Ambientalistas reunidos no encontro de Barra Mansa
Um dos representantes da Oscip, Eduardo Wernech, fez um breve pronunciamento informando sobre os objetivos do encontro e apresentou os representantes das entidades. Estiveram presentes o ex-superintendente do Ibama e atual Coordenador Regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), Rogério Rocco; o fundador da Rebia e ganhador do Prêmio Global 500 da ONU para o Meio Ambiente, Vilmar Berna; o comandante Geral do Batalhão Florestal coronel Mário Márcio Pereira Fernandes; o comandante do Posto da Polícia Florestal de Angra dos Reis, tenente Ronaldo Arthur Sabino Figueiredo; a Coordenadora da Educa Mata Atlântica, Rita Sousa; o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barra Mansa, Arthur Haasis; Paulo Cesar Nogueira da SMA de Barra Mansa e representantes das ONG’s Colibri, Crescente Fértil e Nosso Vale Nossa Vida.
Rogério Rocco disse que o encontro é importante para aproximar os órgãos públicos das organizações da sociedade civil e divulgar a atuação do Batalhão da Polícia Militar Florestal. “Aqui é um caso típico de uma propriedade particular que incorporou a missão de conservação ambiental por iniciativa particular, com o proprietário e uma organização não governamental no caminho da conservação. Na verdade, é uma iniciativa que traz o chamamento do poder público para incorporar em suas agendas, somar e valorizar essa iniciativa. Com certeza, projetos como esses podem ser desenvolvidos em todo o território nacional”, ressalta.
O coronel Fernandes apresentou o que já tem feito na defesa ambiental na Região do Médio Paraíba, e mostrou às ONG’s os recursos e pessoal disponível para o enfrentamento das denúncias ambientais, que espera passar a receber de parte das ONG’s que atuam na região. “Já tivemos uma reunião com as ONG’s que atuam no estado do Rio de Janeiro na defesa dos animais, e agora, nos reuniremos com as ONG’s ambientalistas que atuam na Região do Médio Paraíba. Nossa próxima reunião, será a vez das ONG’s ambientalistas que atuam na região do Norte-Noroeste Fluminense. É a nossa forma de dizer aos ambientalistas que reconhecemos a importância do trabalho que realizam, e que temos consciência de que estamos numa guerra sem quartel, onde de um lado se alinham os que defendem o meio ambiente e, do outro, os que querem destruí-lo”, comenta, lembrando ainda que o Batalhão Florestal tem agido sempre em função das leis e no cumprimento do seu dever. “Continuaremos assim, tendo o nosso trabalho reconhecido pela sociedade fluminense. Em alguns meses foram 74 ocorrências, apreensão de 123 armas, caça predatória, baloeiros, palmiteiros, construções às margens de rios e lagos entre outros crimes ambientais que estamos sempre em alerta e conclamamos a população a nos informar sobre crimes ambientais”, enfatiza, informando que em Angra dos Reis o telefone para contato é (24) 33655265, em Valença é (24) 2453-5251.
Segundo Vimar, em vez dos ambientalistas terem que fazer praticamente sozinhos o enfrentamento contra desmatadores, caçadores, empresas poluidoras, e outros agressores do meio ambiente, correndo risco de morte, como acabou ocorrendo com o ambientalista Álvaro, da ONG Serena, assassinado por sua defesa intransigente dos manguezais em Angra dos Reis, contamos cada vez mais com a ajuda forte do Batalhão Florestal. “Que justiça seja feita, sempre esteve do lado dos ambientalistas, e agora estará ainda mais", diz o fundador da Rebia.
A Coordenadora da Educa Mata Atlântica, Rita Sousa, disse que o encontro foi um marco entre o relacionamento das ONG’s com o poder público. “Hoje, percebi que todos estão falando a mesma língua em prol da preservação ambiental. A educação ambiental tem que se revestir de menos teoria e mais atitudes práticas, só assim conseguiremos o objetivo principal que é a preservação ambiental como um todo”, analisa.
O presidente da Oscip Piratingaúna, Eduardo Werneck, disse que o Centro de Estudos Ambientais (CEA) e a Rebia, em parceria com a ONG Educa Mata Atlântica, iniciou a preparação para que o local se transforme em RPPN, além de instalar viveiro para produção de mudas nativas. Faz parte do projeto também a parceria com o UBM, em que diversos estudantes do Curso de Biologia vem desenvolvendo o trabalho de mapeamento de Fauna e Flora do local. O local, futuramente abrigará curso de arborismo para coleta de sementes, curso de viverista e plantadores de espécies da mata Atlântica, no local já temos sementeiras e viveiro, visando a produção de até 100 mil mudas ano, trabalho agilizado por biólogos, estagiários e voluntários, com o apoio técnico e supervisão da Educa Mata Atlântica.
“Em breve, estaremos desenvolvendo o trabalho a todo o vapor e com certeza a nossa parte nos estamos fazendo, principalmente com o apoio e ajuda de vários setores da sociedade civil, como todos perceberam, aqui estão pessoas do mais alto nível que abraçaram a causa ambiental com seriedade e muita preocupação pelo que está ocorrendo hoje em nosso planeta”, conclui Werneck. (Fonte: Portal do Meio Ambiente - Vilmar Berna)
quem defende as águas do Brasil!
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!
BARRA MANSA (RJ)
Foi realizado no dia 22, no Centro de Estudos Ambientais Júlio Branco, Estrada Barra Mansa x Bananal no bairro Km 4, promovido pela Associação Ecológica Piratingaúna (Oscip), Rede Brasileira de Informação Ambiental (Rebia), e Educa Mata Atlântica, um encontro de ambientalistas. O evento, que ocorreu justamente no Dia Mundial da Biodiversidade, contou com a presença de autoridades ligadas ao meio ambiente, estudantes e professores de biologia do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).
