INSS investe R$ 56mi para melhorar eficiência de sua sede em Brasília
O Ministério da Previdência Social (MPS) investiu R$ 56 milhões na reforma do edifício-sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para incorporar tecnologias de eficiência energética, captação e reuso de água da chuva e sistemas integrados de gerenciamento hidráulico, elétrico e de automação, informou o Ministério da Previdência Social.
A nova sede agora conta com aquecimento solar para 18 chuveiros e para a cozinha do restaurante, com um sistema de de filtro de frequência, que equilibra o consumo de energia, evitando a oscilação e a sobrecarga da rede, o que resulta em uma diminuição no consumo de energia e no aumento da vida útil dos equipamentos.
Além disso, o edifício também capta e trata águas pluviais, que é utilizada nas caixas de descarga e nas torneiras de limpeza e do jardim.
Parte do imóvel havia sido destruído por um incêndio em 2005. Desde então, houve a necessidade do ministério realizar uma licitação para a escolha de uma empresa que monitorasse os impactos causados pelo acidente e depois outra licitação para a definição da empresa que realizaria a reforma.
O ministério explicou que a empresa de engenharia que vencesse a primeira licitação não poderia concorrer à segunda, houve uma falta de empresas interessadas, de modo que três licitações foram necessárias para a execução da obra.
Esse fato atrasou o início do processo da reestruturação do prédio, mas, em contrapartida, as obras aconteceram de forma rápida que o estimado, em apenas 15 meses, sendo que o prazo estimado era de dois anos.
Na inauguração do edifício, no final de março, Valdir Simão, presidente do INSS ressaltou que, desde o incêndio de 2005, os servidores aguardavam o retorno de suas atividades no edifício-sede.
"Não é um prédio de luxo, mas altamente funcional e que irá proporcionar à administração central e aos servidores condições de trabalho condizentes com a missão de coordenar esta grande estrutura, que é Previdência Social”, enfatizou Simão.
A reforma abrangeu todo o imóvel, que possui 20 mil metros quadrados e 12 andares, que passou a contar com um auditório, restaurante, biblioteca e um centro de convivência para os servidores. Fonte: Revista Sustentabilidade
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