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24 de junho de 2010

ECLUSAS DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ - RIO TOCANTINS


USINA DE TUCURUÍ COMPLETA 25 ANOS

A construção das Eclusas de Tucuruí surgiu da necessidade de vencer o desnível de cerca de 75 m, imposto pela construção da barragem da Usina hidrelétrica de Tucuruí e para permitir a navegação desde Belém até Marabá. Quando prontas, serão as maiores eclusas do mundo (em desnível). Naquele trecho do rio Tocantins a navegação, para grandes barcos, era impossibilitada pela existência de inúmeras corredeiras.

Visão Geral do Empreendimento

O projeto do Sistema de Transposição de Desnível de Tucuruí consiste na construção de duas eclusas, com dimensões internas de suas câmaras de 210 x 33 m, cada uma vencendo cerca de 35 m de desnível, com um canal de cerca de 5,5 km entre as duas. Sua construção visa o aproveitamento dos rios Tocantins e Araguaia, ligando o porto de Belém à região do alto Araguaia numa extensão de mais de 2.000 km.

A Eclusa 1 ou Eclusa de Montante é a eclusa que faz a interface entre o Canal Intermediário e o lago da barragem de Tucuruí, ligada a mesma barrahem aonde se encontra a Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
O Canal intermediário é formado por diques de terra e tem largura mínima de 140m e 5.500m de extensão.

A Eclusa 2 ou Eclusa de Jusante é a eclusa que faz a interface entre o Canal Intermediário e o leito do rio Tocantins.

Os estudos hidráulicos em modelos reduzidos foram realizados no Rio de Janeiro no HIDROESB, Laboratório de Hidráulica Saturnino de Brito e no INPH - Instituto Nacional de Pesquisas Hidráulicas, sob a Supervisão e Responsabilidade Técnica dos Engenheiros André Balança, Marco Siciliano, Roneí Carvalho e Jorge Rios. Alguns trabalhos técnicos importantes sobre esses estudos e sobre esse projeto foram publicados, por eles e por outros autores no ICOLD - Comitê Internacional de Grandes Barragens e ainda no CBDB - Comitê Brasileiro de Barragens. LEIA MAIS

ECLUSA 1

Comprimento Útil da Câmara 210,00 m
Largura da Câmara 33,00 m
Cota de Coroamento77,50 e 76,00 m
Cota da Soleira de Montante 51,50 m
Cota da Soleira de Jusante 32,50 m
Cota do Topo dos Difusores 31,50 m
Lâmina d'Água Mínima 6,00 m

Impressionantes fotos das obras


Eclusas de Tucuruí - Situação Atual



Veja vídeo da Eletrobras sobre o projeto de eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, construída pela Eletronorte. Este mês a usina completou 25 anos de operação



Veja notícias sobre Tucuruí em: http://bit.ly/Tucurui



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3 comentários:

  1. prof. jorge rios25 junho, 2010 00:57

    COM MUITO PRAZER E ORGULHO VEJO A ECLUSA EM ANDAMENTO UMA VEZ QUE O PROJETO, NO QUAL TRABALHEI, FOI COMPLETADO EM 1982 E SO AGORA CONSTRUIDO EM 2010 [COISAS DO BRASIL....]. FICAMOS PRATICAMENTE COM DUAS DECADAS PERDIDAS EM TODOS OS SETORES [1985 - 2005].

    E SEMPRE BOM VER ALGO QUE VC. AJUDOU A CRIAR PARA AS FUTURAS GERAÇOES EM PERFEITO FUNCIONAMENTO.

    GOSTEI DO FILME MUITO ELUCIDATIVO E DIDATICO.

    saudaçoes fluviais;

    PROF. JORGE PAES RIOS = www.profrios.kit.net

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  2. Obrigadão mestre Rios,

    Pode ter certeza que suas grandes criações e obras se eternizarão nos rios do Brasil...
    Dos Rios para nossos rios...

    Vou explorá-lo bastante, em breve no Projeto RENATURALIZAÇÃO JÁ! que lançarei breve pelo blog e que tem ótimas informações do seu livro REVITALIZAÇÃO DOS RIOS.

    Hoje ainda fizemos postagem sobre "os indicadores de enchentes" do seu novo livro, ainda no prelo...

    Parabéns mestre e obrigado pelos seu comentário no Blog.

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  3. Prof. Jarmuth,
    Parabéns pelo seu blog e sua atuação brilhante em defesa dos nossos rios. O vídeo sobre a eclusa de Tucuruí e a hidrovia Araguaia-tocantins é bastante elucidativo.
    A preservação dos nossos rios se dará com a inserção dos mesmos na vida econômica, social e ambiental do País.
    Na medida que o valor ambiental de um rio é avaliado também no aspecto econômico, inevitavelmente, o aspecto ecológico será abordado.
    Só é possível o transporte num rio com a manutenção quali-quantidade do manancial. Exige-se, para isso, políticas públicos de uso e manejo de desenvolvimento sustentável da encosta na bacia hidragráfica.
    Antevejo a perspectiva de um salto de qualidade nas políticas públicas de desenvolvimento que alie os aspectos sociais, econômicos e ecológicos necessários à conquista de melhores condições de vida.
    ATT. Osmar Pires Martins Junior
    Professor de Pós-Graduação na PUC-GO e no IPOG, M.Sc.Ecologia e Doutorando C. Ambientais

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