Uma comissão resolve pleitear a obra através dos recursos da subprefeitura. No entanto, são informados de que não há verba para saneamento básico mas que sobra para a produção de um vídeo.
O grupo resolve então fazer um vídeo sobre o saneamento básico. Mas o que ninguém esperava é que o grupo amador se envolveria tanto nessa produção que ganha até prêmio na cidade, e que a obra... bem, viraria ator coadjuvante.
Fernanda Torres | . . . Marina |
Wagner Moura | . . . Joaquim |
Camila Pitanga | . . . Silene |
Bruno Garcia | . . . Fabrício |
Tonico Pereira | . . . Antônio |
Janaina Kremer | . . . Marcela |
Lázaro Ramos | . . . Zico |
Paulo José | . . . Otaviano |
ELES ESTAVAM PREOCUPADOS COM O ESGOTO EM SEU CÓRREGO...
Roteiro: Jorge Furtado
Duração: 112 min.
Se você está querendo se divertir, essa é a melhor escolha. Jorge Furtado consegue usar a comédia como arma em uma das maiores críticas à desigualdade social, como fez com Ilha das Flores. É fácil, para ele, usar o mesmo elemento tanto em seus roteiros menos politizados, como Lisbela e o Prisioneiro e Os Normais – O Filme, quanto em produções mais críticas.
Todo filmado em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, Saneamento Básico aborda, com muito humor, a corrupção e a falta de suporte social a cidades menores deste enorme Brasil. O riacho que abastece um pequeno vilarejo está completamente poluído. Uma comissão, representando toda a população, resolve levar à prefeitura o projeto da construção de uma nova fossa. Acontece que a prefeitura não tem verba para obras, mas tem um montante de R$ 10 mil para quem apresentar um filme de ficção.
A própria comissão começa, então, a escrever um roteiro e a filmar a história de um monstro que é acordado pelas obras no córrego. Bem filme B, tudo no filme é feito por eles, a névoa, a filmagem e até a sensacional fantasia do monstro.
O casal principal, Wagner Moura e Fernanda Torres, têm uma química fantástica em cena. Moura, como sempre, desfila no papel, o que também acontece com Torres. As cenas de brigas dos dois são hilárias. No quesito discussão, Paulo José e Tonico Pereira também não ficam atrás e fazem qualquer um rolar de rir. Camila Pitanga e Bruno Garcia estão muito bem como o casal mais metido. Lúcio Mauro Filho e Zéu Britto fazem uma ponta sensacional logo no começo das filmagens do filme dentro do filme.
Destaque especial para a trilha sonora. Já que o vilarejo é de descendentes de italianos, velhas e conhecidas canções como O Sole Mio e Io Che Amo Solo Te estão ali para dar um toque todo especial.
Tecnicamente bem apresentado, é daqueles filmes que não faz uma grande diferença na vida da gente, mas que vale a pena assistir. Tanto por constatar que aqui é terra de bons atores, diretores e roteiristas, como por aquela necessidade básica que todo ser humano tem de dar umas boas gargalhadas de vez em quando. Fonte: Site Cenas de Cinema
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
Seguinte: pequeno exemplo de hoje, Rua José do Patrocínio, descida da Serra de Jacarepaguá, no Grajaú, esquina com R.Visc.Sta.Isabel, esgoto borbulhando e espalhando pela rua e daí, pelo fluxo de carros, para as adjacências. Amostragem do que se repete por toda a cidade do Rio de Janeiro, onde passa por consequência para a rede de águas fluviais, com ou sem chuvas, poluindo obviamente (fora à parte o secamento posterior nas ruas e que se transforma em partículas respiradas por todos, com doenças de várias espécies, num ciclo danoso ao ambiente em que deveríamos habitar). A pergunta é: onde estão as autoridades? Principalmente aquelas que deveriam honrar a confiança dos eleitores. De que adianta "despoluições" milionárias, se está patente que a infra-estrutura arcáica (como esta reclamação) por ser obra que não rende votos continua sendo empurrada "pela barriga" por todos... (FORA À PARTE ISSO, ESPERO QUE HAJA SERIEDADE NO TRABALHO DE VOCÊS, QUE NÃO CONHEÇO AINDA). SE ASSIM FOR, SUCESSO TOTAL. Meu nome é Augusto Gama. Tel.021-7514-9473. (augustogamabg@hotmail.com.br)
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