Foi realizado no dia 22, no Centro de Estudos Ambientais Júlio Branco, Estrada Barra Mansa x Bananal no bairro Km 4, promovido pela Associação Ecológica Piratingaúna (Oscip), Rede Brasileira de Informação Ambiental (Rebia), e Educa Mata Atlântica, um encontro de ambientalistas. O evento, que ocorreu justamente no Dia Mundial da Biodiversidade, contou com a presença de autoridades ligadas ao meio ambiente, estudantes e professores de biologia do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).
Um dos representantes da Oscip, Eduardo Wernech, fez um breve pronunciamento informando sobre os objetivos do encontro e apresentou os representantes das entidades. Estiveram presentes o ex-superintendente do Ibama e atual Coordenador Regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), Rogério Rocco; o fundador da Rebia e ganhador do Prêmio Global 500 da ONU para o Meio Ambiente, Vilmar Berna; o comandante Geral do Batalhão Florestal coronel Mário Márcio Pereira Fernandes; o comandante do Posto da Polícia Florestal de Angra dos Reis, tenente Ronaldo Arthur Sabino Figueiredo; a Coordenadora da Educa Mata Atlântica, Rita Sousa; o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barra Mansa, Arthur Haasis; Paulo Cesar Nogueira da SMA de Barra Mansa e representantes das ONG’s Colibri, Crescente Fértil e Nosso Vale Nossa Vida.
Rogério Rocco disse que o encontro é importante para aproximar os órgãos públicos das organizações da sociedade civil e divulgar a atuação do Batalhão da Polícia Militar Florestal. “Aqui é um caso típico de uma propriedade particular que incorporou a missão de conservação ambiental por iniciativa particular, com o proprietário e uma organização não governamental no caminho da conservação. Na verdade, é uma iniciativa que traz o chamamento do poder público para incorporar em suas agendas, somar e valorizar essa iniciativa. Com certeza, projetos como esses podem ser desenvolvidos em todo o território nacional”, ressalta.
O coronel Fernandes apresentou o que já tem feito na defesa ambiental na Região do Médio Paraíba, e mostrou às ONG’s os recursos e pessoal disponível para o enfrentamento das denúncias ambientais, que espera passar a receber de parte das ONG’s que atuam na região. “Já tivemos uma reunião com as ONG’s que atuam no estado do Rio de Janeiro na defesa dos animais, e agora, nos reuniremos com as ONG’s ambientalistas que atuam na Região do Médio Paraíba. Nossa próxima reunião, será a vez das ONG’s ambientalistas que atuam na região do Norte-Noroeste Fluminense. É a nossa forma de dizer aos ambientalistas que reconhecemos a importância do trabalho que realizam, e que temos consciência de que estamos numa guerra sem quartel, onde de um lado se alinham os que defendem o meio ambiente e, do outro, os que querem destruí-lo”, comenta, lembrando ainda que o Batalhão Florestal tem agido sempre em função das leis e no cumprimento do seu dever. “Continuaremos assim, tendo o nosso trabalho reconhecido pela sociedade fluminense. Em alguns meses foram 74 ocorrências, apreensão de 123 armas, caça predatória, baloeiros, palmiteiros, construções às margens de rios e lagos entre outros crimes ambientais que estamos sempre em alerta e conclamamos a população a nos informar sobre crimes ambientais”, enfatiza, informando que em Angra dos Reis o telefone para contato é (24) 33655265, em Valença é (24) 2453-5251.
Segundo Vimar, em vez dos ambientalistas terem que fazer praticamente sozinhos o enfrentamento contra desmatadores, caçadores, empresas poluidoras, e outros agressores do meio ambiente, correndo risco de morte, como acabou ocorrendo com o ambientalista Álvaro, da ONG Serena, assassinado por sua defesa intransigente dos manguezais em Angra dos Reis, contamos cada vez mais com a ajuda forte do Batalhão Florestal. “Que justiça seja feita, sempre esteve do lado dos ambientalistas, e agora estará ainda mais", diz o fundador da Rebia.
A Coordenadora da Educa Mata Atlântica, Rita Sousa, disse que o encontro foi um marco entre o relacionamento das ONG’s com o poder público. “Hoje, percebi que todos estão falando a mesma língua em prol da preservação ambiental. A educação ambiental tem que se revestir de menos teoria e mais atitudes práticas, só assim conseguiremos o objetivo principal que é a preservação ambiental como um todo”, analisa.
O presidente da Oscip Piratingaúna, Eduardo Werneck, disse que o Centro de Estudos Ambientais (CEA) e a Rebia, em parceria com a ONG Educa Mata Atlântica, iniciou a preparação para que o local se transforme em RPPN, além de instalar viveiro para produção de mudas nativas. Faz parte do projeto também a parceria com o UBM, em que diversos estudantes do Curso de Biologia vem desenvolvendo o trabalho de mapeamento de Fauna e Flora do local. O local, futuramente abrigará curso de arborismo para coleta de sementes, curso de viverista e plantadores de espécies da mata Atlântica, no local já temos sementeiras e viveiro, visando a produção de até 100 mil mudas ano, trabalho agilizado por biólogos, estagiários e voluntários, com o apoio técnico e supervisão da Educa Mata Atlântica.
“Em breve, estaremos desenvolvendo o trabalho a todo o vapor e com certeza a nossa parte nos estamos fazendo, principalmente com o apoio e ajuda de vários setores da sociedade civil, como todos perceberam, aqui estão pessoas do mais alto nível que abraçaram a causa ambiental com seriedade e muita preocupação pelo que está ocorrendo hoje em nosso planeta”, conclui Werneck. (Fonte: Portal do Meio Ambiente - Vilmar Berna)
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