernandez, o Zaff, apesar de a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) providenciar a coleta nas praias diariamente, o lixo não para de chegar. Seja ele flutuante, vindo de rios e embarcações, ou jogado nas areias pelos próprios banhistas.
Para ele, o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, tem como função principal a conscientização: “Deixando de jogar lixo nas praias, mares, rios e lagoas, ao mesmo tempo em que ajudamos na limpeza desses ambientes, podemos vislumbrar dias melhores para animais marinhos e para nós mesmos. Queremos que o evento desperte este tipo de consciência nas pessoas. Esperamos que no ano que vem a quantidade de lixo recolhida pelos voluntários seja muito menor. E isso depende de cada um de nós”, ressalta.
Já a Coordenadora Geral do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias em Niterói, Rosângela Goyos, destaca que o número de inscritos para ação ambiental superou às expectativas. “Ficamos muito felizes com o retorno dado pela população. Só podemos apreender que a consciência ecológica está aumentando. Isso já é uma vitória”, diz ela.
De acordo com Goyos, a iniciativa privada deu sua parcela de contribuição. Ela conta que a adesão da Coca-Cola foi fundamental para estruturação do evento. A empresa cedeu as camisas, lápis e sacolas usados por crianças de escolas públicas e particulares, rotarianos, cadeirantes, universitários, escoteiros, entre outros.
O tradicional evento é realizado simultaneamente em mais de 100 países todos os anos, no terceiro final de semana de setembro. É uma iniciativa sem fins lucrativos que tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre um grande problema do mundo moderno: o lixo no mar e vias fluviais.
Os dados recolhidos pelos coordenadores locais são enviados para o Centro de Conservação dos Oceanos (Ocean Conservancy) para análises estatísticas. Os resultados são enviados para a ONU, que é responsável pela IOC (Comissão Intergovernamental Oceanográfica). São esses resultados mundiais que permitem à IOC convencer os países a se tornarem signatários do “MARPOL Treaty” - Tratado Internacional de Controle de Poluição Marinha.
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Niterói
Jornal do Meio Ambiente -
VILMAR BERNA - REBIA
Trabalho não faltou para os voluntários que optaram por abrir mão de uma manhã de lazer em prol da natureza. No Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, organizado pela Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Fundação Municipal de Educação, os cerca de cinco mil participantes da ação recolheramquase três toneladas de lixo das praias e lagoas da cidade. Os números são preliminares. O evento teve apoio da Coca-Cola da Ocean Conservancy.
Na faxina pela orla niteroiense, o voluntariado se deparou com vários tipos de detritos: sandálias, sutiã, lâmpadas fluorescentes, cabo de guarda-chuva, pregadores de roupa, corrente de bicicleta, travesseiros e cinco ventiladores. Entretanto, o lixo mais comum jogados pelas areias, como nos onze anos anteriores, ainda são os canudinhos de refrigerante e guimbas de cigarro. Mas o que causou mais impacto, foi a descoberta de uma geladeira dos anos 80, submersa na Lagoa de Itaipu.
Segundo o secretário de municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, José Antonio Fernandez, o Zaff, apesar de a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) providenciar a coleta nas praias diariamente, o lixo não para de chegar. Seja ele flutuante, vindo de rios e embarcações, ou jogado nas areias pelos próprios banhistas.
Para ele, o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, tem como função principal a conscientização: “Deixando de jogar lixo nas praias, mares, rios e lagoas, ao mesmo tempo em que ajudamos na limpeza desses ambientes, podemos vislumbrar dias melhores para animais marinhos e para nós mesmos. Queremos que o evento desperte este tipo de consciência nas pessoas. Esperamos que no ano que vem a quantidade de lixo recolhida pelos voluntários seja muito menor. E isso depende de cada um de nós”, ressalta.
Já a Coordenadora Geral do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias em Niterói, Rosângela Goyos, destaca que o número de inscritos para ação ambiental superou às expectativas. “Ficamos muito felizes com o retorno dado pela população. Só podemos apreender que a consciência ecológica está aumentando. Isso já é uma vitória”, diz ela.
De acordo com Goyos, a iniciativa privada deu sua parcela de contribuição. Ela conta que a adesão da Coca-Cola foi fundamental para estruturação do evento. A empresa cedeu as camisas, lápis e sacolas usados por crianças de escolas públicas e particulares, rotarianos, cadeirantes, universitários, escoteiros, entre outros.
O tradicional evento é realizado simultaneamente em mais de 100 países todos os anos, no terceiro final de semana de setembro. É uma iniciativa sem fins lucrativos que tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre um grande problema do mundo moderno: o lixo no mar e vias fluviais.
Os dados recolhidos pelos coordenadores locais são enviados para o Centro de Conservação dos Oceanos (Ocean Conservancy) para análises estatísticas. Os resultados são enviados para a ONU, que é responsável pela IOC (Comissão Intergovernamental Oceanográfica). São esses resultados mundiais que permitem à IOC convencer os países a se tornarem signatários do “MARPOL Treaty” - Tratado Internacional de Controle de Poluição Marinha.
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Niterói
Jornal do Meio Ambiente -
VILMAR BERNA - REBIA
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASILDivulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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